Um blog do Ministério Fiel
Mulheres servindo com suas finanças
Quando o assunto é administrar o dinheiro que Deus nos confia para sermos bons mordomos do que nos esquecemos? Sim, todo o dinheiro que chega as nossas mãos, apesar de ser fruto de nossos esforços, de trabalho suado, de tempos de estudo e dedicação, está debaixo da graça, misericórdia e controle do Senhor.
Do que nos esquecemos quando o assunto é dinheiro?
Esquecimento número um: GRATIDÃO
Tudo que chega as nossas mãos, independente se você é sustentada por ser missionária, aposentada, pensionista, esposa de pastor, profissional autônoma, liberal ou assalariada, ou se o sustento vem do trabalho secular do seu esposo, ou qualquer outra renda digna, foi o Senhor quem o colocou em suas mãos para que você gerisse da melhor forma. Se você está na caminhada sozinha ou se é uma auxiliadora idônea, tudo vem do Senhor que fez os céus e a terra (Sl 115.15), que é dono do ouro e da prata (Ag 2.8). Como em Êxodo 36.1 “…o Senhor dera habilidade e inteligência para saberem fazer toda obra…”, devemos ter sempre isso em nossa mente e sermos gratas ao nosso Deus de todo coração.
Esquecimento número dois: ADORAÇÃO
A gratidão por tudo o que o Senhor nos dá, por todas as habilidades que ele colocou em nós e pela forma como ele nos sustenta, deve fazer brotar em nossos corações a adoração genuína. Uma das formas bíblicas de adoração a Deus relacionada ao trabalho e ao sustento, iniciou no Éden, com Abel. Você pode imaginar essa cena: ele trazendo seu novilho gordinho, um dos primeiros, entregando ao Senhor em adoração? Disso o Senhor se agradou.
Meu coração pula de alegria quando imagino poder agradar ao Senhor. Devemos ter esse tipo de adoração genuína em nossas vidas, de gratidão por tudo que ele fez, especialmente lá no Gólgota, onde Jesus morreu pelos meus, pelos seus, pelos nossos pecados. O Senhor requer de nós a adoração como a de Abel que de coração deu a sua oferta. Com relação ao nosso sustento levar os dízimos a casa do Senhor é adoração (Ml 3.10). Você quer dar seu dízimo para adorar ao Senhor como Abel ou como Caim?
Esquecimento número três: FÉ
Sem fé é impossível agradar a Deus, não é mesmo? (Hb 11:6). Quando a viúva pobre entregou tudo o que ela tinha (Lc 21.2-4) demonstrou louvável atitude de fé. Ela é uma daquelas irmãs que honramos. Se ela fosse nossa contemporânea iriamos querer ficar bem pertinho dela, porque ela é exemplo fiel para nós, com quem aprendemos de verdade porque vive verdadeiramente o que lê na Palavra de Deus, é uma daquelas irmãs que ensinam as mais novas, como Tito escreveu (Tt 2.3-5). Ela era viúva, não tinha ninguém por ela, assim pensamos. Não, não, ela tinha sim. Ela sabia que tinha ao Senhor, ou seja, ela tinha tudo! E nele ela depositou toda sua fé e confiança. Sigamos o exemplo da viúva, minhas irmãs, sigamos esse exemplo de fé.
Esquecimento número quatro: CONTENTAMENTO
Um dia desses, ouvindo um podcast do Rev. Augustus Nicodemus ouvi-o dizer que Deus nos prometeu o pão, mas a gente quer o pudim. Ri alto! Mas isso é sério! Penso que todas as vezes que a gente olha para aquela bota maravilhosa que a irmã tem e nós não temos (nem vamos entrar no mérito dos outros pecados aqui) estamos dizendo a Deus que o que ele nos deu, em sua infinita sabedoria, não foi suficiente e que nós sabemos que precisamos de mais e ele não sabe. Gente! O temor disso abate a minh’alma! Quantas e quantas vezes fazemos isso, não só pela bota, mas por tudo que o “pudim” representa no nosso mundo feminista e egoísta. Deus é soberano, louve-o, honre-o, glorifique-o, exalte-o, por tudo que você tem! Pelo pão de cada dia!
Esquecimento número cinco: ETERNIDADE
Pensar no pudim não é errado não, Deus é tão gracioso e misericordioso e bondoso e carinhoso conosco que ele nos dá o pudim também! O problema está no tanto que o pudim ocupa nosso coração. Se ele está ocupando mais seu coração do que pensar em Deus e em como glorifica-lo, isso tem um nome: se chama idolatria. E está lá entre os dez mandamentos (Ex 4.10). Já parou para pensar o quanto corremos atrás do vento (Ec 1.14)? Passamos nossos dias correndo atrás de coisas que são corruptíveis e esquecemos daquelas que são incorruptíveis, que nossa mente não é capaz de imaginar, quando estiver lá no céu, lindo céu, nada dos nossos bens adquiridos aqui na terra importarão mais. Estaremos cantando no lindo coro celestial, desfrutando do gozo eterno, podendo vislumbrar a gloria de Deus sem sermos consumidos em nosso corpo corruptível. É isso que nosso coração deve ansiar ardentemente. Gritar ardentemente: Maranata! Vem Senhor Jesus! Sim, devemos trabalhar pelo pão de cada dia, pelas vestes, por ter onde morar, mas não só para nós, temos que fazer nosso dinheiro render para que tenhamos como acudir ao necessitado, ao órfão e a viúva, repartir ao pão, como na igreja primitiva.
Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. 2 Co 4:18