Com toda a humildade

Capítulo 2 da série "O caminhar do povo de Deus aqui e agora: estudos em Efésios 4.1-6"

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“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade….” (Ef 4.1-2).

O Sentido da palavra humildade

Calvino citando Agostinho (354-430), escreveu: “Se me interrogues acerca dos preceitos da religião cristã, primeiro, segundo e terceiro, aprazer-me-ia responder sempre: a humildade”.[1]

No texto de Efésios a palavra empregada para humildade é Tapeinofrosunes (*At 20.19; Ef 4.2; Fp 2.3; Cl 2.18,23; 3.12; 1Pe 5.5). Ela é a composição de duas palavras: tapeino,[2] que tem o sentido: a) Literal de “aplanar”, “nivelar” ([Lc 3.5[3] (Is 40.4)]; b) Figurado de “humilde” (Mt 11.29) e fresin, “pensamento”, “compreensão”, “juízo” (*1Co 14.20).[4]

Aqui vemos mais um ingrediente totalmente estranho ao mundo antigo. A palavra (tapeino) tinha originalmente, no mundo pagão, o sentido depreciativo de “estar em baixo”, indicando de modo figurado “socialmente baixo”, “pobre”, “de pouca influência social”, o escravo que assumiu uma atitude de submissão bajulante, lisonjeador etc. Obviamente, humildade não era vista como uma virtude.[5] Do mesmo modo, o composto Tapeinofrosunes significa “modéstia de mente”, indicando a atitude mental despretensiosa, caracterizando-se pela modéstia. Portanto, apresenta sempre uma conotação depreciativa.

Desse modo, para o pensamento grego, a humildade estava longe de ser considerada uma virtude.

Barclay (1907-1978) explica:

Nos dias anteriores a Cristo a humildade sempre foi considerada como algo baixo, rasteiro, servil e não nobre. E, sem dúvida, o cristianismo a colocou justamente em primeiro plano entre todas as virtudes cristãs; é de fato, a virtude da qual dependem e provêm todas as demais virtudes.[6]

A humildade é um termo alcunhado pelo Cristianismo, concedendo-lhe um novo significado.

Isso é fácil de entender, se considerarmos que enquanto os gregos tinham como centro de gravidade o homem, na teologia bíblica o centro de todo o significado da existência está em Deus. Portanto, na concepção grega a modéstia era considerada coisa vergonhosa, devendo ser evitada. Já no pensamento bíblico, as palavras relacionadas à humildade descrevem “aqueles eventos que levam o homem a ter um relacionamento certo com Deus e com seu próximo”, comenta Esser.[7]

A ideia aqui expressa, é de reconhecimento da própria fraqueza e do poder sustentador de Deus. A humildade cristã que é mãe das demais virtudes é produzida pela contemplação da majestade de Deus e, posteriormente, por uma visão adequadamente real do que somos.

Curiosamente, a nossa palavra humildade, provém do latim, humus e seu adjetivo humilis, que designava tudo que está perto do solo e, por derivação, algo ou alguém de pouca estatura. Portanto, nosso crescimento espiritual tem que ser para baixo. “O que temos que perceber é que só crescemos em direção a Cristo quando diminuímos (humildade, do latim humilis, que significa ‘baixo’). Os cristãos, podemos dizer, crescem mais quando ficam pequenos”, aplica Packer.[8]

A Humildade em nossas relações fraternas

Paulo dá os primeiros passos com vista ao seu assunto: a unidade da Igreja. Ele começa pela humildade, que de fato é o início da preservação de nossa unidade ideal.[9] A arrogância por ser egoísta torna-se destrutiva, sendo o prenúncio da discórdia e divisão, onde cada um quer ter a primazia, julgando-se no direito de ter privilégios e concessões, justamente por ser alguém “especial”.

Calvino enfatiza:

A humildade é o primeiro passo para alcançá-la (a unidade). Ela também produz a mansidão, a qual nos faz pacientes. E ao sofrermos com nossos irmãos, conservamos a unidade que, de outra forma, seria quebrada mil vezes ao dia. Lembremo-nos, pois, que, ao cultivarmos a bondade fraternal, é mister que comecemos com a humildade. Donde procede a impudência, a soberba e as injúrias lançadas contra os irmãos? Donde procede as questiúnculas, os escárnios e as exprobrações, a não ser do fato de cada um amar excessivamente a si próprio e de querer agradar em demasia a si próprio? Aquele que se desfaz da arrogância e cessa de agradar a si próprio se tornará manso e acessível. E quem quer que persista em tal moderação ignorará e tolerará muitas coisas nos irmãos. (…) Será inútil ensinar a mansidão, a menos que tenhamos iniciado com a humildade.[10]

Daí Paulo orientar os romanos dentro de um parâmetro totalmente diferente do secular vigente: Tende o mesmo sentimento (froneo) (= pensamento) uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde (tapeino); não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12.16).

