O Senhor que nos aconselha por meio de sua Palavra

Temos acesso aos conselhos divinos

Ouvidos benignos

Em 336 a.C., Ctesifonte, cidadão ateniense, propôs, possivelmente de forma ilegal, que o povo de Atenas concedesse uma coroa de ouro ao orador Demóstenes pelos seus serviços prestados à pátria no período crítico da imposição macedônia. Ésquines, no entanto, partidário de outro grupo político, é contrário a tal premiação, argumentando de forma contundente.

O processo se arrastou por seis anos. O debate público seria inevitável. Após o discurso de Ésquines, Demóstenes (c. 384-322 a.C.) apresentou a sua defesa, reconhecendo a dificuldade visto falar em causa própria. Assim temos a origem da obra A Oração da Coroa. Já no segundo parágrafo de seu discurso o hábil orador deseja ter dos seus ouvintes, “ouvidos benignos” para com a sua fala.[1]

Ele foi coroado. Obter ouvidos benignos nem sempre é uma tarefa fácil e simples.

O apóstolo Paulo antes de ser um escritor profícuo, era um ouvinte interessado. Como sabemos, saber ouvir é mais do que simplesmente ficar calado. Paulo sabia ouvir, analisar o que ouviu e agir.

Sabemos que, por vezes, é muito difícil ouvir àqueles que aparentemente, em parte pelo nosso preconceito, nada nos tem a acrescentar. Em Eclesiastes lemos esta constatação: “….melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada (bazah),[2] e as suas palavras não são ouvidas” (Ec 9.16). Por sua vez, continua Salomão: “As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos” (Ec 9.17).

Deus ouve as nossas orações

Dentro de outra perspectiva, notamos biblicamente que os salmistas, entre tantos outros servos de Deus, em suas angústias, diversas vezes se alimentavam na certeza de que Deus ouve as suas orações.

“Tens ouvido (shama),[3] SENHOR, o desejo dos humildes; tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás” (Sl 10.17), expressa o salmista de modo confiante a sua fé.

Ainda que sejamos tentados em nossa precipitação a achar que Ele está distante ou muito ocupado, Deus sempre ouve com atenção as nossas súplicas. É o que demonstra Davi em outro Salmo: “Eu disse na minha pressa: estou excluído da tua presença. Não obstante, ouviste (shama) a minha súplice voz, quando clamei por teu socorro” (Sl 31.22).[4]

Deus nos deu a sua Palavra e, nos concedeu seus ouvidos para que possamos falar com Ele. A sua Palavra deve ser o estímulo e o conteúdo de nossas orações.

Como Pai, Deus nos escuta atentamente quando nos dirigimos a Ele com fé e, até mesmo, por vezes, em nossos desatinos e confusões espirituais.

Davi nos ensina e consola na certeza de que “os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor” (Sl 34.15).

Ele cuida permanentemente de nós: “Ele não permitirá que os teus pés vacilem: não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121.3-4).

O seu cuidado é pessoal. Deus, o nosso Pai, cuida de cada um de nós como se fôssemos o único que Ele teria para cuidar. Ele cuida “pessoalmente” de nós.[5] As nossas orações são o testemunho desta certeza. O Deus que preservou a Elias, enviando os corvos para lhe levarem alimento (1Rs 17.1-6), é o mesmo que é o nosso Pai onisciente e providente. Portanto, podemos fazer eco ao testemunho de fé e vida de Davi: “O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita não serei abalado” (Sl 16.8).

Oração como antídoto para ansiedade 

Muitas de nossas angústias resultantes de pequenas coisas e algumas incertezas são o resultado da nossa falta de confiança em Deus e do seu cuidado.

Um dos pontos distintivos do Cristianismo é a certeza de que Deus não nos deixa à mercê de nossa sorte, antes, que ele cuida pessoalmente de nós, amparando-nos, disciplinando, consolando, estimulando e fortalecendo.

O Deus Todo-Poderoso cuida de nós. Jesus Cristo nos instrui e consola: 29 Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. 30 E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. 31 Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10.29-31/Mt 6.25-34).

Portanto, conforme já tratamos, o melhor antídoto contra o veneno da ansiedade que, aparentemente sem motivo, domina o nosso coração pecador em meio aos problemas próprios de nossa existência,[6]  é a oração sincera e confiante, por meio da qual expomos a Deus as nossas dúvidas, temores e confiança.

