Um blog do Ministério Fiel
Orando o Pai Nosso: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”
6. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores
E, Senhor, assim como nós oramos diariamente pelo pão nosso de cada dia, nós oramos pelo perdão de nossos pecados; pois nós somos todos culpáveis perante Deus e todos pecamos e carecemos da glória de Deus (Rm 3.19,23). Todos tropeçamos em muitas coisas todos os dias (Tg 3.2). Quem pode dizer quão frequentemente tropeça (Sl 19.12)? Se observares, SENHOR, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que te temam (Sl 130.3,4). Ó Deus, se propício a nós, pecadores (Lc 18.13)!
Nós temos defraudado os bens de nosso Senhor (Lc 16.1); temos enterrado os talentos que nos foram confiados (Mt 25.18). Não temos correspondido aos benefícios que nos foram feitos (2Cr 32.25) e, assim, nós viemos a estar em débito. A Escritura encerrou tudo sob o pecado (Gl 3.22); nós temos praticado coisas pelas quais somos passíveis de morte (Rm 1.32), coisas pelas quais vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência (Ef 5.6). Nosso débito é maior que dez mil talentos; é um grande débito, e nós não podemos pagar, e estamos muito longe de poder dizer: sê paciente conosco, e tudo te pagaremos (Mt 18.24-26). Justamente, portanto, pode o nosso adversário entregar-nos ao juiz, e o juiz, ao oficial de justiça, para sermos recolhidos na prisão, a prisão do inferno, até pagarmos o último centavo (Mt 5.25,26).
Mas graças a Deus, há um caminho descoberto para estarmos em acordo com o nosso acusador, pois se alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados (1Jo 2.1,2). Por causa dele, nós te suplicamos, apaga as nossas transgressões (Sl 51.1), e não entres em juízo conosco (Sl 143.2). Ele é o nosso Fiador (Hb 7.22), que restituiu o que não furtou (Sl 69.4); ele é aquele abençoado Árbitro, que pôs sua mão sobre nós ambos (Jó 9.33); através dele, que nós sejamos reconciliados com Deus (2Co 5.20), e que o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, seja cancelado e removido inteiramente, sendo encravado na cruz de Cristo, para que tenhamos vida juntamente com Cristo, sendo perdoados de todos os nossos pecados (Cl 2.13,14). Usa de misericórdia para com as nossas iniquidades e dos nossos pecados jamais te lembres (Hb 8.12).
E dá-nos, nós te rogamos, recebermos a reconciliação (Rm 5.11), para sabermos que nossos pecados são perdoados (1Jo 2.12). Fala de paz a nós (Sl 85.8), e faze-nos ouvir júbilo e alegria (Sl 51.8). Que o sangue de Jesus, teu Filho, nos purifique de todo pecado (1Jo 1.7) e purifique a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo (Hb 9.14).
E como uma evidência de que tu perdoaste nossos pecados, nós te imploramos, dá-nos graça para perdoarmos nossos inimigos, amarmos os que nos odeiam e abençoarmos aqueles que nos amaldiçoam (Mt 5.44); pois nós reconhecemos que se não perdoarmos aos homens as suas ofensas, tampouco nosso Pai nos perdoará as nossas ofensas (Mt 6.15). E, portanto, nós perdoamos, Senhor; nós desejamos de coração perdoar, caso tenhamos motivo de queixa contra outrem, como o Senhor nos perdoou (Cl 3.13). Longe de nós dizer que nos vingaremos do mal (Pv 20.22), ou que devemos vingar-nos a nós mesmos (Rm 12.19); pelo contrário, nós oramos para que toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia, estejam longe de nós; e que possamos ser uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-nos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, nós esperamos, nos perdoou (Ef 4.31,32). Ó, faça-nos misericordiosos, como também é misericordioso nosso Pai que está nos céus (Lc 6.36), que nos prometeu que com o benigno, benigno se mostra (Sl 18.25).