Calvino comentando essa passagem, diz:

O que ele tem em mente é que o cristão não deve desejar com obsessiva ambição aquelas realizações pelas quais ele exceda a outrem, nem alimentar sentimentos de superioridade; mas, ao contrário, deve ponderar com discrição e mansidão. E são estas que fazem a diferença na presença do Senhor, e não o espírito de soberba ou de desdém demonstrado contra os irmãos. (…) Nada é mais danoso para destruir a unidade cristã do que nos exaltarmos e aspirarmos uma posição mais elevada que a dos outros, sentindo-nos superiores aos demais. (…) A moderação é a principal virtude dos crentes; ou, antes, submissão, que sempre prefere atribuir honra a outrem a recebê-la para si próprio.[11] (Grifos meus).

Analisando outros textos bíblicos, aprendemos que todas as nossas atitudes e relações devem ser mantidas com humildade. Neste sentido, Paulo escreve aos filipenses: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade (Tapeinofrosunes), considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3).

Essa unidade, sobre a qual voltaremos a falar, deve ser cultivada diariamente para que não sejamos alvos fáceis de satanás, contribuindo, sem nos darmos conta, para que haja divisões e dissensões.

Calvino, em outro contexto oferece-nos alguns princípios práticos:

É indubitável que a nós compete cultivar a unidade da forma a mais séria, porque Satanás está bem alerta, seja para arrebatar-nos da Igreja, ou para desacostumar-nos dela de maneira furtiva. Esta unidade será um fato, caso ninguém procure agradar a si próprio mais do que lhe é direito; ao contrário disso, se todos tivermos um só e o mesmo alvo, a saber: estimularmo-nos uns aos outros ao amor, não permitiremos que a emulação floresça, exceto no campo das boas obras. Certamente que o menosprezo direcionado a algum irmão, a rabugice, a inveja, a supervalorização de nós mesmos, bem como outros impulsos nocivos, claramente demonstram, ou que o nosso amor é gélido ou que realmente não existe.[12]

Nunca chegaremos à verdadeira humildade de nenhum outro modo que não seja humilhando-nos e honrando nosso próximo do mais profundo dos nossos corações. (Rm 12.10; Fp 2.4; 1Co 4.7).[13]

A humildade juntamente com outras virtudes cristãs, deve caracterizar as nossas relações fraternas. Pedro orienta seus leitores: Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança” (1Pe 3.8-9).

A humildade no serviço do Senhor

O Novo Testamento relata-nos um caso curioso. Paulo havia se convertido, entretanto, havia certo receio por parte dos discípulos com respeito a ele (At 9.26).[14]

Barnabé, um levita, discípulo de Cristo (At 4.36,37), sabendo do fato e dispondo de evidências da sinceridade de Paulo, “levou-o aos apóstolos e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus” (At 9.27).

Anos mais tarde, “partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo; tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia” (At 11.25,26). Assim nasceu entre estes dois servos de Deus uma grande amizade.

O que queremos realçar aqui é que nos primeiros textos em que Barnabé aparece junto à Paulo, Lucas coloca sempre o nome de Barnabé como o primeiro da ordem (At 12.25; 13.1-2,7); posteriormente, Lucas, refletindo a mudança de liderança, inverte a ordem dos nomes (At 13.13,16,43,46,50, com a única exceção de At 14.14). Em Listra, após a cura de um paralítico, confundiram a Paulo e Barnabé com os “deuses”; Lucas registra: “A Barnabé chamavam de Júpiter, e a Paulo Mercúrio, porque era este o principal portador da Palavra” (At 14.12).

Observemos que esta mudança natural de liderança em nenhum momento afetou a amizade entre eles ou a dedicação à obra; pelo menos Lucas não nos fala nada a respeito. Isto sem dúvida indica a competência de Paulo, entretanto, não devemos nos esquecer da maturidade espiritual e humildade de Barnabé; ele soube reconhecer a maior capacidade de Paulo para liderar aquele trabalho missionário.

Não pensemos, também, que Barnabé fosse subserviente, pois não era; em outra ocasião, ele desentendeu-se com Paulo no que se referia à companhia de Marcos; a questão foi tão séria que ambos se separaram, embora continuassem o trabalho missionário (At 15.36-41).

