O pensamento grego e a igreja cristã (Parte 24)

A fé como conhecimento

A razão mesmo estigmatizada pelo pecado, que se mostra tão eficaz nas coisas naturais, perde-se diante do mistério de Deus revelado em Cristo e, também diante da revelação geral na Natureza. As suas pressuposições, ainda que possam ter algo de verdadeiro, se perdem diante da complexidade do mundo real, conforme escreve Calvino: “As mentes humanas são cegas a essa luz, que resplandece em todas as coisas criadas, até que sejam iluminadas pelo Espírito de Deus e comecem a compreender, pela fé, que jamais poderão entendê-lo de outra forma”.[1] A graça, portanto, antecede à fé e ao conhecimento.

A graça de Deus é eminentemente socializante. Isto porque não há um homem sequer que dela não necessite e, mesmo sem saber, dela não participe. Todos, sem exceção, somos devedores à graça de Deus – aquele favor imerecido da parte de Deus para com os pecadores. O nosso Deus é “O Deus de toda graça” (1Pe 5.10). Bem-aventurados são todos aqueles que vivem como súditos do Reino da Graça de Deus.

A graça de Deus é a tônica da sua relação com o seu povo. Tudo que temos, somos e seremos, é pela graça (1Co 15.10). A riqueza da graça de Deus se manifesta de modo superabundante em nós (2Co 9.14; Ef 1.7; 2.7), todavia, ela não foi manifestada em toda a sua plenitude. Por isso, aguardamos o regresso triunfante de Jesus Cristo, quando ele mesmo revelará a graça de forma mais completa (1Pe 1.13), concluindo a nossa salvação (Fp 1.6/1Pe 1.3-5).

Estou inteiramente de acordo com Packer (1926-2020), quando ele diz que “conhecer a Deus é uma questão de graça”.[2] O conteúdo do conhecimento como a sua possibilidade estão em Deus que, livre e soberanamente, se revela e oferece a nós pecadores, de forma graciosa por meio da sua Palavra.

Somente pela graça da autorrevelação de Deus é que podemos nos relacionar com Deus. O “conhecimento” intelectual e abstrato de um Deus distante, se possível fosse fora da revelação Geral, o que não é, não redundaria em relacionamento afetivo e de confiança. Nós podemos conhecer a Deus subjetivamente porque ele se deu a conhecer objetivamente em sua Palavra e, plenamente, dentro do seu propósito, em Cristo Jesus, o Deus encarnado. (Cl 1.19; 2.9).

A revelação de Deus não indica, necessariamente, a apreensão subjetiva por parte do homem, contudo para que haja uma satisfação em termos de objetivo, faz-se necessário que o homem, a quem Deus dirige especialmente a sua revelação, tenha, ao menos potencialmente, condições de apreendê-la. A revelação de Deus exige uma resposta. Como poderá o homem captar esta revelação e responder de forma satisfatória? Em outras palavras: qual seria o principium cognoscendi internum?.

O nome cristão, aprendido na Bíblia para esta resposta é fé. Assim como a revelação, a fé é resultado da graça salvadora de Deus (At 15.11; 18.27; Ef 2.8; Fp 1.29); por isso, a totalidade do conhecimento que podemos ter, repousa na graça de Deus. Daí que, por melhores que sejam os argumentos que possamos alinhar para explicar a nossa fé, não conseguimos o nosso intento. Não que a fé seja irracional, como sugeriram Kierkegaard (1813-1855) e Miguel de Unamuno (1864-1936), entre tantos outros, o que ocorre, é que a fé não pode ser limitada pelos cânones da razão. Ela é suprarracional. Apesar de caminhar durante algum tempo lado a lado com a razão, ela, agora, acompanhada da esperança, lança-se ao infinito (1Co 15.19; Hb 1.1). A fé não é irracional. Ela respalda-se em Deus e na sua promessa. Foi isto que fez Abraão, conforme escreve Paulo: “Não duvidou da promessa de Deus, por incredulidade; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4.20,21).

A fé exige conhecimento da Palavra de Deus. A fé é uma relação de confiança; como acreditar em alguém que não conhecemos? A fé consiste no conhecimento do Pai e do Filho pelo testemunho do Espírito (Jo 17.3/Jo 15.26; 16.13-14). “A fé não consiste na ignorância, mas no conhecimento; e este conhecimento há de ser não somente de Deus, mas também de sua divina vontade.”[3] É impossível crer e nos relacionar pessoalmente com um Deus desconhecido.