A Palavra de Deus se torna fundamental para a nossa santificação, aconselhando-nos. O conselho de Deus nunca está restrito às circunstâncias e à nossa ótica, tantas vezes dominada pelas paixões. Ele sabe o que não sabemos, vê o que não vemos. Nos conhece melhor do que nós mesmos. Ama-nos mais do que nós mesmos nos amamos. O seu conselho objetiva sempre o melhor. O melhor que Deus tem é o absolutamente melhor do que tudo: Deus almeja a sua glória, por meio da qual nós nos realizamos como seu povo.

O salmista exulta: “Bendigo o SENHOR, que me aconselha (yâ‛ats);[7] pois até durante a noite o meu coração me ensina” (Sl 16.7).

Davi bendiz a Deus considerando que Ele nos acompanha sempre, nos mantendo sob seus olhos, nos aconselhando. Os deuses pagãos, por sua vez, criados pela imaginação pecaminosa humana, são inertes e inermes.

O nosso Deus é Rei e Pastor. Ele age e fala como lhe apraz, nos conduzindo em segurança:

2Por que diriam as nações: Onde está o Deus deles? 3No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.  4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens.  5 Têm boca e não falam; têm olhos e não veem;  6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram.  7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.  8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.  9 Israel confia no SENHOR; ele é o seu amparo e o seu escudo. (Sl 115.2-9/Sl 135.1-21).

Deus, nosso Conselheiro?

Davi tem a Deus como o seu conselheiro, Aquele que o instrui constantemente.[8]“Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho (yâ‛ats)(Sl 32.8).

A questão nossa é: Em quem buscamos os nossos conselhos? A escolha de nosso conselheiro revela, muitas vezes, o tipo de conselho que queremos ter.

Podemos não querer buscar conselho com os nossos pais porque cremos saber o que eles nos dirão e, pensamos que o que vamos ouvir é justamente o que não queremos fazer. Podemos, do mesmo modo, não buscar orientação nas Escrituras porque pensamos saber o que elas nos dirão e, sinceramente, não estamos interessados no que nos será proposto.

Packer, escreveu com discernimento:

O Espírito nos guia ajudando-nos a entender as diretrizes bíblicas, dentro das quais devemos nos manter, as metas bíblicas que devemos mirar e os modelos bíblicos que devemos imitar, bem como os maus exemplos que devemos tomar por advertência.

Ele nos guia por meio da oração e do conselho dos outros, dando-nos sabedoria para melhor seguirmos os ensinamentos bíblicos.[9]

Aprendemos nas Escrituras que a fonte do conhecimento e da sabedoria está em Deus, Quem não precisa de conselho:

Com quem tomou ele conselho (יעץ) (yâ‛ats), para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu  (למד)(lâmad) na vereda do juízo, e lhe ensinou (למד) (lâmad) sabedoria (דּעת) (da‛ath), e lhe mostrou o caminho de entendimento? (Is 40.14).

Jó declara extasiado a sabedoria de Deus nos seus conselhos: “Como sabes aconselhar (יעץ) (yâ‛ats) ao que não tem sabedoria e revelar plenitude de verdadeiro conhecimento!” (Jó 26.3).

Aonde buscamos conselhos?

O objetivo de toda a instrução de Deus é para que lhe sejamos obedientes. A obediência, contudo, deve ser vista não como algo que seja essencialmente bom para Deus, como se Ele precisasse dela, antes, é para o nosso bem.

Deus exorta por meio do salmista: “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem (קרב)(qârab) (Sl 32.9).

A ideia aqui de obedecer é a de estar próximo; ter uma relação de proximidade e intimidade.[10] Deus deseja que o obedeçamos com inteligência, tendo a percepção correta de que os seus mandamentos se constituem no melhor que há para a nossa vida.  “A fé, quando é conduzida à obediência a Deus, mantém nossas mentes fixas em sua palavra”, instrui-nos Calvino.[11]

As Escrituras nos mostram que o nosso maravilhoso conselheiro é o próprio Senhor que nos fala por meio de sua Palavra.

A profecia a respeito de Jesus Cristo nos diz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro (יעץ) (yâ‛ats), Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

Portanto, sejam quais forem os nossos problemas, dúvidas e inseguranças, exponhamos a Deus em oração, peçamos a sua direção. Meditemos em sua Palavra e fiquemos atentos às circunstâncias as avaliando à luz da Palavra. Deus, sem dúvida, nos instruirá.