Outro fato ilustrativo: Paulo quando pregava em Atenas e contendia com os filósofos epicureus e estoicos, foi agredido verbalmente. Lucas registra que houve quem perguntasse: “Que quer dizer esse tagarela (spermologos)?” (At 17.18).

Acredito que Paulo teve ciência deste comentário. “Spermologos”, ao que parece, era uma gíria ateniense, que significava literalmente, um “catador de sementes”, sendo o termo aplicado aos pássaros comedores de semente. A palavra passou a ser aplicada aos homens que procuravam encrencas, depois, a homens que buscavam produtos de segunda mão no mercado, por preços baixos; pedinte. Daí, metaforicamente, foi utilizada para se referir àquelas pessoas que reúnem retalhos de informação para tagarelar sobre eles, em outras palavras; “fofoqueiro”, “caçador de verbetes”, “plagiador”, “charlatão[15]

O que nos chama a atenção neste particular é o fato de Paulo não discutir sobre esta maldosa e caluniosa insinuação. Ele procedeu polidamente (At 17.22-23) pregando o Evangelho. Ele tinha algo mais importante a fazer naquela cidade do que ficar se defendendo de acusações ou de brincadeiras de mau gosto.

Paulo era um intelectual, mas, quando agredido intelectual e moralmente, nem por isso deixou-se ofender tão facilmente. Ele não se desviou da sua rota: a pregação do Evangelho de Cristo. O que de fato lhe revoltava, era a ignorância espiritual do povo (At 17.16).

Posteriormente, em Mileto, falando aos Presbíteros, Paulo relembra diante daqueles que foram testemunhas do seu serviço durante os três anos em que passou em Éfeso: Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade (Tapeinofrosunes), lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram” (At 20.18-19).

Aliás, este foi o procedimento comum de Paulo por onde passava. Aos coríntios, faz uma pergunta embaraçante: “Cometi eu, porventura, algum pecado pelo fato de viver humildemente (tapeinon), para que fôsseis vós exaltados, visto que gratuitamente vos anunciei o evangelho de Deus?” (2Co 11.7).

Do mesmo modo, devemos servir ao Senhor com humildade. A recomendação do apóstolo (Ef 4.2) certamente trazia à memória dos presbíteros aquela despedida de Paulo, anos antes, quando se reuniu com eles em Mileto.

O aspecto preponderante no Ministério, é que servimos ao Senhor. Isto é incomensuravelmente mais relevante do que qualquer outro estímulo ou motivação por cargos, ricas congregações, títulos ou honras humanas e reconhecimentos que possamos cultivar. A grandeza de nosso serviço está naquele a quem servimos. A integridade no que fazemos revela a seriedade com que contemplamos a Deus e a grandeza de poder conscientemente servi-lo.

A perda desta dimensão por parte do ministro gera internamente a necessidade de criar elementos supostamente agregadores ao ministério, tais como: títulos, honrarias e reconhecimentos a fim de supor que ele não é apenas presbítero, mas, é um presbítero diferenciado pelas suas funções, posição, importância, agenda e respeitabilidade entre seus pares, pela igreja e pela mídia.

Cada sistema de governo tem os seus próprios fascínios e, portanto, seus vícios e armadilhas. O ideal de servir pode se transformar, pelos apelos ardilosos de um sucesso fácil, em ideal de fama e poder. Nenhum ministro pode estar acima de sua igreja e, menos ainda acima de Cristo. Calvino, inspirando-se nas palavras e testemunho de João Batista, apresenta um princípio de grande sabedoria: “Todos quantos excedem, quer nos dons divinos quer em algum grau de honra, devem permanecer em sua própria condição: abaixo de Cristo”.[16]

Paradoxalmente, isso pode nos conduzir ao sentimento de autossuficiência ou de inveja dos que, aos nossos olhos são mais reconhecidos e requisitados.

A ambição, a inveja e o senso de ter sido injustiçado andam sempre juntos, ocasionando grandes dissabores para a igreja de Cristo.[17]

A orientação de Carson, parece-nos oportuna: “Regozije-se no serviço para o qual Deus o chamou e evite tanto a arrogância como a inveja”.[18]

A consciência de a quem estamos servindo, mostra-nos a essência do significado do nosso ofício, conferindo-nos a real dimensão de nosso trabalho no Reino de Deus.[19]

O desejo de servir deve caracterizar o nosso ofício na Igreja de Deus e no mundo de nosso Pai.[20]

Paulo tem diante de si de forma bastante clara o significado de seu chamado, tendo experimentado, inclusive entre os efésios, as tentações que lhe foram impostas pelos judeus em suas armadilhas constantemente preparadas. (At 20.19).

