Um blog do Ministério Fiel
A tragédia da adoção de crianças por casais homossexuais
Crianças presas no fogo cruzado da imoralidade de seus "pais"
Ele não quer ir para casa depois da creche. Durante essas horas, ele experimenta o cuidado nutritivo das mulheres – aquele toque materno que faz o mundo de um menino girar. Ele chora na hora de ir embora. Ele gagueja para deixar o materno — segunda língua na qual nasceu fluente — quando precisa voltar para a casa de dois homens. Os homens “casados” são abertamente promíscuos com outros homens. Um finge ser mais afeminado que o outro, mas a efeminação (o menino sabe por experiência) é um substituto grosseiro e cruel para o gloriosamente feminino.
Ele está preso com homens que “deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Romanos 1.27). Homens que não guardaram essa pena apenas para si mesmos. Eles levaram o garotinho diretamente do quarto do hospital para viver na casa deles, um lugar cheio de luxúria e com o carimbo da ira de Deus a dois homens, os quais desprezaram Deus e seus desígnios.
O garotinho se agarra à tia cristã sempre que ela aparece, nos contou ela; esse garotinho chora quando é hora de ela sair de sua casa, uma casa cheia de testosterona, desejos bizarros e uma tentativa barata de imitação de paternidade e maternidade. O garoto, apesar de seus catequizadores, sabe diferenciar o falso do real. Ele sabe o que é ser segurado pelo real, acalmado por ele, abraçado e feito para se sentir seguro na segurança de seus braços.
Os homens que o levaram estão “esperando” o segundo filho chegar a qualquer momento agora.
O que há de errado com o mundo?
Uma história verdadeira como essa deveria nos irritar, quebrar nossos corações em pedaços e dobrar nossos joelhos para orar. O que há de errado com o mundo?
O que há de errado com o mundo? Paulo nos dá uma resposta em Romanos 1.18–32: A humanidade está em guerra com seu Criador. Cada geração tem a sua maneira de dizer ao Pai e ao seu Filho: “Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas.” (Salmo 2.3). Ou com o Faraó: “Quem é o Senhor, para que eu obedeça à sua voz?” (Êxodo 5.2). Romanos 1 nos leva aos bastidores para contextualizar tempos de desespero.
Aqui aprendemos que o homem caído, criaturinha tímida que é, não ousa fazer contato visual com o Todo-Poderoso, então ele suprime a verdade sobre Deus para continuar, muito feliz, em sua imundície (Romanos 1.18). Uma forma popular de repressão hoje é o ateísmo. “O tolo diz em seu coração: ‘Não há Deus'” – e o faz porque “são corruptos” e “praticam atos abomináveis” (Salmo 14.1). E esses atos não usam máscaras e quarentena. O homem nega a Deus para praticar e continuar praticando a homossexualidade, como uma das muitas formas rebeldes, e então adota crianças em sua perversidade.
Mas a grandeza deste mundo deixa o homem arruinado sem desculpas (Romanos 1.19-20). Ele, mesmo ele, vive dentro de uma obra-prima – os “atributos invisíveis de Deus, a saber, seu poder eterno e sua natureza divina, foram claramente percebidos, desde a criação do mundo, nas coisas que foram feitas” (Romanos 1.20). O grande artista assina seu nome em todos os lugares para ser visto. O homem treme em alturas e profundidades que não pode explorar, num cosmos mais expansivo do que a sua imaginação. O cérebro do homem (que é hostil a Deus além da graça, cf. Romanos 8.7-8) supera um computador. Suas células contêm complexidade desconcertante. E, no entanto, seu amor pelo pecado faz o homem moderno dar de ombros e se dizer ateu. Sua religião diz que tudo se originou de um nada original, do grande “Eu Não Sou”. Dizendo-se sábio, tornou-se um tolo.
A velha analogia do relojoeiro evidencia o absurdo de explicar a natureza por mera natureza. Se esse ateu encontrar um iPhone na floresta, ele sempre concluirá que alguém deve tê-lo deixado lá. Que foi criado. O acaso não o desenhou. Isso não se explica com a passagem de milhões de anos. Apesar de ser uma maçã, não caiu de uma árvore. No entanto, ele vive, se move e tem seu ser no amplo mundo de complexidade que se ergue como os céus acima da terra e, no entanto, ele diz que tudo veio de forças impessoais e não inteligentes. Eles são indesculpáveis (Rm 1.20).
Engordados pelo pecado para o abate futuro
Homens não regenerados de todas as práticas sexuais não veem a Deus porque não querem a Deus. Eles o prenderiam e o pregariam em um madeiro novamente, se pudessem. “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.” (João 3.19). Assim como os criminosos não querem um Juiz que Tudo Vê, assim também o homem natural se irrita com o Deus que lhe lembra que o homem não é deus e que o homem não é bom. Como Deus ousa nos dizer o que fazer com nossos corpos? Como ele ousa nos dizer o que fazer com nossos bebês? Como ele ousa nos dizer o que é casamento? Como ele ousa!