Este é o grande desafio para todo cristão: No meio de nossas dificuldades, angustiados com nossos problemas, dominados por preocupações diversas… Atentar para a glória de Deus; buscar o Reino de Deus e a sua justiça, tendo a certeza de que, quando conseguimos extrapolar os nossos problemas cotidianos, e nos voltamos para Deus, estas coisas, as demais coisas necessárias à nossa existência, nos serão acrescentadas. (Mt 6.33).

O salmista, no Salmo 119, retrata a sua situação de acusado pelos “príncipes”, sendo olhado com desprezo, e com um estigma de condenado; todavia, o salmista atentava para os testemunhos, os preceitos eternos de Deus (Sl 119.23-24).

Referindo-se ao homem bem-aventurado, diz: “Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.2).

A “Lei do Senhor” refere-se a toda Escritura (contextualmente, a todo o Antigo Testamento), não simplesmente à Lei de Moisés.[12] Em outro lugar o salmista diz: “Com efeito, os teus testemunhos (`edah) (= prescrições)  são o meu prazer (thaphets), são os meus conselheiros  (‘etsah) (Sl 119.24).

Noé é descrito como um homem que tinha esta característica essencial: “Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro (tamiym) entre os seus contemporâneos; Noé andava (halak) com Deus” (Gn 6.9). O texto diz que Noé andava com Deus; tinha profunda comunhão com o Senhor. A integridade se revela em nosso caminhar (Sl 26.1-3,11),[13] a quem seguimos, quais conselhos são por nós adotados.

O ímpio, diferentemente anda conforme o conselho de seus pares (Sl 1.1)[14] e trazem convites e estímulos perniciosos:

10Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. 11Se disserem: Vem (yalak) conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; (…) 15 Filho meu, não te ponhas a caminho (halak) com eles; guarda das suas veredas os pés;  16 porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue. (Pv 1.10,11,15,16).

Enquanto o homem sem discernimento busca conselho nos ímpios, culminando por assentar-se na companhia dos escarnecedores – possivelmente para convalidar seus interesses e inclinações –, o homem bem-aventurado busca conselho nos mandamentos de Deus (Sl 119.24).

Os conselhos de Deus têm sentido para o tempo, em todas as circunstâncias próprias de nossa finitude, e para nos conduzir em segurança à eternidade, quando o Espírito será tudo em todos: “Tu me guias com o teu conselho (‘etsãh) e depois me recebes na glória” (Sl 73.24). A Palavra de Deus é um  “guia seguro para o céu”!

Meus irmãos, precisamos aprender a nos aconselhar com Deus. Isto significa aprender a enxergar os nossos problemas pela ótica da Palavra de Deus; e isto não equivale a buscar a aprovação para as nossas atitudes, buscando apenas o aval de Deus para os nossos desejos; mas, sim, aprender de Deus a sua vontade; buscar em Deus as diretrizes para a nossa ação e resposta.

Tantas vezes estamos procurando as nossas soluções, seguindo as respostas e sugestões mundanas, nos esquecendo que Deus nos dá, por meio da sua Palavra, a resposta para todas as nossas dúvidas, incertezas e angústias.

A vontade de Deus é mais relevante do que os “esquemas” e “complôs” humanos. A Palavra de Deus, quando meditada e praticada, ganha de fato relevo para nós. O que acontece é que muitas vezes nem sequer consideramos o caminho de Deus; não nos detemos nele, parece-nos irrelevante, sem sentido, nada tendo a nos dizer em nosso contexto.  Preferimos, assim,  “andar no conselho dos ímpios”, visto que este nos parece mais salutar e eficiente. Assim, num passo subsequente, nos detemos e nos assentamos na roda dos escarnecedores, indicando que ali nos sentimos à vontade; é a nossa casa (Sl 1.1); ignoramos que o fim disto é a destruição. (Sl 1.4-6).

Como destacamos, a escolha do conselheiro revela, de certa forma, o tipo de conselho que desejo; o salmista se aprazia no conselho de Deus. Daí ele prometer:  “Meditarei nos teus preceitos, e às Tuas veredas terei respeito” (Sl 119.15); ele está como que a dizer: “Apesar de todos os infortúnios e cruel injustiça dos homens, eu encontro prazer em meditar na Tua Palavra, tendo em Teus conselhos a minha recompensa”.

