Um blog do Ministério Fiel
Isto procede do Senhor (Rute 1.6)
Então, se dispôs ela [Noemi] com as suas noras e voltou da terra de Moabe, porquanto, nesta, ouviu que o Senhor se lembrara do seu povo, dando-lhe pão. (Rt 1.6)
Belém é uma cidade proeminente na história bíblica. Nesta cidade, Davi cuidou de suas ovelhas antes de ser ungido ao trono. Mil anos depois, quando diferentes pastores estavam cuidando de seus rebanhos, uma hoste de anjos proclamou o nascimento de Jesus Cristo na mesma cidade.
Antes de ambos os eventos significativos, no entanto, veio o período dos juízes, que foi caracterizado pela violência, desordem social e política, e caos religioso. Durante esta época tumultuada, a fome atingiu Belém, tornando a cidade cujo nome em hebraico significa “casa de pão” em uma casa de fome e desespero.
Nessas circunstâncias terríveis, um homem chamado Elimeleque escolheu levar sua esposa Noemi e seus dois filhos para a terra de Moabe, para encontrar comida. Embora o nome de Elimeleque signifique “Meu Deus é Rei”, sua decisão de deixar a terra prometida de Deus e viver na terra dos inimigos de Israel pode nos fazer indagar se ele realmente estava confiando na provisão de Deus, se era um homem comprometido em obedecer ao seu governo.
Moabe acabou sendo um lugar de tragédia, não de fartura. Elimeleque e seus filhos morreram, deixando Noemi viúva. Depois de vários anos, porém, um pequeno raio de esperança rompeu a escuridão da dor de Noemi; notícias chegaram a ela de que a comida havia retornado a Belém. Deus havia provido para o seu povo na terra dele.
Milhares de anos depois, somos tentados a passar por cima desta verdade: Deus provê aquilo de que seu povo necessita. Talvez você saiba disso sobre sua salvação — mas como é fácil esquecer a sua provisão diária! Temos olhos para ver o que ele está nos dando e fazendo por nós no dia a dia de nossa vida? No final de cada dia, temos um coração transbordando de gratidão por tudo o que ele fez?
Um exemplo prático da provisão contínua de Deus é o próprio alimento que recebemos diariamente. Ninguém deve ter um maior sentimento de espanto e gratidão ao ver as compras do supermercado no porta-malas do carro do que um cristão! Em última análise, é Deus quem abastece as prateleiras de nossas lojas e despensas. Podemos dizer, ao pegarmos nossos ovos e nosso leite: “Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos” (Sl 118.23).
Não importa quão sombrios e dramáticos os eventos da vida possam parecer; Deus ainda se importa com o seu povo, realiza os seus propósitos, e muitas vezes ele escolhe fazê-lo por meio de pessoas improváveis e de maneiras discretas. Ele se propôs a fazer grandes coisas por meio de Noemi e sua família — e tudo começou com o pão em Belém. Nós, também, precisamos abrir nossos olhos para ver que a provisão de alimentos de Deus aponta para a provisão dele para nossa maior necessidade de sustento — nosso Redentor, Jesus Cristo — e para a provisão dele com nosso mais alto chamado: “boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”, para a glória dele (Ef 2.10).
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