Assim, os filhos de Adão rejeitam a Deus. Eles não lhe dão a honra devida ao seu nome, nem lhe agradecem por sua bondade e misericórdia (Romanos 1.21). Em vez disso, eles oferecem insultos ao Todo-Poderoso e cospem na mão de seu Benfeitor. Como um louco que arranca os dentes para jogá-los no céu porque odeia a lua, os homens se prejudicam em todas as suas rebeldias. Eles se tornam inúteis em seu pensamento, e seus corações tolos são obscurecidos (Romanos 1.21). Negue a Deus, e você nega a razão, nega a sanidade, nega a bondade, nega a beleza, nega a vida. Ele se torna um Nabucodonosor espiritual – as unhas crescem como garras, ele se inclina para comer grama como um boi – embora possa viver em uma casa no lago, dirigir um carro chique e ser considerado encantador por este mundo que odeia a Deus.
Ele está em guerra com Deus, e Deus está em guerra com ele. Ele está sob a ira de Deus, uma ira que no momento está apenas “pré-aquecendo” (Romanos 1.18). Ele trocou Deus por imagens, e agora Deus o entrega à pecaminosidade suicida: às concupiscências de seu coração, à impureza, à desonra de seu próprio corpo (Romanos 1.24). Ele se curvou diante de ídolos e prostituiu a verdade de Deus, então Deus o leva para pastos bem planos, onde ele engordará para o dia da matança.
Derramamento de sangue de crianças
Deus entregou esses dois homens a paixões desonrosas, para cometer “torpeza, homens com homens” (Romanos 1:27). E então eles conspiram para adotar o que Deus lhes proibiu por natureza. E então estes poderes delirantes estão colocando as crianças na “casa” deles para serem atingidas pelos estilhaços deste conflito com Deus.
E é isso que o julgamento de Deus faz: Como se estivesse atingindo um ninho de vespas, ele incita o homem a picar a torto e a direito.
E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. (Romanos 1:28–31)
A quem esses “odiadores de Deus” invejam? Que eles enganam? Contra quem eles caluniam? Quem eles assasinam? Eles mesmos, os outros e, às vezes, as crianças.
A rebelião contra Deus torna-se um incêndio generalizado. A maldade nunca se satisfaz em guardar-se para si mesma; ela faz um motim. Ela alista os companheiros de cama. Ela agita tudo e exige conformidade. Desliza e tem escalas, assume os sistemas escolares e adota crianças. E coopta aqueles que sabem melhor: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” (Romanos 1.32). Estes sabem que tais pecados imploram pela pena de morte de Deus, mas em vez de implorar que se arrependam – o que o verdadeiro amor faria – eles os aplaudem por sua coragem e “autenticidade”.
Fuja da ira vindoura
A realidade de Deus é inflexível. Sua lei é perfeita; Suas regras são verdadeiras e justas. O Juiz da terra fará o que é certo, e isso é um terror para todos aqui que desprezaram a sua misericórdia, desprezaram os seus desígnios de amor, sexo e casamento, desprezaram o seu dia de salvação e desprezaram o seu Filho crucificado.
Hoje, caro leitor, é o dia da salvação – busque o Rei Jesus. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam. Ele abriu um caminho, com seu próprio sangue, para que você seja recebido. Você é um grande pecador? Você matou, ensinou falsas doutrinas, adotou filhos em uma união abominável diante do Senhor? Sua vida perversa é uma ampla oportunidade para Deus mostrar as profundezas insondáveis de Sua compaixão e o poder eterno do sacrifício de Cristo para perdoá-lo. O terrorista contra a igreja, o blasfemador de Deus e assassino dos cristãos escreveu:
Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna. (1 Timóteo 1.15–16)
Olhe para esse grande exemplo de misericórdia para te dar confiança e você receber também esta mesma misericórdia. Perdão abundante para crimes abundantes. Há misericórdia suficiente para todos os que vão a Cristo.
Buscai o Senhor enquanto se pode achar,
invocai-o enquanto está perto;
deixe o perverso o seu caminho,
o iníquo, os seus pensamentos;
converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele,
e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar. (Isaías 55:6–7)
Jesus Cristo tem um trono de graça para os arrependidos e um lugar de terror para os impenitentes. O que há de errado com o mundo? O pecado do homem. O que existe de certo neste mundo? Jesus Cristo — sua pessoa, sua obra redentora e sua igreja de pecadores redimidos. Ele brilha nas trevas, e ainda assim as trevas não o venceram.