Meu Senhor, Altíssimo e Maravilhoso

Altíssimo sobre toda a Terra

Uma expressão usada por vezes nas Escrituras para se referir a Deus, é Altíssimo. Deus está acima de todas as coisas. Esta é uma forma poética de dizer que Deus é o Senhor soberano sobre toda a criação. Ele é o Altíssimo eternamente. Ele não se confunde com as outras divindades tribais, locais ou associadas aos elementos da terra – tais como, montanhas, fogo, mares, etc. − criadas pela imaginação humana.

Antes, Ele é o Altíssimo sobre todos os poderes e sobre a criação, obras de suas mãos. Ele antecede e se distingue de sua criação. Aliás, nada que existe ou venha a existir pode fazê-lo à revelia de seu poder criador e sustentador.

Esse foi o ponto que assustou os marinheiros diante do profeta Jonas que se identifica como alguém que teme ao Senhor, criador de todas as coisas: “Sou hebreu e temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra” (Jn 1.9/Jn 1.16).[1] Se aquela tão grande tempestade vinha do Senhor Todo-poderoso, que divindadizinha que eles diziam crer, poderia livrá-los naquele momento? Esse raciocínio era perfeitamente lógico. (Vejam-se: Dt 32.39; 2Rs19.18; Sl 135.5; Is 37.19\Jr 10.12; 51.15).[2]

Nos salmos lemos: “Eu, porém, renderei graças ao SENHOR, segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo (elyon)(Sl 7.17). “Pois o SENHOR Altíssimo (elyon) é tremendo, é o grande rei de toda a terra” (Sl 47.2).

Nos Salmos 83 e 92 temos a combinação dos nomes: Senhor e Altíssimo, enfatizando a sua realeza sobre todas as coisas e todos os deuses. (Veja-se: Sl 97.9), evidenciando a verdadeira unicidade de Deus diante de um panteão de ídolos forjados pelo coração humano: “E reconhecerão que só tu, cujo nome é SENHOR, és o Altíssimo (elyon) sobre toda a terra” (Sl 83.18). “Tu, porém, SENHOR, és o Altíssimo (marom) (= alto, elevado) eternamente” (Sl 92.8).[3]

Na relação cultual com Deus, é comum a ideia de que o povo deve subir ao templo. A questão não é apenas topográfica, mas, de natureza essencial: Deus é o Senhor altíssimo, perfeito em toda a sua natureza e relações; nós somos criaturas dependentes de suas misericórdias. Ele habita o alto e o sublime. Davi então ora: “A ti, SENHOR, elevo (af’n”) (nasa’) a minha alma” (Sl 25.1).

Mesmo sabendo que as armadilhas estão embaixo, o salmista olha continuamente para cima, porque somente o Senhor o pode livrar: “Os meus olhos se elevam continuamente ao SENHOR, pois ele me tirará os pés do laço (resheth) (rede)[4](Sl 25.15). O salmista tem a certeza de que o cuidado de Deus é mais efetivo do que o seu olhar fixo para as possíveis armadilhas.

 

O Altíssimo que cuida de nós

De fato, a vida cristã vai nos mostrando aos poucos que Deus cuida de nós muito além de nossa percepção ou mesmo da percepção dos perigos. É uma tentação comum racionalizar demais a nossa vida, nos esquecendo de que temos um Deus que cuida de nós em todos os momentos e circunstâncias. O nosso Deus não nos é indiferente e, também, não dorme nem cochila (Sl 121.3-4). O “turno” de Deus é ininterrupto: De dia e de noite; para sempre (Sl 121.5,6,8) e seu cuidado é integral (Sl 121.5-7).[5]

           O Altíssimo é onipotente, ainda que o ímpio não creia, ou até mesmo os servos de Deus em momento de fraqueza diante de circunstâncias adversas, poderem cair em um ateísmo prático, negando o seu poder.

Os arrogantes, em sua visível e decantada prosperidade, motejam de Deus. Os fiéis, por sua vez, ainda que por um momento, se encantam com o sucesso de seu caminho sem a consideração de Deus. Essa foi a experiência do salmista ao se fascinar com o visível progresso do ímpio em meio à sua arrogância e perceptível impunidade:

3 Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. (…) 8 Motejam e falam maliciosamente; da opressão falam com altivez.  9 Contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra.  10 Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos.  11E diz: Como sabe Deus? Acaso, há conhecimento no Altíssimo (elyon)? (Sl 73.3.8-11).