A fé é gerada em nós pelo Espírito por intermédio da Palavra (Rm 10.17). Ela é a boa obra do Espírito Santo em nós, que age fundamentado numa realidade histórica irrefutável: a obra de Cristo no Calvário. “A fé verdadeira é aquela que ouve a Palavra de Deus e descansa em sua promessa.”[4] A Palavra e a fé só poderão ser entendidas mediante a aceitação da graça de Deus onde tudo começa. Temos a graça pela obra de Cristo, para que, pela graça, possamos conhecer a Deus e, assim, possamos saber “qual a esperança do seu chamamento, qual a riqueza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais” (Ef 1.18-20), vivendo, a partir daí, pela graça e para a glória de Deus (1Co 10.31).

É somente pela graça, mediante a fé que podemos nos apropriar da revelação com atos e palavras feita por Deus. Somente a fé, como efeito da graça, nos faz perceber a revelação, abrindo os nossos olhos para a Palavra de Deus (Sl 119.18; Ef 1.15-18). Deste modo, Deus nos ilumina para que possamos entender a sua revelação nas Escrituras.

A revelação antecede à fé (Rm 10.17; Gl 3.3,5). E, pela revelação, mediante a iluminação do Espírito, o homem é subjugado por Deus, respondendo positivamente com fé. A resposta do homem é apenas uma evidência da eleição de Deus (Jo 15.16; At 3.16; 15.11; 16.14; 18.27; Ef 2.8; Fp 2.12,13). Deus se revela, fala por meio da Palavra regenerando o pecador, concedendo-lhe fé para que, agora, salvo pela graça, ande nas boas obras preparadas por Deus de antemão, para nós. (Cf. Ef. 2.10).

Entretanto, no nosso relacionamento com Deus, deparamo-nos com um paradoxo: quanto mais conhecemos a Deus, temos, por um lado, um maior discernimento de nossa pecaminosidade e, por outro, uma maior consciência da insondabilidade e infinitude de Deus. Paulo, escrevendo aos romanos, após falar de um assunto difícil, exulta:

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele e por meio dele e para ele são todas as cousas. A ele pois, a glória eternamente. Amém. (Rm 11.33-36).

É importante ressaltar que não conhecemos tudo a respeito de Deus e da sua Palavra, mas devemos ter por certo de que o limite da fé está circunscrito pelos parâmetros das Escrituras (Dt 29.29). Ou seja: não podemos crer além do que Deus nos revelou na Bíblia. Fazer isto, não é ter fé, mas especular sobre os mistérios de Deus. A Palavra deve ser sempre o guia da nossa fé! “Nossa fé não tem que estar fundamentada no que nós tenhamos pensado por nós mesmos, senão no que foi prometido por Deus”, exorta Calvino.[5] Por isso, devemos estar atentos à Palavra de Deus, para entendê-la e praticá-la (Js 1.8; Sl 119.97; Fp 3.15; Tg 1.22-25).

Nossa mente finita

A nossa mente finita não consegue compreender exaustivamente as perfeições de Deus.[6] O alcance e limite de nosso conhecimento é determinado pela revelação. O não revelado não pode ser objeto de nossas especulações.   Os nossos passos devem se limitar ao que Deus nos deu a conhecer. Quando Deus se cala, nos calamos. Quando Ele para, devemos parar admirados em reverência e gratidão.

A revelação de Deus também não é completa no sentido de abarcar total e exaustivamente o ser de Deus.[7] Porém, conforme vimos, podemos dizer que qualitativamente, “como Deus se revela, assim ele é”.[8] Não há uma representação artificial naquilo que Ele nos dá a conhecer. Portanto, muitíssimos de seus atos soberanos nos escapam. O finito não pode comportar o infinito! No entanto, podemos conhecer a Deus genuína e verdadeiramente à luz de sua autorrevelação.

Bavinck (1854-1921)  coloca bem a questão: 

Não é contraditório (…) dizer que um conhecimento é inadequado, finito e limitado e ao mesmo tempo é verdadeiro, puro e suficiente.[9]

O conhecimento absoluto, plenamente adequado de Deus, é, portanto, impossível.[10]

Nosso conhecimento de Deus não é, e, de fato, não pode ser, exaustivo: ele é analógico e ectípico.[11]

Portanto, pelo fato do nosso conhecimento a respeito de Deus ser limitado, isto não significa que o que conhecemos aqui será corrigido pelo que conheceremos na eternidade, como se a revelação de Deus contida na Palavra fosse imprecisa. Não. Entendemos que, o pouco que podemos conhecer do Deus infinito é fidedigno uma vez que o nosso conhecimento respalda-se na sua Palavra e, cremos que a Bíblia é o registro infalível e inerrante da Palavra de Deus (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21).

