A incomum virtude da humildade (sermão completo)

Se agradando na infinita superioridade de Cristo

Transcrição do sermão

Antes de tentar definir o que quero dizer com a incomum virtude da humildade, deixe-me dar três esclarecimentos que delimitam e direcionam meu esforço.

Esclarecimento 1: Apenas a humildade incomum é virtuosa

Primeiramente, quero estar na mesma direção que o presidente Rigney estabeleceu em 19 de janeiro quando ele iniciou essa série de mensagens. Durante sua palestra, ele nos explicou o que ele queria dizer com “as virtudes incomuns”.

Em primeiro lugar, ele definiu virtude como os exercícios e as inclinações habituais do coração para as coisas boas. Ele disse que a virtude consiste na beleza desses exercícios do coração e das ações que fluem dele. Então, ele descreveu o que queria dizer com virtudes incomuns. Primeiro, e menos importante, ele disse que essas virtudes são incomuns porque são escassas tanto em nossa cultura quanto na igreja. Mas, principalmente, e mais importante, o que ele quis dizer é que as virtudes incomuns são aqueles exercícios habituais do coração enraizados naquilo que nos torna cristãos. Em outras palavras, as virtudes incomuns fluem de nossa união com Jesus Cristo por meio da obra do Espírito Santo. 

Portanto, por definição, nenhum incrédulo exerce qualquer virtude incomum. Eles exercem virtudes comuns, que possuem semelhanças externas com as virtudes incomuns, mas são radicalmente diferentes porque não têm raizes na relação da pessoa com Cristo. Eles são como uma casca da virtude, com a alma da virtudade removida. 

VIRTUDE COMUM

A maioria de nós aprendeu a distinguir a graça comum de Deus da sua graça “especial” ou “salvadora”. A graça comum de Deus capacita os incrédulos a realizar virtudes comuns. Às vezes, o Novo Testamento chama essas virtudes comuns de “boas” — isto é, boas em relação aos benefícios temporais e horizontais que elas pretendem alcançar.

Por exemplo, em 1 Pedro 2.14 diz que o imperador enviou governadores “tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem”. Bem, “bom” na mente do imperador pagão não é o que entendemos  por virtudes incomuns, as quais são verdadeiramente boas em todos os sentidos. A Bíblia é muito radical em dizer, por exemplo, que “tudo o que não provém da fé é pecado” (Rm 14.23).

Em outras palavras, embora do ponto de vista humano existam virtudes comuns, do ponto de vista último do que é verdadeiramente virtuoso aos olhos de Deus, todas as virtudes comuns são pecados. Elas não fluem da união com Cristo pela fé por meio do Espírito Santo. Elas não são feitas na confiança em Cristo. A palavra de Cristo não é o guia delas. E elas não foram feitas para a glória dele. Elas são pecados.

“PECADO BOM”

Portanto, em todo o nosso pensamento ético e em todas as nossas avaliações morais da cultura e da vida diária neste mundo, devemos ter uma categoria para “pecado bom” ou “bem pecaminoso”.

Se você pensar com cuidado e biblicamente, isso não é conversa fiada. É uma coisa “boa” que meu vizinho mulçumano não queime minha casa. Sou grato por esse “bem”. Mas um mulçumano não faz nada por confiança em Jesus Cristo e em sua obra, nem um mulçumano é guiado por sua Palavra, agindo para sua glória. E então, Paulo diz que isso é pecado. Isso traz um bem temporal, mas desonra a pessoa mais gloriosa na existência – Jesus Cristo. 

Então, de acordo com a direção do presidente Rigney, eu estou enfatizando meu foco na incomum virtude da humildade, não na comum virtude da humildade. Estou buscando definir a humildade de uma forma distintamente cristã – ou seja, em relação a Jesus. Esse é o meu primeiro esclarecimento. 

ESCLARECIMENTO 2: A humildade floresce quando não nos fixamos nela.

Aqui está o meu segundo esclarecimento. Em um artigo para o Christianity Today em 2008, Tim Keller disse: “A humildade é tão tímida. Se você começar a falar sobre, ela vai embora”. Se você enxergasse isso de forma literal, significaria que é impossível falar humildemente sobre humildade. Eu não acho que isso seja verdade, e não acho que Tim Keller pense que isso é verdade. Jesus, Paulo, Pedro e Tiago – de fato, praticamente todos os escritores bíblicos – falaram sobre humildade de uma forma ou de outra, e não gostaríamos de imputar a eles arrogância em seu esforço para nos dizer coisas verdadeiras sobre humildade. 

