Uma escolha a fazer (João 19.19)

Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus. (João 19.19)

 

Quando Jesus foi crucificado, um sinal foi inscrito e erguido sobre ele, proclamando que ele era “o Rei dos Judeus”. Embora a intenção por trás deste sinal fosse de provocação, ele declarava uma verdade para todos testemunharem: Jesus era e é realmente Rei! No entanto, também deve nos levar a nos perguntarmos: eu realmente vivo como se Jesus fosse o Rei da minha vida?

A Escritura nos diz que o sinal foi escrito em três idiomas — aramaico, a língua da maioria dos judeus do primeiro século em Jerusalém e arredores; latim, a língua oficial do Império Romano; e grego, a língua popular do comércio e da cultura (Jo 19.20). Nessas três línguas, testemunhas de todo o mundo conhecido puderam ler que Jesus era Rei. Ao ler o sinal, o mundo inteiro teve de fazer sua escolha sobre quem Jesus era para eles.

Vemos um microcosmo desse mundo — e do nosso — na variedade de personagens ao longo da história da morte de Jesus. Em Pilatos, vemos o político orgulhoso, indeciso e calculista. Nos soldados que pregaram Cristo em sua cruz, vemos aqueles concentrados em realizar negócios rotineiros. Naqueles que zombaram do Senhor, vemos pessoas cuja única interação com o divino é zombar dele. Na multidão de espectadores passivos, vemos aqueles que não têm nenhum interesse em assuntos eternos. Mas então, em meio à escuridão, em uma cruz vizinha, vemos um ladrão desesperado e moribundo olhar para o Salvador em busca de esperança — e encontrá-la. E, na família e amigos próximos de Jesus, vemos seguidores tristes, mas fiéis, apoiando Cristo e suas reivindicações — e testemunhando seu sepultamento em um túmulo que logo estaria vazio.

Todas essas pessoas viram o sinal: Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus. Todos eles viram o homem na cruz embaixo desse sinal. Estivessem odiosos ou esperançosos, todos contemplaram esse evento histórico e todos tiveram de conciliar o evento e a condição de Cristo com suas próprias vidas. Enquanto o sinal pregado proclamava a realeza de Cristo, Jesus pregado proclamava o amor mais poderoso que o mundo já conheceu.

A questão permanece: o que devemos fazer com esse amor? Cada um de nós pode encontrar um rosto na multidão com o qual nos identificamos, seja um dos orgulhosos, dos passivos ou dos fiéis. Todos nós somos confrontados com a pessoa de Jesus Cristo, que transforma vidas.

Como a cruz e o túmulo vazio afetam seus relacionamentos, seu trabalho, seu propósito ou sua identidade? Se Jesus reina sobre você, a morte e ressurreição dele mudam tudo na maneira como você vive e o significado de sua vida. Há esperança para a eternidade e propósito para o agora ao olhar para esse homem e concordar com esse sinal. “Jesus é Rei” — dos judeus e dos gentios, do mundo inteiro, da sua vida e da minha.

 

 

 

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