O Senhor e Pastor ama os que praticam a justiça

Um Deus justo que ama os que praticam a justiça

Como Deus é justo e se relaciona sempre em justiça, ele ama aqueles que praticam a justiça: “O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta (zaqaph) os abatidos, o SENHOR ama os justos” (Sl 146.8). 

 O que é agir com justiça?

Biblicamente, agir com justiça significa harmonizar o nosso comportamento com a Palavra de Deus. Tomar os princípios revelados por Deus como norma e padrão de nosso crer e agir, aplicando-os em cada relação e circunstância.

O ponto de partida será sempre o Deus soberano que se revela. “O centro de referência na teologia bíblica para a questão da justiça é, em primeiro lugar, a justiça de Deus”, comenta Leitch (1908-1973).[1]

O padrão é o próprio Deus

Os atributos de Deus se constituem em referência para avaliação de todas as coisas. O grau mais alto de perfeição está em Deus. Deus á absolutamente perfeito em seu amor, santidade, bondade, poder e misericórdia. A sua justiça, portanto, é absoluta e perfeita. Agir com justiça significa buscar agir segundo o padrão de Deus.

O padrão de justiça é sempre Deus. Nada extrapola esse padrão porque, na realidade, não existe nada maior do que Deus.

 Deus ama quem segue o caminho da justiça: “O caminho do perverso é abominação ao SENHOR, mas este ama o que segue a justiça” (Pv 15.9).

Prática da justiça e Culto

A prática da justiça não é negociável. Por isso, Deus ensina que ela é mais aceitável até mesmo do que o culto que supostamente lhe é oferecido mas, destituído de ações concretas de justiça. Em outras palavras: O culto é uma extensão e o coroamento da vida cristã. O culto não pode ser uma tentativa de distração para Deus a fim de que Ele desvie seus olhos de nossas práticas injustas.

Em Provérbios lemos: “Exercitar justiça (tsedaqah) e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício” (Pv 21.3).

Um culto que vise apenas cumprir externamente a lei de Deus ou, com pretensão de obter favores divinos, é profundamente desolador para o Senhor. Ele diz isso claramente por meio de seus profetas:

10 Ouvi a palavra do SENHOR, vós, príncipes de Sodoma; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, vós, povo de Gomorra.  11 De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.  12Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?  13Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene.  14As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.  15Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.  16Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas. (Is 1.10-17).

O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu. (Is 29.13).

Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu não tenho prazer em vós, diz o SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oferta. (Ml 1.10).

Deus não é subornável

Deus é justo, não é  subornável. Expressões públicas e marketeiras de piedade, além de serem vazias em si, não substituem a obediência sincera. “Precisamos enfatizar que orar não é um substituto para a obediência”, exorta Murray.[2]

O Deus, a quem supostamente oferecemos o nosso culto, conhece nossos corações e ações. Sendo Ele justo, sonda com justiça as nossas intenções, daí dizer o salmista: “Cesse a malícia dos ímpios, mas estabelece tu o justo (tsadiyq); pois sondas a mente e o coração, ó justo (tsadiyq) Deus” (Sl 7.9).

No oitavo século a.C., antes do cativeiro Assírio (722 a.C.), por intermédio do profeta Amós, Deus adverte explicitamente ao povo que cada vez mais distante dele, corrompia o juízo, transformando a justiça de Deus em algo amargo (Am 5.7,15; 6.12):

21Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias solenes não tenho nenhum prazer. 22E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. 23Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. 24Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça (tsedaqah), como ribeiro perene. (Am 5.21-24).

Biblicamente, praticar a justiça é, em última instância, servir a Deus.

Por meio de Malaquias, o Senhor diz que no final, diante do juízo de Deus será evidenciado que o justo – sem dúvida, declarado justo pela graça – é o que serve, obedece a Deus: “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo (tsadiyq) e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Ml 3.18).

Portanto, bem-aventurados são aqueles que servem a Deus na prática da justiça: “Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça (tsedaqah) em todo tempo” (Sl 106.3).

