Um blog do Ministério Fiel
Qual nossa motivação na santificação?
A relação entre justificação e santificação — entre ser declarado justo em um momento e ser feito justo ao longo de uma vida — é delicado, complexo e de crucial compreensão.
“Santificação é sempre apropriadamente construída sobre a justificação”, diz Bryan Chapell em uma nova mesa redonda com Kevin DeYoung e Rick Phillips. Ainda assim, ele explica, podemos cometer dois erros quanto ao que motiva nossa obediência: ou negar a pluralidade das motivações ou a prioridade das motivações.
“Nunca corremos o risco de falar demais da graça”, insiste DeYoung, “mas podemos falar sobre graça de uma maneira mutilada e reducionista”. Devemos ter grande cuidado, então, para lidar fielmente com a multiplicidade das motivações bíblicas, resistindo a tendência de abrandar certos textos, e ao mesmo tempo nunca ficar “desconfiado da graça”.
Phillips adverte contra a retórica que sugere que a santificação é um “acessório” da justificação — pouco mais do que “ficar empolgado com a justificação”. Mas, diz ele, santificação é uma “graça gêmea da justificação, cada uma resultante da união com Cristo”. Embora inseparáveis, cada uma dessas graças é um distinto aspecto da gloriosa boa nova do cristianismo.
Assista ao vídeo completo de 10 minutos para ouvir estes três pastores e membros do Conselho TGC discutirem correção exagerada, contextualização, advertências e mais.