Um blog do Ministério Fiel
20 citações de Mulheres da Palavra, de Jen Wilkin
Apaixonada pelo Deus que transforma nossas vidas, a autora, Jen Wilkin, nos ensina de forma prática e organizada, como o estudo da Palavra de Deus pode nos fazer amar Deus com a mente e com o coração. Seguem algumas citações do livro Mulheres da Palavra, publicado pela Editora Fiel. Bom desfrute.
“O conhecimento de Deus e o conhecimento do eu sempre andam de mãos dadas. De fato, não pode haver um conhecimento verdadeiro do eu desvinculado do conhecimento de Deus. Ele é o único ponto de referência que é confiável.” (p. 29)
“O Coração não pode amar aquilo que não conhece. Essa é a mensagem de Rm 12.2-3 – não que a mente sozinha atinja a transformação, mas o caminho para a transformação passa da mente para o coração, e não o contrário.” (p. 34)
“Se for verdade que o caráter e a vontade de Deus estão proclamados nas Escrituras, então toda tentativa séria de se tornar equipada para a obra do discipulado deve incluir um desejo de desenvolver o conhecimento bíblico, costurando seus retalhos e transformando-os em uma veste de entendimento sem emendas.” (p. 43)
“Uma abordagem bem fundamentada do estudo bíblico nos desafia a navegar em todas as áreas da Bíblia, até mesmo naquelas que nos fazem sentir desconfortáveis ou que são de difícil compreensão.” (p. 47)
“Uma abordagem bem fundamentada para estudar a Bíblia leva em consideração o modo como cada passagem se enquadra na perspectiva integral daquilo que a Bíblia tem a dizer, honrando o contexto, a autoria, o estilo e outros fatores.” (p. 48)
“Uma abordagem de estudo bíblico bem fundamentada reconhece que a Bíblia está sempre mais preocupada com quem toma a decisão do que com a decisão em si. Seu alvo é transformar o nosso coração, de modo que desejemos aquilo que Deus deseja, em vez de nos dar respostas prontas para cada decisão na vida.” (p. 49)
“Uma abordagem bem fundamentada do estudo bíblico trata de um tópico à medida que ele vai aparecendo nas Escrituras, em vez de ligar as Escrituras a um tópico. Isso exige que o estudante trabalhe no processo de descoberta.” (p. 50)
“Uma abordagem bem fundamentada do estudo bíblico reconhece que os livros acerca da Bíblia, assim como o estudo por tópicos, são uma suplementação ao estudo pessoal, não um substituto para ele.” (p. 51)
“Uma abordagem bem fundamentada do estudo bíblico nos desafia a aprender todo o conselho da Palavra de Deus. Ela nos ajuda a edificar uma compreensão integrada a respeito de como a Bíblia, como um todo, fala de Deus.” (p. 52)
“O conhecimento bíblico é importante porque nos protege de cairmos no erro. Tanto o falso mestre quanto o humanista secular confiam na ignorância bíblica para que suas mensagens criem raízes, e a igreja moderna tem se mostrado um terreno fértil para essas mensagens. E, por não conhecermos a nossa Bíblia, nos desfalecemos diante dos desafios mais básicos a nossa visão de mundo.” (p. 54)
“A exegese nos impele para além dos limites da nossa compreensão pessoal de cultura e história, pedindo-nos para voltarmos ao período em que o texto foi escrito e ouvi-lo com os ouvidos dos ouvintes originais. A exegese diz: “Antes que você possa ouvir isso com os seus ouvidos, ouça-o com os deles. Antes que você possa compreender isso nos dias de hoje, compreenda-o nos dias deles”. Ela nos pede para assumirmos a perspectiva do autor e de seu público em seu cenário original. A exegese nos pede para sermos arqueólogas na medida da nossa capacidade e para consultarmos a ajuda de arqueólogos mais capazes naquilo que precisarmos. Ela nos dá a perspectiva necessária para interpretarmos adequadamente as Escrituras.” (p. 74)
