Um blog do Ministério Fiel
Blair Linne – A Perfeição da Beleza
Blair Linne declama o poema “A Perfeição da Beleza” [“The Perfection of Beauty”], do 4º álbum de Shai Linne: The Attributes of God [Os Atributos de Deus].
Letra
Beauty is sold in exchange for a “dime”
Nothing to attract us to You, yet we worship Your creation as fine
Captivated by it’s forbidden fruit
Pleasing our senses, so we suppress the truth
And eat the lie
Media’s fig leaf deadening our soul and mind
Sin blinding us to You
The only objective Beauty that’s truly absolute
Hidden in the symmetry of Your goodness, glory and truth
Each attribute working harmoniously
Justice with patience, wrath with graciousness
Omnipotence with humility, long-suffering with faithfulness
Each a note to a sweet melody
The ultimate hymn entitled “God’s Beauty”
Immutable, no change
Because “dimes” get lost daydreaming in dark gutters
Unable to hear the call to wake up
They, the noose, dripping honeysuckle
Lips pasted on with Mac makeup
If they truly beheld Your beauty
You’d make magazines and Mattell go bankrupt
You sent Your Beloved to be lifted up
On a beautiful, seemingly ugly cross
The visible image of Your hiddenness
Only You are beautiful and yet invisible
True beauty is spiritual
Therefore, sanctify our worldly minds
Your complexion is unappealing to lustful eyes
Besides, apart from new birth in Christ
Sinners beholding Your Holy beauty would die
Therefore, beauty residing in the eye of the beholder is a lie
It is found in the Beautiful One- The Most High
Tradução
A beleza é vendida em troca de centavos.
Não Te consideramos atrativo, mas adoramos sem problema a Tua criação.
Cativados pelo seu fruto proibido,
agradando nossos sentidos, nós suprimimos a verdade
e comemos a mentira.
A folha de figo da mídia embotando a nossa alma e mente,
o pecado nos cegando para Ti.
A única beleza objetiva que é verdadeiramente absoluta
escondida na simetria de Tua bondade, glória e verdade.
Cada atributo trabalhando harmoniosamente:
Justiça com paciência, ira com graça,
onipotência com humildade, longanimidade com fidelidade.
Cada um como uma nota de uma doce melodia;
o hino final intitulado: “A Beleza de Deus”.
Imutável, nenhuma mudança.
Porque moedas se perdem em devaneios em sarjetas escuras,
incapazes de ouvir o chamado: “Acorde!”.
Elas, a armadilha, gotejando madressilva,
com lábios colados de maquiagem;
se elas de fato enxergassem a Tua beleza,
Tu farias revistas e a Mattell irem à falência.
Tu enviaste Teu amado para ser levantado
em uma linda, mas aparentemente feia cruz.
A imagem visível de Tua ocultação.
Apenas Tu és belo e, todavia, invisível.
A verdadeira beleza é espiritual.
Portanto, santifique as nossas mentes mundanas.
Tua natureza é desagradável para olhos lascivos.
Ademais, sem o novo nascimento em Cristo,
pecadores contemplando a Tua santa beleza morreriam.
Portanto, “a beleza está nos olhos de quem vê” é uma mentira.
Ela é encontrada somente no Único Belo – O Altíssimo.
Bem disse C. S. Lewis que nós nos contentamos com pouco. Nos contentamos com pouca beleza e somos enganados pelas belezas passageiras. A verdadeira beleza é espiritual. Lewis nos lembra que:
Os livros ou a música onde pensamos estar a beleza nos trairão se confiarmos neles… Pois eles não são a coisa em si; eles são somente o aroma de uma flor que não encontramos, o eco de um tom que ainda não ou- vimos, notícias de um país que nunca visitamos.
Então, este é um convite para nos alegrarmos na beleza de Cristo. Jonathan Edwards testemunha:
Desde aquele tempo comecei a ter uma nova compreensão e novas idéias sobre Cristo, Sua obra redentora e a maravilha do Seu plano de salvação. Uma doce sensibilidade vinha à minha alma, de vez em quando, e eu exultava na meditação sobre isso. Tinha grande desejo de passar meu tempo a ler e meditar sobre a beleza e o esplendor de Jesus, a excelência de Sua pessoa, e o caminho da salvação pela graça. Não encontrava quaisquer livros tão agradáveis como aqueles que tratavam destes assuntos. As palavras de Cantares 2:1 me deleitavam: “Eu sou a Rosa de Sarom, o lírio dos vales”. Parecia que este verso expressava a formosura e encanto de Cristo. Mas se estava alegre em sentir-me tão bem, não me sentia satisfeito. Havia anelos profundos da alma para Deus e Seu Filho, por mais santidade. Às vezes meu coração estava tão cheio que quase se arrebentava. Isto me trazia à memória o que dissera o salmista: “A minha alma está quebrantada de desejar”. Sentia tristeza em não ter voltado para Deus mais cedo, para ter tido mais tempo de crescer na graça. Gastava horas em pensar sobre as coisas divinas, muitas vezes andando pelas florestas e lugares solitários, em meditação, comunhão e súplicas a Deus. Em qualquer lugar onde estivesse, petições de minha alma subiam ao Trono. A oração me era tão natural como o respirar, e um modo de satisfazer meu coração ardente de amor. O deleite que agora sentia nas coisas de religião era bem mais diferente daquele que experimentara na meninice, como um cego antes de enxergar, não tendo noção das cores, tão belas e agradáveis. O gozo, agora, nas meditações espirituais era mais puro, mais íntimo, mais completo.