Caminhar é proclamar

Leitura Bíblica: Marcos 4.35-5.20


“A rejeição inicial de Jesus em Gerasa não impede que as boas novas sejam divulgadas e empolguem as cidades vizinhas, afinal as últimas palavras da passagem são ‘todos ficaram maravilhados’. A história como um todo, portanto, ilustra a teologia do evangelho da cruz: o advento do poder de cura escatológica de Deus provoca um contra-ataque cruel, mas mesmo esse contra-ataque serve a causa de Deus, fornecendo o ambiente para manifestação de sua graça no meio de perseguições.” — Joel Marcus

Na perícope que lemos hoje encontramos mais uma vez duas estórias. A bem da verdade, é bem possível que Marcos tenha colocado na verdade quatro estórias lado a lado para nos apresentar um interessante desenvolvimento na história de Jesus. Cada uma dessas estórias apontam a triunfante ação de Cristo contra os mais amedrontadores poderes de oposição: o mar e o vento (4:35-41), os demônios (5:1-20), a doença (5:25-34) e a morte (5:21-24; 35-43). Além disso, nessas estóriass vemos a manifestação da soberania de Cristo sobre o Cosmo como um todo, de tal modo que sua autoridade é manifesta em todas essas áreas.

Vale notar que existe nessas quatro estórias um desenvolvimento literário que precisa ser reconhecido: existe uma crescente manifestação de oposição que é remediada por uma crescente manifestação de Cristo. Na primeira estória ouvimos sobre a salvação que Cristo oferece para uma situação de risco de morte no mar. Ao acalmar o mar, Jesus manifesta sua autoridade e poder sobre calamidades naturais. Na segunda, aprendemos sobre a salvação que Cristo oferece para um homem que vivia entre os mortos em função de ser ele possesso por uma legião de demônios. Ao expulsar esse demônio, Jesus manifesta sua autoridade sobre calamidades espirituais.

Na terceira estória, aprendemos sobre a salvação que Cristo oferece para uma mulher que vivia como morta em função de uma hemorragia incontrolável que tinha lhe roubado a saúde, a paz e o dinheiro. Ao curar essa mulher, Jesus manifesta sua autoridade sobre calamidades relacionadas a saúde. Por fim, na quarta estórias aprendemos sobre a salvação que Cristo oferece a uma menina que havia morrido em função de uma doença. Ao ressuscitar essa menina, Jesus manifesta seu poder sobre a morte. Em outras palavras, a crescente influência da morte entre as personagens dessas estórias é respondida com a crescente manifestação da autoridade de Cristo sobre todas as áreas em que a morte poderia ter algum poder.

A salvação em Cristo anunciada por Marcos aqui atesta a superioridade de Cristo a toda e qualquer forma de oposição, e oferece uma nota de triunfo antecipada ao desenvolvimento da história de Cristo: Aquele que tem poder maior que a morte não será finalmente vencido por ela. A ressurreição dessa menina preanuncia a ressurreição do próprio Mestre, que finalmente vencerá sobre todo e qualquer poder que possa se opor à Sua missão.

Mas, se tais estórias são temática e teologicamente associadas, por que deveríamos estudá-las em duas etapas? A primeira razão é pragmática: existe muito material e muitas nuances diferentes presentes nesse texto para apresentarmos o mesmo de uma vez só. A segunda, e mais importante, é que existe um movimento literário que as separa. As duas primeiras estórias apresentam um paralelo conceitual muito interessante: a tempestade se comporta como uma pessoa possessa por um demônio e é acalmada pela ordem de Cristo (4:39), como já aconteceu com um endemoninhado (1:25), e como vai acontecer na próxima estória (5:15).

Já nas outras duas estórias, vemos o segundo sanduíche de Marcos. Note que a perícope inicia com a estória de Jairo (5:21-24), mas é interrompida pela estória da mulher com hemorragia (5:25-34), e então, termina com a conclusão da estória de Jairo (5:35-43). Os paralelos entre essas duas estória, e os detalhes do material marcano sugerem que tais estória sejam relacionadas e propriamente estudadas posteriormente.