As injustiças nossas de cada dia

Normalmente quando pensamos em injustiça, vem-nos à mente um tribunal com o promotor, o advogado de defesa, os jurados e, finalmente, o veredicto do juiz. Ainda que isso também possa ser assim, as injustiças cometidas não se limitam a este cenário, antes, elas estão por toda parte, a começar dentro de nosso lar.

Por vezes somos injustos na avaliação que fazemos de nossos pais, filhos, cônjuges e por isso, os ferimos terrivelmente com palavras, repreensões, pequenos atos de vingança, indiferença, silêncio condenatório, etc. Furtamos deles o respeito, carinho, a disciplina e o reconhecimento que lhe são devidos.

É preciso que aprendamos a usar de misericórdia em nossos juízos, exercitando esse aprendizado diariamente.

Paulo, falando de nossa nova natureza, criada segundo Deus, exorta para que busquemos, dia após dia, viver em justiça e santidade:

Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. (Ef 4.22-24).(Vejam-se: Ef 2.10; Cl 3.10).

A prática da justiça tem os seus riscos

É comum cultivarmos uma ideia extremamente romântica da vida cristã. Talvez esta visão se deva ao fato de que a pregação moderna, em muitos aspectos, só tem enfatizado, de forma alienante, o lado superficialmente doce de nossa compreensão de cristianismo, sem falar de suas lutas diárias contra o diabo, o mundo e a carne. Um cristianismo mutilado é um falso cristianismo.

A dura realidade de buscarmos viver conforme as instruções de Deus e suas consequências, por vezes pode ser alegremente cantada como se estivesse em um universo paralelo. Porém, a crueza dos embates reais pode, lamentavelmente, distar bastante do que professamos em nossa fé melodiosa cheia de vitórias.

A franca objetividade do Senhor Jesus

Quando olhamos com atenção para os ensinamentos de Jesus, vemos que Ele nunca enganou os seus ouvintes quanto às dificuldades que enfrentariam se se dispusessem a segui-lo. Ele apresentou uma mensagem clara e objetiva que envolvia as lutas e a glória. Ele declara enfaticamente aos seus discípulos: “Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros” (Jo 15.20), e: “No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).

A prática da justiça trará em seu bojo adversidades, dificuldades, incompreensões, injustiças e, por vezes, perseguições.

Mais uma vez encontramos Jesus Cristo mostrando esse fato. No Sermão do Monte, por meio das bem-aventuranças, indica que os seus discípulos serão “perseguidos por causa da justiça”: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10).

O consolo que temos é que, quando pelo Espírito, damos primazia à justiça de Deus em nossa vida, apesar das perseguições, podemos usufruir da presença protetora e abençoadora de Deus.

Ser cristão não significa ter uma vida fácil, sem problemas e angústias, antes, envolve a certeza de que certamente passaremos por incompreensões, aflições, pesares e perseguições. No entanto, podemos ter também a convicção de que Cristo está conosco sempre. Ele nunca nos desampara.

É Ele mesmo quem nos promete a bem-aventurança em meio às perseguições:

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. (Mt 5.11-12. Vejam-se: Sl 119.116,117).

Nova natureza e a educação na justiça

A nossa nova natureza é um fato consumado em Cristo. Todavia, esta nova realidade de vida envolve um “revestimento” constante do uso da nova mente que agora temos em Cristo (Ef 4.23). Isso ocorre pela prática da Palavra.

Por isso é que Paulo declara que a Escritura é útil para nos educar na justiça (2Tm 3.16).

Packer observou com precisão que:

A santidade do crente é uma questão de aprender a ser, em atos, o que ele já é no coração. Em outras palavras, é uma questão de viver exteriormente a vida e expressar a disposição e os instintos (isto é, a nova natureza) que Deus colocou nele, criando-o de novo em Cristo. Santidade é a naturalidade do homem espiritualmente ressurreto, da mesma forma como o pecado é a naturalidade do homem espiritualmente morto; e, ao buscar santidade pelo fato de obedecer a Deus, o cristão na verdade segue o anseio mais profundo do ser renovado.[3]

Justiça de Cristo exercitada

A justiça de Cristo, em nós, precisa ser exercitada, a fim de que faça parte natural de nossa vida.