Em vez disso, o que acho que Tim Keller está tentando comunicar é: a humildade cristã floresce na alma humana quando estamos diante de uma janela que olha para o Himalaia da grandeza de Cristo. E a humildade cristã desaparece quando fechamos a janela e ficamos frente a um espelho, tentando ver a autenticidade de nossa humildade. Ela floresce quando estamos olhando para longe dela, para Cristo, e se esconde quando estamos olhando diretamente para ela. 

Em suma, meu objetivo não é, principalmente, concentrar sua atenção, de maneira espelhada, em sua humildade, mas fornecer a você uma compreensão de humildade que o conduzirá às janelas da Palavra de Deus, a qual revela a grandeza de Cristo. Esse é o meu segundo esclarecimento.

ESCLARECIMENTO 3: O contexto determina o significado. 

Aqui está meu terceiro esclarecimento. Palavras são coisas tolas. Elas não comunicam nada claro ou distinto até que sejam usadas em um contexto.  Quando eu digo: “… até que sejam usadas”, estou implicando um usuário. Portanto, quando me preparo para falar de humildade, tenho que primeiro perguntar: “Quem é o usuário das palavras sobre humildade e qual é o contexto?”. Porque não há um significado claro e distinto da palavra humildade – ou em qualquer palavra sobre humildade – além do usuário e do contexto.

Por exemplo, os falsos profetas em Colossos usam a típica palavra grega para humildade no novo testamento, ταπείνωσις (tapeinosis), para promover o ascetismo e o rigor do corpo. Portanto, Paulo diz em Colossenses 2.18: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade [tapeinophrosunē] e culto dos anjos” (destaque do autor). Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Não seja tapenophrosunē – não seja humilde – de acordo com esse uso da palavra!”.

Então, em Colossenses 3.12, Paulo diz: “Visto que Deus os escolheu para ser seu povo santo e amado, revistam-se de compaixão, bondade, tapeinophrosunē [humildade], mansidão e paciência” (destaque do autor). Agora, Paulo está dizendo: “Seja humilde de acordo com este uso da palavra – de acordo com meu uso da palavra, em meu contexto de definição”. Assim, antes que eu possa fazer uma palestra sobre a virtude incomum da humildade, devo perguntar: “De acordo com o uso de quem?”. 

Ademais, como uma parte importante, aqui está outro esclarecimento sobre as palavras. Quando estou tentando entender o uso de alguém de uma palavra em um contexto – e vou falar sobre o contexto em alguns instantes – não me importo, em última análise, com a palavra. Eu me importo, em último caso, com a realidade na qual o usuário da palavra está tentando se comunicar pela maneira como ele usa suas palavras. As palavras não são apenas coisas tolas, mas são coisas penúltimas, não coisas finais. Elas são sinais. Apontam para si mesmas e para as realidades.

O que queremos saber quando tentamos entender as palavras, são as realidades para as quais elas estão apontando. Minha esposa é nomeada com uma palavra: Noël. Eu me importo muito pouco com a palavra Noël. Eu me importo, em última análise, com a realidade, a pessoa para a qual a palavra está apontando — minha esposa. Eu me importo muito pouco com a palavra amor, mas, em última análise, me importo com a realidade.

Agora, a última coisa que tenho que perguntar é: “Em que contexto?”. Meu objetivo nesta palestra é comunicar a você minha compreensão da realidade da incomum virtude da humildade, conforme comunicada por Deus por meio de escritores inspirados, pela maneira como eles usam as palavras em vários contextos bíblicos. Vou recomendar a você uma definição ou descrição composta da virtude incomum da humildade.  Acredito que seja um retrato fiel da realidade da humildade de acordo com o uso inspirado de palavras em vários contextos.

Isso é arriscado, porque estou me baseando em dezenas de passagens das Escrituras para essa definição composta, e só posso levá-lo a algumas dessas passagens. Portanto, convido você a testar esta definição sempre que ler todos os outros textos relacionados à humildade.  Ao ler, pergunte: “Essa definição é a essência da humildade e o que a torna distintamente cristã? O que a torna incomum?”.

Definindo “humildade”

Deixe-me lhe dar minha definição ou descrição dessa realidade, então, vou levá-lo a alguns textos bíblicos. A virtude incomum da humildade é a disposição do coração para se contentar com a infinita superioridade de Cristo sobre nós mesmos em todos os sentidos. E porque ainda temos, neste mundo, uma natureza pecaminosa e caída, essa humildade também inclui o reflexo do descontentamento em relação a todos os resquícios de nossa antiga preferência pela auto-exaltação, com todas as suas insidiosas manifestações.

A virtude incomum da humildade é a disposição do coração para se contentar com a infinita superioridade de Cristo sobre nós mesmos em todos os sentidos.