Mas, considerando o que temos aprendido com Marcos até aqui, o que podemos aprender com as estória da tempestade no Mar da Galileia e do endemoninhado gentio?

A Falta de Confiança dos Discípulos

Na primeira estória, encontramos Jesus acalmando a tempestade. A situação apresentada por Marcos era certamente uma situação de perigo. O mar, além de representar o Império das trevas no imaginário do mundo antigo, também era um lugar desonroso para se morrer. Por isso, a apresentação do evento é aqui uma vívida demonstração de perigo de morte.

Além disso, Marcos pinta a cena descrevendo o mar em termos demoníacos, usando o primeiro exorcismo de Jesus como referência literária, observe: (1) tanto os demônios como os discípulos perguntam sobre a destruição (ἀπόλλυμι; apollumi; cf. 1:24; 4:38); (2) em ambas as estórias Jesus repreende o espírito imundo e os ventos (ἐπιτιμάω; epitimaō; cf. 1:25; 4:39); (3) em sua ordem, Jesus exige silêncio (φιμόω; fimoō; cf.1:25; 4:39); (4) obedecendo às ordens de Jesus, o endemonhiado grita ‘grandemente’ ao passo que o mar se acalma ‘grandemente’ (μέγας; megas; cf. 1:25; 4:39); (5) a reação da multidão que testemunha o exorcismo é admiração, do mesmo modo que acontece com os discípulos (cf. θαμβέω; thambeō, 1:27; φόβον μέγαν, fóbon megan 4:41); (6) cheia de admiração, a multidão pergunta: “O que é isso?” (τί ἐστιν τοῦτο, ti estin touto; 1:27); os discípulos, por outro lado perguntam: “Quem é esse?” (τίς ἄρα οὗτός ἐστιν, tis ara houtos estin; 4:41); (7) por fim, a multidão pergunta: “Até mesmo espíritos imundos Lhe obedecem?” (ὑπακούω; hupakouō; 1:27); já os discípulos: “Até o vento e o mar Lhe obedecem?” (ὑπακούω; hupakouō; 4:41).

Ou seja, parece claro que, para Marcos, a primeira viagem de Jesus para um território gentio é marcada pela clara presença de poderes malignos, sejam eles manifestos na fúria do mar ou na legião que atormentava um homem gesareno. Logo, nesse cenário parece apropriado que as pessoas que testemunharam o evento fossem movidas por medo. Aliás, quando nos lembramos que entre os discípulos havia pescadores experientes, conseguimos imaginar melhor que tipo de tempestade eles estão enfrentando. Em outras palavras, parece aceitável que os discípulos enfrentassem preocupações e medo diante de um mar revolto que se assemelha a uma pessoa endemoniada (cf. 1En. 60:16; 69:22; 1QH 6:22-24). O que é estranho nessa estória é o modo como esse medo revela a falta de confiança em Jesus.

Observe o modo como Jesus é abordado pelos discípulos: “Os discípulos o acordaram e clamaram: ‘Mestre, não te importas que morramos?’” (4:38). Em grego, as palavras dos discípulos soam mais ríspidas que nossas traduções sugerem. Existe um tom de indignação nas palavras dos discípulos que ressoa falta de reverência (cf. 5:31; 6:37; 8:4). Diante do perigo, os discípulos veem seu Mestre sem prestar qualquer cuidado, ou até mesmo sem se importar. E o resultado desse sentimento é expresso nas palavras “não te importas que morramos?”. Era como se os discípulos estivessem repreendendo a Jesus por sua falta de cuidado (cf. Sl 35:23; 44:23).