Exemplificando, podemos dizer que quando começamos a dirigir, o carro nos domina. Pensamos em acionar a embreagem, passar para a primeira marcha, soltar suavemente a embreagem enquanto pisamos da mesma forma no acelerador. Ficamos o tempo todo a raciocinar como devemos fazer: ligar a seta, piscar o farol, ligar as lanternas, buzinar, mudar de marcha, reduzir, acelerar, etc. Isso tudo é porque ainda não dominamos tais procedimentos. Com o passar do tempo, todos esses movimentos passam a ser natural, fruto de um conhecimento e prática na condução do automóvel.

O mesmo acontece quando uma operadora de caixa de uma lavanderia ou padaria, por exemplo, está em treinamento. São tantas informações que, em geral, têm a sensação de que nunca dominará aquela arte.

Recentemente deparei-me com uma situação assim. Diante da insegurança da aprendiz, pude então dizer algo parecido: Agora você nem consegue imaginar mas, daqui a alguns meses, quando você for promovida, terá condições de ministrar com maior facilidade treinamento semelhante a sua substituta.

Mudando o que deve ser mudado, podemos dizer que, do mesmo modo, a justiça também exige prática, a fim de que ela assuma um predomínio natural em nossa mente e coração.

Quando “treinamos” na prática da justiça, vamos adquirindo uma mente e um coração dominados pelos valores celestiais e, assim, o nosso pensamento passa a ser direcionado dentro da perspectiva divina conforme aprendemos na Palavra de Deus.

Prática justa resultante de um pensamento justo

Uma prática “justa” necessita de pensamentos “justos”. Deus nos deu uma nova mente e um novo coração para que, entendendo a realidade de modo diferente, tenhamos uma postura e comportamento condizentes com esta nova perspectiva, que é a de Deus, por meio da “mente de Cristo”, que agora temos.

É justamente para isso que Deus nos disciplina. Ele visa a nossa participação na sua santidade e a produção de frutos de justiça. É o que nos ensina Hebreus:

Deus (…) nos disciplina para aproveitamento (= “nos tornar melhor”), a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. (Hb 12.10,11).

O “fruto de justiça” é resultado de nosso exercício na justiça do Reino. Portanto, viver de modo “justo” é uma forma de proclamar vivencialmente a justiça do Reino. (Ver: 2Pe 3.13).

Para que a nossa escolha do “melhor” ocorra, devemos exercitar esta priorização diariamente, tendo como parâmetro de avaliação a própria Palavra de Deus.

A insuficiência de nossa justiça

Queremos enfatizar um ponto: mesmo havendo extensa e intensa orientação para que guardemos a Palavra de Deus e busquemos a justiça, a nossa certeza é a de que somos salvos, declarados justos, pela misericórdia de Deus.

Daniel, já idoso, vislumbrando o fim do exílio babilônico, ora a Deus e confia unicamente na misericórdia dele, não em sua suposta justiça:

Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças (tsedaqah), mas em tuas muitas misericórdias. (Dn 9.18).

Esta deve ser também a expressão de nossa fé.

Deus nos educa na justiça por meio da sua Palavra. Todavia, devemos ter consciência de que os atos de justiça praticados por nós, crentes em Cristo, ainda que sejam agradáveis a Deus – quando feitos, conforme as Escrituras, acompanhados de fé, e objetivem a glória de Deus – não são suficientes para a nossa salvação em Cristo.

Essa é a compreensão do salmista: “Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres” (Sl 40.6).

A insuficiência não está relacionada a uma suposta “quantidade” de obras, como que sugerindo o seguinte pensamento pecaminoso: “de fato, os meus atos de justiça não podem me salvar, porque os tenho praticado pouco. Tenho que aumentar a minha prática na justiça, a fim de que possa ‘pagar’ a minha salvação”. Não!