Ferguson, extasiado, escreve com uma compreensão correta: “O milagre, porém, é que Deus é um revelador de mistérios.  Nós não os compreendemos plenamente, mesmo assim podem entendê-los dentro dos limites da nossa natureza criatural”.[12]

Portanto, ainda que não possamos compreender a Deus exaustiva e plenamente, podemos conhecê-lo verdadeira e genuinamente.[13]

As tentativas humanas por encontrar Deus aparte de Jesus Cristo, conforme é-nos dado conhecer nas Escrituras, terminam em naturalismo, ateísmo ou deísmo, que nada mais são do que formas de paganismo.

A religiosidade descompromissada como resultado da carência de Deus, não direcionada pela Palavra, termina em superstição e idolatria que, entre outros males, pode, em determinadas circunstâncias, dar a sensação de satisfação para a angustiante carência de Deus.

No entanto, este remendo humano torna a situação do homem ainda pior porque, na realidade, ele consciente ou inconscientemente está se enganando e, deste modo, enquanto adota um paliativo espiritual, abandona a procura sincera pela verdade e torna-se, geralmente, imune à genuína proclamação do evangelho de Cristo.

Somente o genuíno conhecimento de Cristo nos conduz a Deus e nos liberta das cadeias do pecado. “Como as trevas são dispersas pelos raios furtivos do sol, assim todas as invenções e erros perversivos se desvanecem diante desse conhecimento de Deus”, exulta Calvino.[14]

A fé, portanto, é precedida de conhecimento. O conhecimento, por graça, produz fé. Conhecimento e fé são inseparáveis. Esse conhecimento por fé nos conduz a amar a Deus. O amor a Deus nos leva a mais querer conhecê-lo.

A Palavra de Deus deve dirigir toda a nossa abordagem e interpretação teológica, bem como de toda a realidade: o Espírito por meio da Palavra é quem deve nos guiar à correta interpretação da revelação. Na Escritura, por proceder de Deus, temos o nosso padrão e apelo final.

Assim, apesar de não podermos conhecer tudo a respeito de Deus – o finito não pode conter o infinito – o que conhecemos por meio da Palavra é a verdade, não toda a verdade, mas parte da verdade que está em harmonia com o todo. Fazendo uma analogia, podemos dizer que pelo fato de colocarmos a água do mar num recipiente, ela não deixa de ser do mar, entretanto, o perigo está em dizer que ali, dentro do recipiente está todo o mar.

Portanto, reafirmamos: o que a Bíblia diz é uma verdade essencial a respeito de Deus, nela temos tudo o que Deus deseja que saibamos nesta vida a seu respeito. No entanto, precisamos avaliar sempre o nosso conhecimento para que não corramos o risco de tornar a nossa “percepção da verdade”, toda e única verdade. Todos nós, por melhor que seja a nossa percepção espiritual e teológica, temos ainda, uma “nuvenzinha de ignorância”.[15] Agora, ainda vemos obscuramente (1Co 13.12).

Cito aqui as penetrantes considerações de Schaeffer (1912-1984):

A comunicação que Deus tem com o homem é verdadeira, mas isto não significa que seja exaustiva. Esta é uma distinção importante que precisamos sempre ter em mente. Para conhecer qualquer coisa exaustivamente, precisaríamos ser infinitos, como Deus. Mesmo na vida eterna não seremos assim.[16]

Conhecer a Deus pela fé é se relacionar com Ele. Portanto, não é um conhecimento simplesmente a respeito de Deus, antes, é uma relação pessoal, de confiança, obediência e amor.

Este é um conhecimento único, diferente de todos os outros conhecimentos, porque Deus é único e singular. É possível ter um conhecimento especial de algo comum, porém, conhecer a Deus é sempre algo especial, porque Deus é singular em sua essência, existência e revelação.

Somente Deus é o Senhor! Portanto, nunca poderemos ter um conhecimento real e, ao mesmo tempo banal de Deus. Banalidade e majestade são termos que essencialmente se excluem quando tratamos de Deus. Aliás, só há majestade em Deus e, ao mesmo tempo, não há nada de comum e banal em nosso Glorioso Senhor.

Insistimos: Sem a revelação de Deus pelo Espírito nós jamais o conheceríamos.[17] Esse dom, associado à revelação, visa nos conduzir a Deus em alegre submissão e gratidão.[18]

A fé, portanto, é precedida de conhecimento. O conhecimento, por graça, produz fé. Conhecimento e fé são inseparáveis. Esse conhecimento por fé nos conduz a amar a Deus. O amor a Deus nos leva a querer conhecê-lo mais e mais.