 

No Salmo 97 temos um convite a louvar o Senhor, que é o Altíssimo sobre toda a criação e sobre todos os deuses criados pelos homens:

 

1Reina o SENHOR. Regozije-se a terra, alegrem-se as muitas ilhas. 2 Nuvens e escuridão o rodeiam, justiça e juízo são a base do seu trono. 3 Adiante dele vai um fogo que lhe consome os inimigos em redor. 4 Os seus relâmpagos alumiam o mundo; a terra os vê e estremece. 5 Derretem-se como cera os montes, na presença do SENHOR, na presença do Senhor de toda a terra. 6 Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos veem a sua glória. 7 Sejam confundidos todos os que servem a imagens de escultura, os que se gloriam de ídolos; prostrem-se diante dele todos os deuses. 8 Sião ouve e se alegra, as filhas de Judá se regozijam, por causa da tua justiça, ó SENHOR. 9 Pois tu, SENHOR, és o Altíssimo (elyon) sobre toda a terra; tu és sobremodo elevado acima de todos os deuses. (Sl 97.1-9).

 

Incomparável e insondável

Saucy, esclarecendo por que não podemos apresentar uma “definição rigorosa da ideia de Deus”, lança luz sobre o conceito de definição: “Definir, que significa limitar, envolve a inclusão do objeto dentro de certa classe ou proposição universal conhecida e a indicação dos seus aspectos distintivos comparados com outros objetos daquela mesma classe”.[6]

 

O princípio que deve orientar a definição, é primar pela essência, não pelos “acidentes” que normalmente são efêmeros e não indicam as qualidades intrínsecas do ser. Se Aristóteles (384-322 a.C.) estiver correto, como creio que esteja, ao dizer que “uma definição é uma frase que significa a essência de uma coisa”,[7] de fato, não podemos definir Deus. Ele, como falaremos mais à frente, é só essência, não existindo acidente, e a sua essência é inesgotável, não apenas no aspecto fenomenológico, mas, também, no que é em si.

De fato, Deus não pode ser definido nem comparado.[8] As comparações bíblicas são formas humanas concedidas pelo próprio Deus Criador, a fim de que possamos ter um conhecimento adequado de sua natureza.[9] As nossas analogias podem se tornar extremamente perigosas porque não fatíveis de erros, distorções e esvaziamento da plenitude do revelado. Parece-me um bom princípio limitarmo-nos às figuras bíblicas e, dentro do seu propósito estrito. Fora disso, é trilhar por um caminho muito escorregadio e arriscado.

 

Deus se acomoda à nossa linguagem

Calvino (1509-1564) corretamente entende que a revelação de Deus é um ato de condescendência.[10] Deus, na sua Palavra, “se acomodava à nossa capacidade”,[11] “balbuciando” a sua Palavra a nós como as amas fazem com as crianças.[12] Deus se vale de analogias, recorrendo a metáforas – comparando-se a um leão, ao urso e ao homem – visando ser entendido por nós. “Deus não pode se revelar a nós de nenhuma outra maneira do que não por meio de comparações com coisas que conhecemos”, insiste Calvino.[13]  Em outro lugar: “Deus, acomoda-se ao nosso modo ordinário de falar por causa de nossa ignorância, às vezes também, se me é permitida a expressão, gagueja”.[14]

Por isso, insistimos, torna-se perigoso estabelecer analogias estranhas à Palavra para falar de Deus. É prudente ater-nos às figuras que o próprio Senhor usou em sua Palavra.

A Escritura reconhece que Deus não tem comparação nem pode ser sondado. Ele é incomparável e insondável. Com isso não estamos sustentando um irracionalismo ilógico, antes, afirmando que diante da revelação fidedigna do Deus pessoal e “racional”, aprendemos que Ele ultrapassa as nossas categorias, mas não é contraditório. A racionalidade bíblica consiste em saber que a nossa razão diante de Deus, mesmo tendo paralelos − afinal fomos criados à sua imagem −, é limitada em seu alcance e sínteses.

Contudo, a revelação não é um faz-de-conta. A nossa razão não é um “café com leite” para lidarmos com as coisas terrenas enquanto Deus está em outra esfera, com outra dimensão de racionalidade e lógica próprias.[15] Creio que a compreensão desse ponto é fundamental para o desenvolvimento de nosso assunto e, até mesmo, para sobrevivermos como seres pensantes responsáveis.

Não há com que ou com quem comparar Deus. Ele está muito além de nossas referências. A sua grandeza é inexaminável e indecifrável. Não temos parâmetros para decifrá-la ainda que de forma aproximada.[16] Contudo, podemos conhecê-lo verdadeiramente.

Assim se expressaram os salmistas:

Grande (gadol) é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza (gedullah) é insondável (ayin cheqer). (Sl 145.3).

Ó SENHOR, Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu és, SENHOR, com a tua fidelidade ao redor de ti?! (Sl 89.8).

Com efeito, eu sei que o SENHOR é grande (gadol) e que o nosso Deus está acima de todos os deuses. (Sl 135.5).

Todos os meus ossos dirão: SENHOR, quem contigo se assemelha? (Sl 35.10).