Observe com cuidado: eu não estou definindo humildade principalmente nos termos de nossa resposta à nossa natureza auto-exaltante e pecaminosa. Estou definindo humildade principalmente nos termos de nossa resposta à superioridade de Cristo sobre nós em todos os sentidos. A maneira como respondemos ao nosso amor pecaminoso pela auto-exaltação é um reflexo do nosso despertar para a beleza da superioridade de Cristo – ou isso não é cristão. Quanto maior o nosso prazer na superioridade de Cristo sobre nós, mais triste é a nossa consciência de que em nós permanece o feio desejo de auto-exaltação.

E a razão pela qual isso é importante de ser enfatizado é que um dia seremos completamente libertos de todos os resquícios do amor da auto-exaltação. Finalmente seremos purificados para não pecarmos mais! E naquele dia, quando não houver nenhum pecado para nos arrependermos – para nos humilhar – ainda seremos humildes.

Pois, nossa humildade não consiste, essencialmente, em quebrantamento de coração ao invés de preferir a auto-exaltação , mas sim em estar satisfeito porque Cristo é infinitamente superior a nós em todos os sentidos. E esse prazer em sua superioridade durará para sempre.

RAÍZES E FRUTOS

Observe também que não estou localizando a virtude incomum da humildade nas raízes ou nos frutos da humildade. As raízes da humildade são (1) a infinita superioridade de Cristo e (2) a percepção espiritual dessa superioridade pelos olhos do coração.

E os frutos  da humildade são o transbordar infinito de atitudes, palavras e ações que vêm de estarmos contentes por Cristo ser superior a nós em todos os sentidos. Por exemplo, Paulo diz em Filipenses 2.3: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. Ele não equipara a humildade com o seu fruto. O fruto é enxergar os outros dignos de seu serviço humilde, sacrificial e abnegado.

Então, entre as raízes e os frutos da humildade, estou dizendo que a incomum virtude da humildade é a disposição do coração de se agradar com a infinita superioridade de Cristo sobre nós mesmos em todos os sentidos. É a alegria do coração de que Jesus é infinitamente maior do que nós em todos os sentidos, misturada nesta vida com o gemido de que a exaltação própria ainda compete por nossas afeições. Por agora, nesta vida, a incomum virtude da humildade será sempre uma alegria que geme, e um gemido de alegria.

Humildade nas Escrituras

Agora, veremos algumas passagens das Escrituras para confirmar se essa descrição de humildade representa a mente de Deus nelas. 

Isaías 2: Alegria na Exaltação de Deus

Começaremos com o profeta Isaías, no segundo capítulo. Sei que essa passagem não é diretamente sobre Jesus Cristo. Mas vou argumentar que o que o profeta diz aqui sobre Deus, orgulho e humildade são transferidos intencionalmente para o Senhor dos senhores, Jesus Cristo, no Novo Testamento. Vamos começar em Isaías 2.8, com a acusação de Judá.

 

Também está cheia a sua terra de ídolos;

adoram a obra das suas mãos,

aquilo que os seus próprios dedos fizeram.

Com isso, a gente se abate,

e o homem se avilta;

portanto, não lhes perdoarás.

Vai, entra nas rochas e esconde-te no pó,

ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade.

Os olhos altivos dos homens serão abatidos,

e a sua altivez será humilhada;

só o Senhor será exaltado naquele dia.

Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo

e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido;

contra todos os cedros do Líbano, altos, mui elevados;

e contra todos os carvalhos de Basã;

contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados;

contra toda torre alta e contra toda muralha firme;

contra todos os navios de Társis e contra tudo o que é belo à vista.

A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada;

só o Senhor será exaltado naquele dia.

Os ídolos serão de todo destruídos.

Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra,

ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade,

quando ele se levantar para espantar a terra.

Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata

e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem,

e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas,

ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade,

quando ele se levantar para espantar a terra.

Afastai-vos, pois, do homem cujo fôlego está no seu nariz.

Pois em que é ele estimado? (Is 2.8-22).

 

Eu tiro duas inferências dessas palavras. Primeira: o propósito de Deus no mundo é que seu esplendor e sua majestade sejam exaltados como superiores sobre todo poder, toda beleza, manufatura e artes humanas, e sobre tudo que o homem fez como meio de sua própria exaltação. Três vezes Isaías se refere ao avanço de Deus, “a glória de sua majestade” (Is 2.10, 19, 21). Duas vezes ele diz: “só o Senhor será exaltado naquele dia” (Is 2.11, 18). Este é propósito de Deus na criação e na história: ver que o esplendor de sua majestade é exaltado acima de tudo e de todos.

