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Por que o feminismo é tão atraente para tantas mulheres? (VE Entrevista)
“Quando eu fui em uma igreja que ensinava a Bíblia e cria na Bíblia, foi uma revelação profunda e eu passei a ter que reconciliar duas cosmovisões diferentes.” – Carolyn McCulley
Confira abaixo a entrevista com a autora de Feminilidade Radical:
Transcrição:
Carolyn McCulley: Bem, vou tentar resumir a história.
Eu cresci em uma época em que o feminismo de segunda onda era muito popular nos Estados Unidos. Então, era algo que fazia parte da cultura. Eu cresci acreditando que as coisas eram assim. Minha mãe me levava para a missa todos os dias, mas eu não tinha ouvidos para ouvir o evangelho. Então, eu só me tornei cristã quando eu estava com quase 30 anos de idade durante uma viagem para a África do Sul.
Nesse ínterim, eu tive uma experiência em um ministério de jovens em que o pastor assediou as jovens mulheres. Então, eu o denunciei, eu causei polêmica na igreja e eu pensei: “acabou”.
No meu entendimento, eu já tinha visto de tudo no Cristianismo, desde o catolicismo até uma forma anti-bíblica de pentecostalismo, e eu estava farta. Então, eu fui para a faculdade, comecei a me envolver com estudos femininos e eles me deram a “resposta”. Eles disseram: “O problema são os homens. O problema é o sistema. O problema é o patriarcado”, e eu acreditei.
Eu tinha raiva, mas na verdade eu tinha uma vida boa. Eu não tinha motivos para estar estar com raiva. Só que isso era uma barreira na hora que você quer namorar um homem ao mesmo tempo em que tem raiva e fica dizendo que eles são o problema. Eles acabam não querendo chamar você para sair. Eu não ligava os pontos. Enfim…
Eu me tornei cristã aos 30 anos de idade e, quando eu fui em uma igreja que ensinava a Bíblia e cria na Bíblia, foi uma revelação profunda e eu passei a ter que reconciliar duas cosmovisões diferentes.