Ainda que de forma ordinária nosso serviço seja prestado entre os homens e a homens, procurando ajudá-los; em última instância, servimos ao Senhor que nos vocacionou, não simplesmente a homens. Devemos cultivar em nossa memória e em nosso coração essa alentadora certeza.

 


[1]João Calvino, As Institutas, II.2.11.

[2] * Mt 11.29; Lc 1.52; Rm 12.16; 2Co 7.6; 10.1; Tg 1.9; 4.6; 1Pe 5.5.

[3] Aqui o que ocorre é o verbo tapeino. (* Mt 18.4; 23.12; Lc 3.5; 14.11; 18.14; 2Co 11.7; 12.21; Fp 2.8; 4.12; Tg 4.10; 1Pe 5.6).

[4] Ocorre duas vezes em 1Co 14.20.

[5]Ver mais detalhes em: H.-H. Esser, Humildade: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 2, p. 386; W. Grundmann, Tapeino/j: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 8, p. 1-5 (especialmente).

[6]William Barclay, El Nuevo Testamento Comentado, Buenos Aires: La Aurora, 1974, v. 10, (Ef 4.1-3), p. 142.

[7]H.-H. Esser, Humildade: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 2, p. 387.

[8]J.I. Packer, A Redescoberta da santidade,  2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2018, p. 96.

[9] “A humildade é a primeira letra no alfabeto do Cristianismo. Para se construir um edifício é necessário começar pelos alicerces” (J.C. Ryle, Comentário Expositivo do Evangelho Segundo Mateus, São Paulo: Imprensa Metodista, 1959, (Mt 5.1-12), p. 23).

[10]João Calvino, Efésios, São Paulo: Paracletos, 1998, (Ef 4.1), p. 108.

[11]João Calvino, Romanos, 2. ed. São Paulo: Parakletos, 2001, (Rm 12.16), p. 452.

[12]João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 10.25), p. 273.

[13]João Calvino, A Verdadeira Vida Cristã, São Paulo: Novo Século, 2000, p. 35.

[14]Tendo chegado a Jerusalém, procurou juntar-se com os discípulos; todos, porém, o temiam, não acreditando que ele fosse discípulo” (At 9.26).

[15]Vejam-se: The Analytical Greek Lexicon, 12. ed. Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publishing House, 1975; F.W. Gingrich; F.W. Danker, Léxico do Novo Testamento Grego/Português, São Paulo: Vida Nova, 1986 (reimpressão); Liddell and Scott, Greek-English Lexicon, Oxford: Clarendon Press, 1935; Isidro Pereira, Dicionário Grego-Português e Português-Grego, 7. ed. Braga: Livraria Apostolado da Imprensa, 1990; William C. Taylor, Dicionário do Novo Testamento Grego, 5. ed. Rio de Janeiro: JUERP., 1978; A Greek-English Lexicon to the New Testament, 9. ed. (Edição revisada pelo Rev. Thomas S. Green), London: Samuel Bagster and Sons Limited, [s.d.].

[16]João Calvino, O Evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 1, (Jo 1.15), p. 54.

[17]Calvino em diversos lugares nos chama a atenção para o perigo da ambição desenfreada e mal dirigida. Cito algumas passagens: “Dos muitos males existentes em nossa sociedade, e particularmente na Igreja, a ambição é a mãe de todos eles” (João Calvino, Gálatas, São Paulo: Paracletos, 1998, (Gl 5.26), p. 173). “A ambição é mãe da inveja. E sempre que a inveja estiver no comando, ali também surgirá violência, confusões, contendas e os demais males que Paulo enumera aqui” (João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 6.4), p. 166). “Todo crente deve sentir desejos de manter-se afastado da falsa ambição e da busca inadequada de grandezas e honras” (João Calvino, A Verdadeira Vida Cristã, São Paulo: Novo Século, 2000, p. 41). “É da inveja que nascem as disputas, as quais, uma vez inflamadas, se prorrompem em seitas perigosas. Além do mais, a ambição é a mãe de todos estes males” (João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, (1Co 3.3), p. 100). Para o uso bíblico e bem direcionado da ambição, sugiro a leitura do livro de Dave Harvey, Resgatando a ambição, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2012.

[18]D.A. Carson: In: John Piper; D.A Carson, O Pastor Mestre e O Mestre Pastor, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2011, p. 112.

[19] “Trabalhar no reino é o nosso estilo de vida” (Cornelius Plantinga Jr., O Crente no Mundo de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 111).

[20] “Uma mente cristã começa com a humildade, com o desejo de servir em vez de ser importante ou se sentir confortável” (Oliver Barclay, Mente Cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 18).

Autor: Hermisten Maia. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Vinicius Lima.