A segunda inferência é o efeito desse propósito, a saber, como Isaías diz duas vezes: “Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada” (Is 2.11, 17). E podemos ouvir em Isaías 2.22 o clamor para que esse não seja o fim da história. O objetivo final não é a punição do orgulho, mas um retorno à humildade: “Pare de considerar o homem em cujas narinas há respiração, pois, de que ele vale?”. Em outras palavras: “Pare com a insanidade de ficar tão satisfeito com o que seus dedos podem fazer e fique satisfeito com o esplendor e a majestade de seu Deus. O Senhor somente será exaltado. Todo o resto está vindo abaixo”. 

Então Isaías escreve: “Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada” (Is 2.11, 17), essencialmente ele está dizendo: “Arrependa-se. Afaste-se do seu caso de amor com o trabalho de suas mãos. Lamente sua idolatria arrogante. Somente o Senhor será exaltado. Fique satisfeito com sua exaltação! Fique satisfeito com sua infinita superioridade! Deixe sua exaltação ser sua alegria, sua vanglória. “Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor” (2Co 10.17).

Filipenses 2: Alegria na Superioridade de Jesus

Agora vamos para Filipenses 2.9-11, onde este propósito divino de ser exaltado sobre toda a realidade é transferido para Jesus, para a glória de Deus pai, com o objetivo de que todo joelho se dobre – em outras palavras, com o objetivo da humildade que exalta a Cristo.

 

Portanto, Deus o exaltou sobremaneira

e lhe deu o nome que está acima de todo nome,

para que ao nome de Jesus todo joelho se dobre,

nos céus, na terra, e debaixo da terra,

e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor,

para a glória de Deus pai. (Fp 2.9-11).

 

Deus exaltou a Cristo “acima de todo nome”. Isso é uma abreviação de Isaías 2.11: “só o Senhor será exaltado naquele dia”. Ou seja, somente Cristo – agora Deus encarnado – será exaltado naquele dia. E as implicações para o homem? “Todo joelho se dobrará”. Todo mundo caindo. Todo mundo humilhado. Mas nem todos salvos.

Então, quem será salvo? Qual dos dobradores de joelhos será salvo? Resposta: aqueles que descem alegremente. Aqueles que estão satisfeitos com a superioridade de Cristo – satisfeitos com o senhorio universal de Jesus. Aqueles que dizem com Paulo no próximo capítulo: “deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” – de conhecer a Cristo Jesus, meu infinito superior (Fp 3.8). O tesouro de Paulo era conhecer Cristo como superior a ele em todos os sentidos, seu superior infinito. 

Você pode começar a sentir as implicações práticas disso se simplesmente mencionar algumas dessas superioridades que amamos, pelas quais nos alegramos: infinitamente superior em graça, misericórdia e amor. Infinitamente superior em conhecimento e sabedoria. Infinitamente superior em poder e governança. Infinitamente superior em bondade, justiça e santidade. Infinitamente superior em autoridade e liberdade. E arrebatando tudo isso está sua grandeza, beleza e valor infinitamente superiores. Ele é infinitamente superior em glória.

2 Coríntios 4: Tesouros em vasos de barro

Ter a incomum virtude da humildade é ver a glória de Cristo e ficar satisfeito por ela ser infinitamente superior à nossa. Conforme 2 Coríntios 4.4-6, é assim que acontece: nossa cegueira é retirada e vemos “a luz do evangelho da glória de Cristo”. Vemos a infinita superioridade de Cristo em grandeza, beleza e valor. 

E então, em 2 Coríntios 4.7, Paulo chama a glória de Cristo de nosso tesouro. A glória de Cristo é o que estimamos. É o que nos agrada. “Temos, porém, este tesouro [essa alegre visão da glória de Cristo] em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (destaque do autor). 

Portanto, estou recomendando a você uma definição da virtude incomum da humildade para você testar. Leve-a a todos os textos sobre humildade e perceba se não é essa a essência do que está sendo dito e do que torna a humildade distintamente cristã, incomum: 

A incomum virtude da humildade é a disposição do coração de se agradar com a infinita de Cristo sobre nós em todos os sentidos. É a alegria do coração por Jesus ser infinitamente maior do que nós, misturada nesta vida com o gemido de que a exaltação própria ainda compete por nossas afeições.

Se você anseia por essa virtude incomum, tenha cuidado ao ficar na frente do espelho para testar sua autenticidade. Vá às janelas da palavra de Deus, abra-as com tudo o que você está aprendendo nesta escola e contemple as superioridades de Cristo que tudo satisfazem.

Por: JOHN PIPER. © Desiring God Foundation.Website: desiringGod.org. Traduzido com permissão. Fonte: The Uncommon Virtue of Humility. Traduzido por Julia Maria. Revisado e Editado por Vinicius Lima.