Um blog do Ministério Fiel
Conferência Fiel Pastores e Líderes 2022 – 1º Dia
Começando no dia de hoje, houve palestras de Thiago Guerra, Sillas Campos e Burke Parsons
Começou hoje a 38ª Conferência Fiel Pastores e Líderes 2022!
Este ano o tema será Sacerdócio Real – o povo que adora. Os assuntos tratados pelos preletores vão girar em torno do culto e da adoração, também serão abordadas questões de contextualização do culto e da mensagem do Evangelho, música e canto congregacional e os meios de graça na liturgia do culto. Teremos palestras com Burk Parsons (Ministério Ligonier), Matt Merker (Getty Music), Matthias Lohman (Evangelium21) e diversos pastores brasileiros conhecidos por proclamarem a sã doutrina, como Jonas Madureira, Heber Campos Jr, Tiago Santos, Silas Campos, Maurício Andrade e Leonardo Sahium.
Palestra Pré-conferência – O culto contemporâneo e a contextualização, por Thiago Guerra.
Começando a expor 1 Coríntios 9.19-24, Thiago Guerra nos alertou sobre o verdadeiro significado deste texto que nos ajuda a compreender adequadamente o que é uma contextualização verdadeira do Evangelho. Fomos motivados a contextualizar Evangelho e culto, mas com os devidos cuidados e limites. Certamente, é aceitável fazermos mudanças para tornar o Evangelho e a Palavra de Deus mais claros, no entanto, jamais devemos mudar a Mensagem. Contextualização não tem a ver com deixar as pessoas confortáveis, tem a ver com clareza.
Thiago Guerra alertou sobre os perigos da contextualização mal compreendida, um deles é o de caminharmos em direção ao liberalismo teológico, retirando todas as virtudes implícitas na vida cristã e deixando de lado a piedade e a santidade encorajadas nas Escrituras.
Thiago conclui nos encorajando a sermos intencionais na contextualização, tendo sempre o Evangelho como moldura de toda contextualização, e a seguirmos pregando a Cristo enquanto contextualizamos.
Palestra #01 – Um convite à Adoração: Um culto vivo para o Deus vivo, por Sillas Campos.
Abrindo nossa conferência na primeira noite, o Pr Sillas Campos nos trouxe uma mensagem vibrante sobre cultuarmos com emoção e entusiasmo adequados à realidade da nossa nova vida em Cristo. Sua mensagem foi uma exposição do Salmo 100. Ele nos relembrou por meio desse salmo algumas verdades a respeito do caráter do culto, verdades que nos levam a crer na importância do culto como um momento de alegria. Confira a citação abaixo:
A realidade da santidade de Deus é muito séria, e nossa pecaminosidade é muito grande, por isso cabe sim no culto a confissão e a contrição. Mas, após estes momentos de tristeza no culto, deveríamos romper nosso choro com muita alegria e até mesmo com gritos de exaltação a Deus por sermos aceitos por ele em Cristo Jesus, recebendo imerecidamente tão grande salvação.
Fomos conscientizados a repensar a presença e demonstração de alegria em nossos cultos, sabendo que essa alegria deve estar sempre baseada em nossa salvação e em nossa gratidão diante das muitas bênçãos do Senhor.
Palestra #02 – Um Reino de Sacerdotes, por Burke Parsons.
Nesta noite, tivemos a alegria de ouvir a ministração de um dos líderes do Ministério Ligonier, o pr. Burke Parsons. O tema da palestra foi o sacerdócio real de todos os salvos por Cristo. Pr. Parsons nos lembrou de como os sacerdotes no Antigo Testamento eram importantes para Deus e para o povo e do grande amor de Deus em nos privilegiar com essa alta posição espiritual. Outro tópico abordado foi o de que Deus considera seu povo, a Igreja, como uma nação santa, raça eleita, povo divinamente escolhido, composto de sacerdotes reais. Confira a citação abaixo:
O texto de Pedro (1Pe 2.9-10) tem sido um desafio para a interpretação bíblica não somente pela dificuldade de compreensão da relação entre Antigo e Novo Testamento, mas também, e talvez principalmente, por nos acharmos muito pecadores, indignos de receber tal honra da parte do Senhor. Todavia, temos que entender que isso se dá única e exclusivamente pela graça de Deus. Confira a citação abaixo:
Um dos grandes problemas da história da Igreja são pessoas que são colocadas por Deus em altas posições, mas não entendem que isso ocorre somente pela graça, e acabam não cultivando a humildade. Dessa forma, esses homens acabam quase sempre indo à ruína em suas vidas e ministérios. Não importa seu cargo, sua posição, seus títulos acadêmicos e ministeriais — no reino de Deus, a realeza é de serviço, e todos somos servos do Senhor e igualmente importantes para Deus.