A nossa santificação está diretamente ligada à esta observação, ou seja, à prática dos decretos de Deus. Gostaria de convidar os irmãos a interromperem esta leitura e a meditarem um pouco, silenciosamente, sobre os seus problemas mais imediatos, ou sobre aqueles que os têm incomodado mais, e a pensarem nas soluções que têm sido buscadas, confrontando-as com a Palavra de Deus.

Orar, “seja feita a Tua vontade”, equivale a dizer: “Senhor, aconselha-me e capacita-me a entender e a seguir prazerosamente os Teus conselhos, porque sei que a Tua Vontade é a melhor, porque procede de Ti mesmo, o Deus soberano, santo, justo, sábio e bondoso.” Amém.

 

 

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[1]Demóstenes, A Oração da Coroa, Rio de Janeiro: Edições de Ouro, [s.d.], p. 19.

[2] O sentido da palavra desprezível é o de atribuir pouco valor a alguém ou a alguma coisa, subestimar. A palavra não é negativa em si mesma no sentido de cometer pecado quem se porta desta forma. O que desprezamos é que vai evidenciar se estamos certos ou errados. A Escritura, por exemplo, nos apresenta esta atitude praticada com erros e acertos. O problema descrito aqui, é que mesmo o pobre tendo sabedoria, sua sabedoria é desprezada simplesmente por ser pobre. (Para um estudo detalhado da aplicação da palavra no Antigo Testamento, veja-se: Hermisten M.P. Costa, Vivendo com Integridade: um estudo do Salmo 15,  São José dos Campos, SP.: Fiel, 2016, p. 63-77).

[3] A palavra quando se refere a Deus como aquele que ouve, tem o sentido de ouvir e responder.

[4]8Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade, porque o SENHOR ouviu (shama) a voz do meu lamento; 9 o SENHOR ouviu (shama) a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração” (Sl 6.8-9).

[5]Agostinho (354-430) exulta: “Ó bondosa Onipotência que olhais por cada um de nós como se dum só cuidásseis, velando por todos como por cada um!” (Agostinho, Confissões, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 6), 1973, III.11.19, p. 67). (Ver também, J. Calvino, As Institutas, I.17.6).

[6] Aqui não estou discutindo a respeito da “ansiedade patológica”.

[7] A palavra pode ter também o sentido de determinação, desígnio de Deus o qual não pode ser frustrado (Is 14.24-27; 19.17; 23.8,9).

[8]“Davi não só atribui a Deus o princípio da fé, mas também reconhece que ele está constantemente fazendo progresso sob sua instrução; e deveras é necessário que Deus, durante todo o curso de nossa vida, continue a corrigir a vaidade de nossas mentes, acendendo a luz da fé numa chama mui resplandecente, e por todos os meios elevar-nos o mais alto possível na obtenção da sabedoria espiritual” (João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, v. 1, (Sl 16.7), p. 316).

[9]J.I. Packer,  O Plano de Deus para Você, 2. ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus,  2005, p. 116.

[10] Ver: Leonard J. Coppes, qãrab: In: R. Laird Harris, et. al., eds. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1367.

[11]João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Parakletos, 1999, v. 2, (Sl 38.10), p. 184.

[12] Entre outros, vejam-se: Willem A. VanGemeren, Psalms. In: Frank E. Gaebelein, ed. ger., The Expositor’s Bible Commentary, Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1991, v.  5, (Sl 1), p. 54-55; John Stott, Salmos Favoritos, São Paulo: Abba Press, 1997, p. 8. Compare com Bruce K. Waltke; James M. Houston; Erica Moore, The Psalms as Christian Worship: A Historical Commentary,  Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 2010, (Sl 1.2), p. 136 e  Mark D. Futato, Interpretação dos Salmos, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p. 48-50.

[13]“….Faze-me justiça, SENHOR, pois tenho andado (halak) na minha integridade e confio no SENHOR, sem vacilar. 2Examina-me, SENHOR, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos. 3 Pois a tua benignidade, tenho-a perante os olhos e tenho andado (halak) na tua verdade (…)11Quanto a mim, porém, ando (yalak) na minha integridade; livra-me e tem compaixão de mim” (Sl 26.1-3,11).

[14]Bem-aventurado o homem que não anda (halak) no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).

Autor: Hermisten Maia. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Vinicius Lima.