Um blog do Ministério Fiel
É errado a mulher trabalhar fora?
Não! Não é errado mulher trabalhar fora. O trabalho fora do lar não é em si pecaminoso. Porém, é necessário que haja um equilíbrio entre o trabalho de fora e o trabalho de dentro de casa, tanto para mulher quanto para o homem. O coração sempre precisa ser sondado quando há o desejo de sair para trabalhar fora do lar, pois isto pode ser um sinal de egoísmo, de não entender a sua tarefa, de querer “crescer na vida” sem considerar a parte mais importante: a família!
Eu digo isto em relação a homens e mulheres, pois não são poucos os casos de maridos que trabalham muitas horas longe do lar e não servem de maneira devida à sua esposa e filhos, lhes dando atenção, educação e amor.
Falar em necessidade financeira é algo bem pessoal e pode ser muito diferente para cada família. Depende da realidade de vida, de custos e dezenas de outros fatores que podem ser diferentes. Para algumas famílias, ter a mãe trabalhando fora e ter um acréscimo de 800 reais na renda total da casa pode não ser significante, mas para outras famílias pode fazer toda diferença.
No entanto, é preciso sabedoria para tomar esta decisão. O serviço da mãe no lar não diminui quando ela trabalha fora várias horas do dia, não me refiro aos afazeres domésticos (pode ser suprido por uma ajudante), me refiro aos cuidados com os filhos, a atenção e carinho que precisam ser dispensados a eles diariamente, pois a necessidade não diminui. Por isto é necessário haver equilíbrio e, sempre que possível, priorizar o tempo com a família.
Tenho uma amiga que se lembra com tranquilidade dos dias em que ela era criança e sua mãe trabalhava fora. O salário de seu pai (pastor) era suficiente para alguns gastos da família, mas não todos. Eles moravam longe dos familiares e tinham desejo de vê-los, por isto, o salário que a mãe ganhava supria os gastos com estas viagens e também com o convênio médico da família. Para esta família, ter um convênio médico e poder ver a família que morava longe, era uma necessidade. Os filhos não se sentiram rejeitados ou deixados de lado pelo fato de sua mãe trabalhar fora. Viam como honroso o gesto dela.
O que precisamos estar atentas é o que nós temos como prioridade em nossa vida e qual o custo que isto terá para nossa família, pois sempre terá um custo. Ter uma renda maior não é em si pecaminoso, mas os motivos que nos levam a querer isto podem ser.
Os frutos de nossas mãos podem ter grande valor e honrar ao Senhor, mas no fim do dia Deus é a nossa melhor porção. Que aprendamos a ter contentamento e alegria com o que ele nos tem dado diariamente.
“Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” Hebreus 13.5