Mas diferente do que os discípulos pensavam, o sono do Senhor ao invés de evocar falta de cuidado, manifestava a soberania do nosso Mestre. No Oriente Médio Antigo o tema do sono divino era um símbolo do reinado divino e uma prerrogativa da divindade, um tema que eventualmente é usado no Antigo Testamento para descrever a Soberania de Deus (cf. Gn 2:2-3; Ex 20:11; 1Cr:28:2; Sl 132:13-14). E é exatamente aqui que encontramos a diferença entre Jesus e os discípulos durante a mesma crise: enquanto os discípulos são tomados pelo medo e reagem de maneira ríspida ao Senhor, o nosso Senhor descansa debaixo da confiança Naquele que tem o controle de todas as coisas.

Mas, existe algo grandioso acontecendo nessa estória. Apesar de rispidamente acordado, nosso Senhor atende ao clamor dos seus discípulos de maneira inesperada: “Aquiete-se! Acalme-se!” (4:39). Talvez os discípulos esperassem que Jesus os ajudasse a retirar a água do barco, ou quem sabe, ajudar na navegação do barco. O que eles realmente não esperavam era que o Mestre se levantasse para dirigir-se à tempestade com uma palavra de ordem. Com o silêncio dos mares e dos ventos, com a calmaria ordenada durante a tempestade, a pergunta dos discípulos faz um certo sentido: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”.

Mas a grandiosidade de Cristo nesse evento é completamente perdida pelos discípulos. Aquilo que acontece nessa estória não é apenas atípico, é claramente divino. No Antigo Testamento YHWH é frequentemente descrito como Aquele que triunfa sobre as forças do caos representadas pelo mar (cf. Jo 38:8-11; Sl 65:5-8; 74:12-17; Is 27:1). Em outras palavras, eles testemunham em primeira mão a manifestação de um poder divino associado a YHWH, mas não conseguem responder a própria pergunta sobre quem Jesus Cristo realmente é. E pior, esse são aqueles homens que foram escolhidos para estar com Jesus (3:7-12), que o viram realizar milagres (1:23-28; 29-31; 32-34; 40-45; 3:7-9; 3:11-12), que o viram perdoar pecados (2:1-12), que receberam a revelação do mistério do reino de Deus (4:10-12), que são privilegiados por participarem do grupo de pessoas que estão no time do Mestre (3:31-35), que tinham acabado de ouvir que Deus trabalha enquanto o semeador dorme (4:26-27). São esses que precisam que os demônios respondam à pergunta que fazem: “Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?” (5:7). Enquanto os discípulos conseguiam apenas chamá-lo de Mestre, os demônios o conhecem pelo nome pessoal e filiação divina!

Ou seja, ao invés de confiarem na soberania de Deus em meio a uma situação caótica seguindo o exemplo de Cristo, os discípulos faltam com o respeito Àquele que tem poder para controlar o Cosmo e se surpreendem com sua ação, sem serem capazes de reconhecer quem Jesus Cristo realmente é. É por isso que eles precisavam ser corrigidos por Cristo: “Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?” (4:40). O problema não era que os discípulos tinham medo, mas que a falta de confiança em Deus fazia que eles tivessem medo além do necessário. E pior, o diagnóstico de Cristo é que esses homens estão tardios em manifestar sua confiança em Cristo. Eles já ouviram e viram o suficiente, já receberam a revelação necessária, mas se comportam como se não tivessem sido agraciados por Cristo.

E nesse sentido, nós somos exatamente assim. Mesmo sabendo que o controle do universo pertence a Deus, e que em Cristo podemos descansar durante o caos da tempestade da vida, nós reagimos com medo fora do controle. Falta-nos, muitas vezes, a confiança em Deus que Cristo demonstra em meio à tempestade, e a esperança de que a qualquer momento Ele pode se levantar, repreender o Cosmo e acalmar a situação. Nesse sentido, somos exatamente como os discípulos.

