Jesus é a única esperança para os nossos conflitos

O melhor caminho para a resolução de conflitos

Jesus é a única esperança para os nossos conflitos

Você é capaz de imitar a maneira como Deus nos trata?

O melhor caminho para lidarmos com a resolução de conflitos é esse: imitar a maneira que Deus nos trata. “O Senhor é misericordioso e assaz benigno” Sl 103.8…então, lemos “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” Lc 6.36

“O verdadeiro pacificador é guiado, motivado e habilitado por sua identidade em Cristo. Essa identidade é baseada sobre a fé na promessa mais incrível que já ouvimos: Deus nos perdoou de todos os nossos pecados e fez as pazes conosco pela morte e ressurreição do seu Filho (Rm 6.23; 1Pe 3.18). Ele nos deu a liberdade e o poder para virarmos as costas para o pecado e para o conflito, de sermos conformados à imagem de Cristo (Ef 1.18-20; Rm 8.28, 29), e de sermos os seus embaixadores de reconciliação (2Co 5.16-20).”[i]

Mas, quem são os pacificadores? Ken Sande define que “os pacificadores são pessoas que inspiram graça. Eles recorrem, continuamente, à bondade e ao poder de Jesus Cristo, e então trazem seu amor, misericórdia, perdão, força e sabedoria aos conflitos da vida diária. Deus se alegra em inspirar a sua graça por meio dos pacificadores, e usa-os para dissipar a ira, aprimorar o entendimento, promover justiça, e encorajar o arrependimento e a reconciliação.”[ii]

Glorificar a Deus

Como mulheres cristãs, quando queremos resolver um conflito, devemos compreender que estes podem ser uma oportunidade de chamar a atenção para a presença e o poder de Deus. A nossa maior vocação é glorificar a Deus. Quando estamos em meio ao conflito temos a oportunidade de dar testemunho das coisas que Jesus tem feito por nós, e de refletir o amor e a bondade de Cristo no modo como tratamos aqueles que nos têm ofendido. (1Pe 2.12)

Servir ao próximo

O conflito também nos dá a oportunidade de servir ao próximo; é também uma das ferramentas que Deus pode usar para nos fazer mais semelhantes ao Seu Filho (Rm 8.28, 29), pois nos proporcionam grande oportunidade de fortalecer e refinar nosso caráter, ao nos lembrar das nossas fraquezas e ao nos dar oportunidade de praticar o amor e o perdão em meio à provocação e frustração.

Atitudes de um pacificador

É necessário que na resolução dos conflitos, tenhamos algumas atitudes no nosso coração, tais como:

  1. Humildade – ser modesto no pensar. À medida que você se humilha e não procura seus próprios interesses, Deus será glorificado
  2. Mansidão – força sob controle; é o fruto do Espírito (Gl 5.23). Aceitamos a sua maneira de lidar conosco como sendo boa, portanto, não disputamos nem resistimos. Em vez de fingir que não há conflito ou de falar dos outros “pelas costas”, vamos ajudar a solucionar a questão, de maneira bíblica. Confio inteiramente em Deus e não na minha própria força; é o oposto da autoafirmação; a confiança é na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. E o espírito tranquilo remete a ideia de ser pacificadora; Então, ele expõe meu coração, me leva ao meu limite muitas vezes, para buscar ajuda nele
  3. Paciência – manifestação de tolerância sob provocação ou tensãoAssim como a mansidão, paciência também é um “gominho” do fruto do Espírito (1Co 13.4)
  4. Tolerância – ter autocontrole (domínio próprio) e dar apoio ao outro.

É preciso dar passos em direção à pacificação com objetivo de edificar, e não destruir; estar pronto para ouvir; restaurar com comunicação sábia; ministrar com o evangelho.

Entretanto, em vez de culpar os outros por um conflito, devemos confiar na misericórdia de Deus e assumir a responsabilidade pela nossa parte no conflito, confessando nossos pecados àqueles a quem prejudicamos, pedindo que Deus nos ajude a modificar quaisquer atitudes e hábitos que resultam em conflito, procurando corrigir qualquer mal que causamos. Assim, cumprimos Mt 7.3-5 “tirando, primeiramente, a trave do nosso olho”

Jesus é a única esperança

Deus nunca revela nossos corações para nos desencorajar. Ele nos convence do pecado, mas também enviou Jesus, e por essa causa, nós temos todas as coisas que precisamos para uma vida de piedade.

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.” 2 Pedro 1.3

Temos o próprio Jesus e o Espírito Santo de Deus.

O verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade – João 1.1

Jesus é o VERBO, a PALAVRA que veio para nos libertar do poder do pecado. Jesus é a única esperança para as nossas palavras e conflitos. Somente o evangelho pode mudar o modo como entendemos e resolvemos nossos problemas de relacionamento.

Se o amor de Deus foi suficiente para a nossa maior necessidade, a salvação eterna, com certeza é suficiente para nossas necessidades menores, as adversidades e conflitos relacionais que enfrentamos na vida.

Deus ama a paz, e ele mesmo é frequentemente mencionado, em sua Palavra, como “o Deus da paz” (Rm 15.33; 2Co 13.11; Fp 4.9; Hb 13.20). A paz é uma das grandes bênçãos que Deus dá aos que o seguem (Sl 29.11; Gl 6.16)

Relacionamentos de paz

Ser pacificadora não é uma opção para nós, cristãs. É o desejo de Deus que busquemos, diligentemente e continuamente, manter relacionamentos de paz, em sua dependência, e assim, desfrutaremos da paz que ele dá aos que o obedecem.

“Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” Tiago 3.18

“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz” Números 6.24-26

 

[i]Ken Sande e Tom Raabe. Os Conflitos no lar e as escolhas do pacificador – um guia para lidar com as crises na família. SP: NUTRA Publicações, 2011. p.168

[ii]Ken Sande. O Pacificador – como solucionar conflitos. RJ, CPAD, 2011. p.7

Por: Luciana Sborowski. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Renata Gandolfo.