Um blog do Ministério Fiel
Orando o Pai Nosso: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”
5. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Tu, ó Deus, que nos ordenaste buscarmos em primeiro lugar o teu reino e a tua justiça, também nos prometeste que, se assim fizermos, outras coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33): e, portanto, tendo orado pela santificação do teu nome, pela vinda do teu reino e pelo cumprimento da tua vontade, nós agora oramos, Pai que estás nos céus: o pão nosso cotidiano dá-nos neste dia e de dia em dia (Lc 11.3).
Afasta de nós a falsidade e a mentira; não nos dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-nos o pão que nos for necessário; para não suceder que, estando nós fartos, te neguemos e digamos: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecidos, venhamos a furtar e profanemos o nome de Deus (Pv 30.8-9).
Senhor, nós não pedimos por delicados manjares, porque são comidas enganadoras (Pv 23.3), nem oramos nós para que todos os dias nos regalemos esplendidamente, pois não receberemos os nossos bens em nossa vida (Lc 16.19,25); mas nós oramos por aquele pão que é necessário para suster as forças do homem (Sl 104.15). Nós não desejamos o pão ganho por fraude (Pv 20.17), nem desejamos beber as águas roubadas (Pv 9.17), nem comer o pão da preguiça (Pv 31.27), mas que, se for da tua vontade, nós possamos comer do trabalho de nossas próprias mãos (Sl 128.2), trabalhar tranquilamente e comer o nosso próprio pão (2Ts 3.12); e tendo sustento e com que nos vestir, dá-nos estarmos contentes (1Tm 6.8) e dizermos: nós recebemos tudo e temos abundância (Fp 4.18).
Abençoa o nosso poder, ó SENHOR, e aceita a obra das nossas mãos (Dt 33.11); e dá-nos recursos para termos cuidado dos nossos e especialmente dos da nossa própria casa (1Tm 5.8), e para deixarmos herança, tanto quanto for justo, aos filhos de nossos filhos (Pv 13.22). Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos, sim, confirma a obra das nossas mãos (Sl 90.17). Abençoa, Senhor, a nossa terra, com sua plenitude; mas acima de tudo, que nós tenhamos a benevolência daquele que apareceu na sarça, inclusive as bênçãos que vieram sobre a cabeça de José, sobre a cabeça do príncipe entre seus irmãos (Dt 33.13,16).
Mas se a figueira não florescer e não houver fruto na vide; se o produto da oliveira mentir, e os campos não produzirem mantimento; se as ovelhas forem arrebatadas do aprisco, e nos currais não houver gado, todavia, que nós tenhamos graça para nos alegrarmos no SENHOR e exultarmos no Deus da nossa salvação (Hc 3.17-18).
Pai, nós não pedimos por pão para um momento bem distante ainda por vir, mas pedimos que nós possamos ter neste dia o pão nosso de cada dia; pois nós aprendemos (por favor, Senhor, ensina-nos) a não estar ansiosos pelo dia de amanhã, com o que comeremos, com o que beberemos, ou com o que nos vestiremos, mas nós lançamos nossos cuidados sobre ti, nosso Pai celeste, que sabe que necessitamos de todas essas coisas, que sustenta as aves do céu, ainda que elas não semeiem, nem colham, e que muito mais nos sustentará (Mt 6.31-32,26), a nós que valemos bem mais do que muitos pardais (Mt 10.31).
Nós não oramos pelo pão de cada dia somente para nós mesmos, mas também para outros: ó, farta de pão os teus pobres (Sl 132.15). Que todos os que andam em justiça e falam o que é reto habitem nas alturas: que as fortalezas das rochas sejam o seu alto refúgio, que o seu pão lhes seja dado, que as suas águas sejam certas (Is 33.15-16).