“Ganhar conhecimento bíblico exige permitir que nosso estudo tenha um efeito cumulativo — ao longo de semanas, meses e anos — de modo que a inter-relação de uma parte das Escrituras com outra se revele de forma vagarosa e graciosa, como um pano que, ao ser retirado, vai deslizando centímetro por centímetro até revelar a obra de arte que está por baixo. A Bíblia não deve ser um pacote pronto de suplementos para trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Ela não deve ser reduzida a clichês e planos de ação. Ela quer fazer você pensar, a fim de estender o seu entendimento. Ela revela um mosaico da majestade de Deus, texto por texto, um dia por vez, ao longo de toda vida.” (p. 89)
“O aprendizado da Bíblia exige disciplina, e a disciplina é algo que não aceitamos naturalmente. E porque aprender a Bíblia exige disciplina, a paciência desempenha um papel muito necessário em nosso progresso.” (p. 91)
“O estudo bíblico é um investimento com retorno a longo prazo. Em vez de ler um texto específico para tentar satisfazer uma necessidade imediata, se dê a permissão de guardar os benefícios do seu estudo para um uso futuro. E se uma passagem que você estiver lutando para entender hoje, de repente, fizer sentido quando você mais precisar, daqui a dez anos? Dizem que nós supervalorizamos aquilo que podemos realizar em um ano e menosprezamos aquilo que podemos realizar em dez. Você está disposta a investir dez anos esperando para ter entendimento? Você está disposta a esperar uma década para a aplicação de um estudo surgir? Sinta-se encorajada, porque você estará acumulando um tesouro, mesmo que você não perceba ou sinta isso a curto prazo.” (p. 97)
“E sendo templos do Espírito Santo (1Co 6.19–20), você e eu somos chamadas para nos tornarmos participantes do processo de criação e manutenção de um lugar lindo e organizado, dentro do nosso coração, onde o Senhor possa habitar. Uma das formas mais importantes de fazer isso é por meio do estudo bíblico.” (p. 120)
“Se a Palavra de Deus é verdadeiramente viva e ativa, ela o é por causa das ministrações do Espírito Santo, por meio da obra consumada de Cristo, através do decreto amoroso do Pai. As preces suplicam a comunhão da trindade em seu tempo de estudo, uma comunhão doce e necessária para qualquer estudante da Palavra.” (p. 126)
“É verdade que estudantes ávidas geralmente se tornam professoras ávidas. Foi isso o que aconteceu comigo. Eu estava tão empolgada por compartilhar a riqueza da compreensão que estava desvendando, que passei rapidamente de estudante a professora. Obviamente, não deixei de ser uma estudante — de muitas maneiras, o fato de começar a ensinar foi um instrumento para me manter responsável por estudar. O fato de saber que outras pessoas dependiam de eu estar preparada e de saber que o Senhor leva a sério o papel do professor (Tiago 3.1) pressionou-me a ser uma estudante bem melhor do que eu jamais poderia ter sido por mim mesma.” (p. 146)
“Ensinar a Bíblia deve despertar tanto na professora quanto na aluna um amor mais profundo por Deus, um amor que afete profundamente nossas emoções. Amar a Deus com a nossa mente deve resultar em amar a Deus com o nosso coração de forma profunda e pura.” (p. 167)
“O nosso estudo da Bíblia só será benéfico à medida que ele aumentar o nosso amor pelo Deus que ela proclama. O estudo bíblico é um meio para um fim, não um fim em si mesmo e por causa de si mesmo. Ele é um meio de amarmos mais a Deus e de vivermos de modo diferente, por termos aprendido a contemplá-lo melhor. E ele é um meio de nos tornarmos aquilo que contemplamos. O amor recíproco de Deus é um amor que transforma.” (p. 174)
“Em João 13, Jesus diz aos seus discípulos que a influência deles será reconhecida. Ele diz que o mundo os conhecerá por uma razão distinta: se eles tiverem amor uns pelos outros. O seu amor pelos outros é o transbordar do seu amor por Deus. O seu amor por Deus aumentará à medida que você aprender a conhecê-lo melhor. Mas nunca perca de vista que sua influência será notada pela forma como você usa o seu coração, não a sua cabeça. Conhecimento bíblico que não transforma é como correr atrás do vento. Os cristãos serão conhecidos pelo seu amor, não pelo conhecimento.” (p. 174)