Firmados nisso, sabemos que o fundamento, a inspiração e capacitação para a nossa santificação estão no Trino Deus que se revela.


[1] João Calvino, Exposição de Hebreus, (Hb 11.3), p. 299.

[2] J.I. Packer, O Conhecimento de Deus, p. 33.

[3]João Calvino, As Institutas, III.2.2.

[4]João Calvino, Exposição de Hebreus, (Hb 11.11), p. 318. Vejam-se também, (Hb 10.23), p. 270; João Calvino, Gálatas, São Paulo: Paracletos, 1998, (Gl 2.2), p. 49.

[5]Juan Calvino, Sermones Sobre a La Obra Salvadora de Cristo, Jenison, Michigan: TELL., 1988 (Sermão n° 13), p. 156.

[6]“Somos seres humanos, e é preciso que observemos sempre as limitações de nosso conhecimento, e não os ultrapassemos, pois tal gesto seria usurpar as prerrogativas divinas” (João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos,1998, (1Tm 5.25), p. 160). “Deus não pode ser apreendido pela mente humana. É mister que Ele se revele através de sua Palavra; e é à medida que Ele desce até nós que podemos, por sua vez, subir até os céus” (João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo: Parakletos, 2000, v. 1, (Dn 3.2-7), p. 186). “A teologia reformada sustenta que Deus pode ser conhecido, mas que ao homem é impossível ter um exaustivo e perfeito conhecimento de Deus (…). Ter esse conhecimento de Deus seria equivalente a compreendê-lo, e isto está completamente fora de questão: ‘Finitum non possit capere infinitum’.” (L. Berkhof, Teologia Sistemática, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 32). Do mesmo modo Schaeffer (1912-1984): “A comunicação que Deus tem com o homem é verdadeira, mas isto não significa que seja exaustiva. Esta é uma distinção importante que precisamos sempre ter em mente. Para conhecer qualquer coisa exaustivamente, precisaríamos ser infinitos, como Deus. Mesmo na vida eterna não seremos assim” (Francis A. Schaeffer, O Deus que Intervém, Jaú, SP.: Refúgio; ABU., 1981, p. 143). Vejam-se também: João Calvino, Exposição de Romanos, São Paulo: Paracletos, 1997, (Rm 1.19), p. 64; Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a criação,  São Paulo, Cultura Cristã, 2012, v. 2, p. 97-99;  Charles Hodge, Systematic Theology, Grand Rapids, Michigan: Wm. Eerdmans Publishing Co. 1986, v. 1, p. 535; J.I. Packer, Evangelização e Soberania de Deus, 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1990, p. 20;   Gordon J. Spykman, Teologia Reformacional: um Nuevo paradigma para hacer Teologia, Jenison, Mi.: The Evangelical Literature League, 1994, p. 79-80; Cornelius Van Til, Apologética Cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2010,  p. 35-36; John M. Frame,  A doutrina de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 168, 175ss.

[7] Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a Criação, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 2, p. 33.

[8] Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a Criação,  v. 2, p. 114.

[9] Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a Criação, v. 2, p. 110, 113. Da mesma forma, veja-se: Michael Horton, Doutrinas da fé cristã, São Paulo: Cultura Cristã, 2016, p. 59.

[10] Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a Criação, v. 2, p. 110.

[11]Herman Bavinck, Dogmática Reformada: Deus e a criação, v. 2, p. 99.

[12]Sinclair B. Ferguson, O Espírito Santo e as Sagradas Escrituras: Inerrância e Pneumatologia: In: John F. MacArthur, org.,  A Palavra Inerrante, São Paulo: Cultura Cristã, 2018, [p. 262-281], p. 264.

[13] Veja-se: Tim Chester, Conhecendo o Deus Trino: porque Pai, Filho e Espírito Santo são boas novas, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2016, p. 20.

[14]João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Parakletos, 2002, v. 3, (Sl 106.21), p. 684.

[15] J. Calvino, As Institutas, IV.1.12.

[16] Francis Schaeffer, O Deus que Intervém, São Paulo: Refúgio; ABU., 1981, p. 143. Do mesmo modo, ver: J.I. Packer, Evangelização e Soberania de Deus, 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1990, p. 20.

[17] Cf. João Calvino, Exposição de 1 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1996, (1Co 12.3), p. 373.

[18]“O grande fim de toda revelação é inspirar um louvor humilde e reverente a Deus” (John Stott, Salmos Favoritos, São Paulo: Abba Press, 1997, p. 24).