A Falta de Medo do Homem sem Nome

Na segunda estória, encontramos um dos mais elaborados exorcismos de Jesus em Marcos. Pela primeira vez, temos uma nota biográfica a respeito do indivíduo que encontramos se achegando a Jesus (5:3-5). E Marcos não poupa termos para descrever a chegada de Jesus a um lugar impuro: A narrativa acontece em uma terra gentílica (5:1), na qual um espírito imundo (5:2), que na verdade são muitos (5:9), leva um homem gentio a viver entre os sepulcros (μνημεῖον; mnēmeion; cf. 5:2, 3, 5) em uma vida de automutilação (5:5), diante de uma plateia de criadores de porcos (5:14). Ao que parece, não existia um modo mais claro para descrever um ambiente hostil para um religioso de Jerusalém. E é exatamente aqui que Jesus pretende realizar sua missão de manifestar o Reino de Deus através do seu ministério.

Um detalhe que chama a atenção é que novamente a narrativa aqui também parece moldada a partir do primeiro exorcismo: (1) a descrição de um espírito imundo (πνεύματι ἀκαθάρτῳ, pneumati akathartō; 1:21; 5:7); (2) que grita diante de Cristo (1:23-24; 5:7); (3) que pergunta o que tem entre ele e Cristo (τί ἡμῖν καὶ σοί, ti hēmin kai soi; 1:24; τί ἐμοὶ καὶ σοί, τί ἐμοὶ καὶ σοί; 5:7); (4) que reconhece quem Cristo realmente é (Jesus de Nazaré, tu és o Santo de Deus; 1:24; Jesus, o filho do Deus Altíssimo; 5:7); (5) a quem Jesus ordena que saia (ἔξελθε, exelthe; 1:25; 5:8); (6) e que obedece à ordem de Jesus saindo do homem (ἐξέρχομαι; exerchomai; 1:26; 5:13); (7) e por fim, o exorcismo causa na multidão maravilhamento (1:27) e medo (5:15). Talvez seja essa mais uma evidência que sugere que ambas as estórias devam ser estudadas conjuntamente.

Em outras palavras, a primeira manifestação de Cristo em território gentílico é modelada a partir da primeira manifestação de Sua autoridade na Galileia entre os judeus. Aliás, note que o ministério de Cristo em terras gentílicas tem uma progressão muito parecida com o que aconteceu na Galileia: os milagres vão acontecendo (6:53-55; 7:24-30; 31-37), sua fama passa a crescer (5:27; 6:56; 7:37), e com o tempo, a multidão aparece (6:34), e novamente pelas razões erradas.

No que se refere à estória em si, a descrição biográfica do endemoninhado soa quase desnecessária diante de sua proposta e desfecho. Se lida sem as descrições biográficas, o leitor encontraria na narrativa o cerne de sua mensagem. Entretanto, mais uma vez Marcos se mostra sutilmente brilhante. Observe que a ênfase dessa nota biográfica reforça algumas palavras interessantes: ninguém (οὐδείς; oudeis, v.3) era capaz de prender o homem endemoninhado (δέω; deō, vv.3), e ninguém (οὐδείς; oudeis, v.4) era forte o suficiente (ἰσχύω; ischuō; v.4) para detê-lo. A repetição dessas palavras certamente não é acidental aqui: “De fato, ninguém (οὐδείς; oudeis) pode entrar na casa do homem forte (ἰσχύω; ischuō) e levar dali os seus bens, sem que antes o amarre (δέω; deō)” (3:27). Marcos aqui descreve nosso Senhor entrando no território que pertence a alguém que não pôde ser preso por ninguém, pelo fato de que não havia naquela terra alguém que fosse forte o suficiente para detê-lo. E o modo como a estória é apresentada nos lembra Daquele a quem João Batista apresenta como sendo mais forte (ἰσχυρός; ischuros; 1:7), mais poderoso que ele mesmo.