Ora, a tua justiça, ó Deus, se eleva até aos céus. Grandes coisas (gadol)  tens feito, ó Deus; quem é semelhante a ti? (Sl 71.19).

Tentação de esquadrinhar Deus

Considerando o que disse Salomão − “A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las (chaqar) (= sondar, investigar, pesquisar) (Pv 25.2) −, devemos nos precaver de uma tentação na qual podemos incorrer: especular sobre o ser de Deus e seus atos, perdendo a dimensão de que o nosso conhecimento é de servo, limitado e fraccionado, dependendo essencialmente da revelação (Is 40.28).[17]

Desejo de anunciar os feitos de Deus

Ao contrário dessa tentação, o salmista oferece-nos um caminho a seguir: anunciar os feitos de Deus ainda que não tenhamos, naturalmente, a compreensão – nem nos é requerido isso − de todos eles:

 

São muitas, SENHOR, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco;
ninguém há que se possa igualar contigo. Eu quisera anunciá-los e deles falar, mas são mais do que se pode contar. (Sl 40.5).

Tu me tens ensinado, ó Deus, desde a minha mocidade; e até agora tenho anunciado as tuas maravilhas (pala). (Sl 71.17).


[1]Temeram, pois, estes homens em extremo ao SENHOR; e ofereceram sacrifícios ao SENHOR e fizeram votos” (Jn 1.16).

[2] Sobre a afirmação do Deus incomparável, feita inclusive entre os pagãos a respeito de seus deuses, veja-se: Carl F.H. Henry, Deus, Revelação e Autoridade v. 2: Deus que fala e age – 15 teses – parte um, São Paulo: Hagnos, 2017, p. 225ss.

[3] Vejam-se também: Gn 14.18,19,20,22; Sl 9.2; 18.13; 21.7; 46.4; 50.14; 57.2; 77.11; 78.17,35,56; 91.1,9; 92.1; 107.11.

[4] Sl 10.9; 57.6; 140.5.

[5]5 O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.  6 De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua.  7 O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma” (Sl 121.5-7).

[6] R.L. Saucy, Doutrina de Deus: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, v. 1, p. 440. Sobre a importância das definições no âmbito geral, veja-se: Hermisten M.P. Costa, Introdução à Metodologia das Ciências Teológicas, Goiânia: Cruz, 2015, p. 63-65.

[7]Aristóteles, Tópicos, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 4), 1973, I.5. p. 13.

[8] Obviamente, não pretendemos definir aqui por via negativa, apofática, optando pelo “anonimato” de Deus, dizendo que a melhor definição é a indefinição ou, seguindo um caminho vago e impessoal de uma teologia mística e negativa (Ver:  Carl F.H. Henry, Deus, Revelação e Autoridade v. 2: Deus que fala e age – 15 teses – parte um, São Paulo: Hagnos, 2017, p. 250-251); ou ainda, o ápeiron de Anaximandro (c. 610-547 a.C.) que foi o primeiro a usar a palavra “princípio“. (Dox., 1).  Para ele, o princípio de todas as coisas é o “Ápeiron“= “sem fim”, “ilimitado”, “indeterminado”, “indefinido”, “privado de limite espacial”). (Dox., 1,2,6). Ele é ilimitado, eterno, indissolúvel  e  indestrutível  (Frags., 2,3; Dox.,  2,3). Ele dirige todas as coisas (Dox., 2,3). É possível – já que as fontes que temos são apenas de segunda mão (Cf. José Ferrater Mora, Apeiron: Dicionário de Filosofia, São Paulo: Edições Loyola, 2001, v. 1, p. 156) − que Anaximandro tenha derivado o seu apeiron do caos de Hesíodo, quem atribuía ao caos o início de tudo. (Hesíodo, Teogonia: A Origem dos Deuses, São Paulo: Roswitha Kempf; Editores, 1986, 116ss. p. 132). Para Hesíodo, o caos era espaço indefinido entre o céu e a terra. (Vejam-se: Damião Berge, O  Logos Heraclítico: Introdução ao Estudo dos Fragmentos, Rio de Janeiro:  Instituto  Nacional  do  Livro, 1969, p. 139-140; G.S. Kirk; J.E. Revan,  Os Filósofos Pré-Socráticos, 2. ed.  Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982, p. 18ss.).
O termo Ápeiron permite diversas interpretações. (Vejam-se: F.E. Peters, Termos Filosóficos Gregos: Um léxico histórico, 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, (1983), p. 32-33; José Ferrater Mora, Apeiron: Dicionário de Filosofia, v. 1, p. 156). De qualquer forma, Anaximandro parece escapar da atribuição material como origem de todas as coisas ou, pelo menos, de nominá-la.