O que estamos dizendo é que as nossas obras, por “maiores” e “melhores” que sejam aos olhos dos homens, jamais serão adequadas ou suficientes para a nossa salvação.

A constatação de Jó é cristalina: “Na verdade, sei que assim é; porque, como pode o homem ser justo (tsadaq) para com Deus?” (Jó 9.2).[4]

Por isso a súplica do salmista: “Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo (tsadaq) nenhum vivente” (Sl 143.2).

A nossa justiça está em Deus. “Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado: Senhor, Justiça Nossa” (Jr 23.6).

Por certo, devemos nos aplicar na prática da justiça. Entretanto, devemos ter em nosso coração a certeza de que a nossa salvação é exclusivamente um ato gracioso de Deus por meio das obras da Trindade:

Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos os homens, não por obras de justiça, praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo nosso salvador. (Tt 3.4-6).

Nesse contexto (Tt 3.4-6), Paulo não admite a existência de alguma “boa obra” feita por nós, visto que diante de Deus todos somos pecadores e “todas as nossas justiças como trapo da imundícia” (Is 64.6). O que ele declara é:

  1. Negativamente: que a nossa salvação não se ampara em uma hipotética obra de justiça que porventura tenhamos praticado (o que de fato não ocorreu) e,
  2. Positivamente: que a nossa salvação fundamenta-se na bondade misericordiosa de Deus, que se manifestou de forma completa em Cristo Jesus, o nosso Salvador. Deus sempre se antecipa a nós com a sua graça misericordiosa.[5]

Devemos ter em mente que a nossa justiça é insuficiente. Somos salvos pela graça mediante a justiça obtida por Cristo para nós. A justiça de Cristo não carece de mais atos de justiça; ela é suficiente.

“Ainda que todos os santos aspirem à justiça de Deus, é Cristo tão-somente aquele que é plenamente capacitado a fazer a vontade de Deus”, comenta Calvino.[6]

Mas, devemos também ter consciência de que a nossa pecaminosidade não nos deve conduzir a uma atitude tolerante para com o nosso pecado, antes, buscar na direção de Deus, o nosso Pastor, o crescimento e aperfeiçoamento. Ele nos ama em Cristo e deseja nos conduzir à semelhança de seu único filho, nosso Senhor.

Bem-aventurados são aqueles que servem a Deus na prática da justiça: Bem-aventurados os que guardam a retidão e o que pratica a justiça (tsedaqah) em todo tempo” (Sl 106.3).

Viver a justiça de Deus importa procurar aplicar sempre a ética do Reino de Deus em toda e qualquer situação.

A fome e sede de justiça deverá nos acompanhar no sentido de termos sempre a justiça de Cristo e aplicá-la em nossa existência.[7]

O nosso Pastor nos guia sempre, nos conduzindo à justiça de Cristo e ao exercício de uma vida justa em todas as nossas relações. Aliás, como temos enfatizado, esse é o sentido da genuína piedade.

 


[1], Justiça: In: M.C. Tenney, org. ger.  Enciclopédia da Bíblia, São Paulo: Cultura Cristã, 2008, v. 3, p. 807.

[2] Iain Murray, A Igreja: Crescimento e Sucesso: In: Fé para Hoje, São José dos Campos, SP.: Fiel, nº 6, 2000, p. 26.

[3]J.I. Packer, Na Dinâmica do Espírito, São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 104.

[4] Vejam-se também: Jó 4.17; 15.14; 25.4.

[5]Veja-se: J. Calvino, As Pastorais, (Tt 3.4), p. 347.

[6]João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, (Hb 10.7), p. 259.

[7] Veja-se: Dietrich Bonhoeffer, Discipulado, 2. ed. São Leopoldo, RS.: Sinodal, 1984, p. 60.

Autor: Hermisten Maia. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Vinicius Lima.