Mas o que realmente impressiona nessa estória é a atitude desse homem desconhecido. Diante da manifestação da autoridade de Jesus em libertá-lo completamente da opressão demoníaca (5:10-13, 15), que acabou por destruir boa parte da criação local de porcos (5:14) e causar a completa rejeição de Jesus na sua terra (5:16-17), esse homem decide que deveria seguir a Jesus por onde Ele fosse. Seu desejo genuíno de seguir a Cristo é claramente exposto no modo como Marcos o descreve: Ele queria estar com Jesus (μετ᾿ αὐτοῦ, met᾿ autou; 5:18) do mesmo modo que Jesus convidou seus discípulos para estarem com ele (μετ᾿ αὐτοῦ, met᾿ autou; 3:14). A intenção desse desconhecido era genuína: Ele queria fazer parte dos discípulos de Cristo.

E aqui vemos uma daquelas inversões narrativas inesperadas: Jesus Cristo não o permitiu (οὐκ ἀφῆκεν, ouk aphēken; 5:19). Essa resposta é difícil de entender, afinal, no diálogo com os demônios Ele não apenas ouviu sua solicitação, como respondeu positivamente oferecendo sua permissão (5:13). Por que razão Cristo responderia de modo positivo ao pedido dos demônios? Por que ele responderia de modo positivo a um pedido que acabaria por fazer com que Ele fosse rejeitado? E pior, o que havia de errado na proposta do homem desconhecido?

A verdade é que Jesus tinha outros planos para esse homem desconhecido. A princípio esse homem solitário deveria enfrentar a multidão que rejeitou a Cristo e foi enviado por Ele (ὑπάγω; hupagō) para voltar aos seus familiares e anunciar (ἀπαγγέλλω; apangellō) o que o Senhor tinha feito na vida dele (5:19). Ao invés de levá-lo consigo, Jesus o desafia a testemunhar sobre sua estória, sobre o que o Deus de Israel (κύριος, kúrios) tinha feito em sua vida por meio de Jesus Cristo.

E é aqui que encontramos sua coragem: esse homem sem nome volta para sua cidade e passa a proclamar (κηρύσσω; kērussō; 5:20) aquilo que Jesus fez em sua vida. O verbo usado por Marcos aqui é significativo, afinal, até aqui apenas duas pessoas foram descritas de modo positivo por esse termo: João Batista (1:4, 7) e Jesus (1:14, 28, 29). Os discípulos terão esse privilégio em breve (cf. 6:12), mas por ora, esse homem desconhecido é chamado por Cristo para fazer aquilo que seus discípulos foram chamados para fazer (3:14). E melhor, ele o fará em um ambiente hostil e impuro e, através dele, a mensagem do Reino do Deus de Israel será proclamada, através do testemunho do exorcismo realizado por Jesus.

Em outras palavras, esse homem sem nome responde às adversidades e oposições de um modo bem diferente da multidão e dos discípulos de Jesus. Enquanto a multidão o queria longe (5:17), o homem queria estar com Cristo (5:18); enquanto os discípulos temem o caos (4:41), o homem confia em Cristo e lhe obedece (5:20). E aqui é que encontramos o principal contraste entre esse homem e os discípulos: enquanto os discípulos se esqueceram completamente do que Cristo já havia feito por eles, esse homem sem nome passa a anunciar o que Cristo fez por ele. E ele faz isso em um ambiente de oposição (5:14, 16-17).

Ou seja, com esse homem nós aprendemos que aqueles que seguem a Cristo a caminho da Nova Jerusalém têm que lembrar o que Cristo fez por eles, como fez esse homem sem nome. Devem lembrar da manifestação do poder de Cristo em suas vidas de tal modo que possam proclamar esse poder a outras pessoas, mesmo que isso atraia oposição. E diferente dos discípulos, eles devem confiar em Deus e descansar como Cristo em meio à oposição e ao caos, sabendo que Ele não apenas tem o controle sobre a situação, como também sabe o que é melhor para nós.

Esse homem sem nome é sem dúvidas um modelo a ser seguido. Ele proclama corajosamente o poder de Cristo, e nós devemos fazer o mesmo. Afinal, caminhar com Cristo é proclamar a transformação que Ele realiza em nossas vidas.

Por: Marcelo Berti. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Original: Caminhar é proclamar.