Embora meu ponto não seja esse, não posso deixar de mencionar uma relevante contribuição de Anaximandro.            Ele de fato assinala um grande progresso em relação a Tales pois, a sua  resposta quanto à origem do universo é marcada por uma  compreensão de que o elemento primordial, o “arche” de todas as coisas, não pode ser um elemento material determinado como o Ar, a Água, a Terra, o Fogo ou mesmo, a mistura de dois ou mais destes elementos. Todos eles são gerados, criados; logo, finitos. (Dox., 2).  Talvez a sua filosofia seja a primeira tentativa ocidental, de explicar a origem de todas as coisas por derivação do infinito não de uma causa material. (Vejam-se:  F. Klimke; E. Colomer, Historia de la Filosofía, 3. ed. Barcelona: Editorial Labor S.A., 1961, p. 22; G.S. Kirk; J.E. Revan, Os Filósofos Pré-Socráticos, 2. ed.  Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1982, p 139; F. Nietzsche, A Filosofia na Época Trágica dos Gregos,  São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 32), 1974, § 4, p. 42; Giovanni Reale; Dario Antiseri, História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média, São Paulo: Paulus, 1990, v. 1, p. 31-34; G. Fraile, Historia de la Filosofia  (Grecia y Roma), 2. ed. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, v. 1, 1965. 4, p. 144-147).  Foi ele, escreve Jaeger (1888-1961), “o único de cuja concepção do mundo podemos obter uma representação exata” (Werner Jaeger, Paidéia: A Formação do Homem Grego, 2. ed. São Paulo; Brasília, DF., Martins Fontes; Editora Universidade  de  Brasília, 1989, p. 136).  Em outro lugar, continua Jaeger: “Em Anaximandro encontramos o primeiro quadro unificado e universal do mundo, baseado em uma dedução e explicação natural de todos os fenômenos” (Werner Jaeger,  A Teologia de los Primeiros Filosofos Gregos, México: Fondo de Cultura Económica,  3ª reimpresión, 1992,  p. 29).

 [9] Vejam as pertinentes observações de Frame (John M. Frame,  A Doutrina de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 166ss.).

[10]Cf. Alister E. McGrath, Historical Theology: An Introduction to the History of Christian Thought, Massachusetts: Blackwell Publishers, 1998, p. 210. A Confissão de Westminster fala também da “condescendência” de Deus em firmar um Pacto com o homem caído (Ver: Confissão de Westminster, VII.1). Trato mais detalhadamente desse assunto em meu livro: João Calvino 500 anos, São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

[11]J. Calvino, Exposição de 1 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1996, (1Co 2.7), p. 82.

[12] “Pois quem, mesmo que de bem parco entendimento, não percebe que Deus assim conosco fala como que a balbuciar, como as amas costumam fazer com as crianças? Por isso, formas de expressão que tais não exprimem, de maneira clara e precisa, tanto quê Deus seja, quanto Lhe acomodam o conhecimento à paucidade da compreensão nossa. Para que assim se dê, necessário Lhe é descer muito abaixo de Sua excelsitude” (J. Calvino, As Institutas, I.13.1). “A descrição que dele se nos outorga tem de acomodar-se-nos à capacidade, para que seja de nós entendida. Esta é, na verdade, a forma de acomodar-se: que tal se nos represente, não qual é em Si, porém, qual é possível de ser de nós apreendido” (J. Calvino, As Institutas, I.17.13). Ver também: João Calvino, O Livro dos Salmos, v. 1, (Sl 13.3), p. 265; (Sl 19.4-6), p. 420-421;  v. 2, (Sl 50.14), p. 409; v. 3, (Sl 78.65), p. 241; (Sl 91.4), p. 447; (Sl 93.2), p. 474; (Sl 106.23), p. 685; João Calvino, O Evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 1, (Jo 1.1), p. 30;  (Jo 3.12), p. 127; v. 2, (Jo 14.28), p. 111; (Jo 21.25), p. 327; As Institutas, I.14.3,11; I.16.9; IV.17.11

[13] John Calvin, “Commentary on the Book of the Prophet Isaiah,” John Calvin Collection, (CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 1998), (Is 40.18), p. 64.

[14] John Calvin, Commentary on the Gospel according to John, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House (Calvin’s Commentaries, v. 18), 1996 (Reprinted), (Jo 21.25), p. 299.

[15] Veja-se: Ronald H. Nash, Cosmovisões em Conflito: escolhendo o Cristianismo em um mundo de ideias, Brasília, DF.: Monergismo, 2012, p. 99ss.

[16] “Quando chegamos a conhecer Deus, ficamos temerosos, esmagados; vemos nele uma grandeza que torna como anões todos os outros objetos de conhecimento, reais ou potenciais” (John M. Frame,  A Doutrina de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 166).

[17]“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar (chaqar) o seu entendimento” (Is 40.28).

Autor: Hermisten Maia. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com. Todos os direitos reservados. Editor e Revisor: Vinicius Lima.