Vida fluirá para todos (Ezequiel 48.35)

Dezoito mil côvados em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O Senhor Está Ali. (Ezequiel 48.35)

 

O melhor está por vir.

Os israelitas estavam no exílio havia seis décadas quando Ciro, da Pérsia, chegou ao poder no século VI a.C. Logo depois, o rei permitiu que alguns dos cativos israelitas voltassem para o seu lar anterior. Com grande esperança e expectativa, Esdras e Neemias voltaram e lideraram o povo na reconstrução do templo e dos muros de Jerusalém.

O número de exilados retornados era pequeno, e eles enfrentaram uma oposição significativa. Foram bem-sucedidos em seus esforços, mas não foram de forma alguma triunfantes. Na verdade, as pessoas mais velhas e sábias choraram quando lançaram os alicerces do templo, pois sabiam que não atenderia às grandes expectativas dos profetas (Ed 3.10-12).

Os anseios daqueles que choravam refletiam a profecia final de Ezequiel, que continha esta grande esperança: um novo templo um dia seria construído em uma Jerusalém maior. Seria mais magnífico do que o primeiro templo já fora, e Deus presidiria na imensa estrutura, da qual um rio fluiria, dando vida eterna ao mundo (veja Ez 40–48).

Os israelitas sabiam que o que estavam construindo não era o templo que Ezequiel havia profetizado. Não se encaixava muito bem. Nem o retorno da Babilônia foi o grande êxodo sobre o qual os profetas haviam falado. Eles foram deixados olhando para além de sua própria cidade e do templo reconstruído. Definitivamente, Ezequiel estava profetizando sobre a vinda do Reino de Deus, o qual estava além de sua compreensão.

No livro do Apocalipse, João descreve uma visão do céu que fornece uma vista diferente: a igreja no Reino de Deus. O plano de Deus nunca se limitou apenas aos israelitas; ele inclui muito mais. Ele está determinado a desfazer completamente os efeitos do pecado e renovar o mundo inteiro. Mais uma vez, a humanidade saberá o que significa viver continuamente na presença de Deus, na cidade chamada “O Senhor Está Ali”. Deus estará em nosso meio, e dele a vida fluirá para todos:

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu […]. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. (Ap 21.2, 22-23)

Como os israelitas antes de nós, vivemos olhando para a frente. Nós nos inclinamos para o futuro na expectativa do retorno do Rei e da conclusão de sua salvação. Vamos nos juntar a Jesus em seu reino e experimentar a alegria que vem de estar com ele. Não se contente com o que esta vida tem a oferecer, nem fique desesperado com as decepções do aqui e agora. Nossos melhores dias estão à nossa frente, na cidade de Deus.

 

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