O pensamento grego e a igreja cristã (Parte 18)

A sabedoria cristã e a sua loucura contracultural

É necessário, pois, a esse propósito, fazer uma das cousas seguintes: não perder a ocasião de instruir-se, ou procurar aprender por si mesmo, ou então, se não se for capaz nem de uma nem de outra dessas ações, ir buscar em nossas antigas tradições humanas o que houver de melhor e menos contestável, deixando-se assim levar como sobre uma jangada, na qual nos arriscaremos a fazer a travessia da vida, uma vez que não a podemos percorrer, com mais segurança e com menos riscos, sobre um transporte mais sólido: quero dizer, uma revelação divina!  – Platão.[1]

Um dos ensinamentos basilares do cristianismo é que Deus decidiu vir aonde estamos. Em vez de esperar  que o encontremos, ele vem até nós. Há quem pense que a religião é como subir uma escada para encontrar Deus. Contudo, o cristianismo afirma que Deus resolveu descer aquela escada para nos encontrar e depois nos levar para casa exultantes. – Alister McGrath.[2]

Há uma música antiga cujo título e refrão dizem: “É preciso saber viver”.[3] De fato, todo o pensar humano nas mais diversas eras e culturas, de uma forma mais ou menos óbvia, sempre esteve perseguindo o viver bem, a felicidade, o caminho para se alcançar tal desiderato. A sabedoria desejada, ainda que não se condicionasse a isso, sempre incluiu a felicidade do homem. Saber viver é o mesmo que sabedoria de vida. Sabedoria de vida é o mesmo que caminho da felicidade.

Todo o nosso exercício reflexivo – por vezes, com uma dimensão mais social, englobando a felicidade de uma humanidade abstrata –, tem sempre como ingrediente “essa tal felicidade”,[4] que rege e confere sentido à nossa existência.

De forma crua ou disfarçado sob outros nomes,  está o nosso desejo de autossuficiência; de bastar-se a si mesmo. Este desejo está vinculado à busca pela felicidade. Por isso, a associação natural entre autossuficiência e felicidade. Queremos ser felizes, não abstratamente, antes, eu quero ser feliz pessoalmente.[5]  Como diz o poeta: “Bom é ser feliz e mais nada”.[6] Simples!?

O desejo pela minha felicidade é algo que marca profundamente a minha individualidade. Podemos ter dúvidas quanto ao caminho a seguir, no entanto, estamos convictos do que queremos. Este desejo revela aspectos essenciais da Criação e da Queda.

Fomos criados para a felicidade plena em comunhão com Deus e com o nosso semelhante. O pecado nos tirou isso. Agora revelamos a nossa carência, o desejo ansioso de termos o para que fomos criados.[7] Aí está o nosso dilema. A felicidade que se origina essencialmente em Deus não pode ser concedida por Deus fora Dele. Deste modo, ser feliz sem Deus é uma contradição de termos.[8] Porém, a sabedoria dessa descoberta não é algo simples.

Geralmente colocamos a nossa felicidade na concretização de determinados objetivos. No entanto, realizá-los pode revelar os nossos equívocos. Concretizamos nossos propósitos; no entanto, nem por isso nos sentimos felizes.[9] A rotina do prazer, em geral, se torna monótona e enfadonha. Isto não é felicidade.[10] As nossas escolhas envolverão sempre as exclusões. Como dizer sim, sem dizer não? E, como contingentes que somos, precisamos acertar em nossas seleções. Isso em muitas circunstâncias, nos causam angústia e dor. Falta-nos, com frequência, sabedoria.

Queremos ser felizes e a felicidade envolve perpetuidade. Na mensuração temporal, a cronologia da felicidade costuma ser tão rápida que, por vezes, temos a impressão de que nunca o fomos suficientemente. A intensidade parece se submeter ao tempo de sua duração.

Contudo, fizemos e voltamos a fazer as escolhas certas? Parece-me correto Nicholi Jr. ao dizer que “nenhum aspecto da vida é mais desejável, mais esquivo e mais espantoso do que a felicidade”.[11]

Agostinho (354-430) discorreu sobre isso com humor e maestria falando de nosso desejo pela felicidade e, ao mesmo tempo, das respostas incoerentes e contradizentes:[12]

Todos, na verdade, desejam a felicidade, mas a maioria desconhece a maneira de a obter (…). De fato, ser feliz é um bem tão grande que o desejam bons e maus. Não é de admirar que para serem felizes os bons sejam bons; mas é espantoso que por isso os maus sejam maus.[13]

No entanto, Calvino (1509-1564), conforme já citamos, sem ignorar a importância da busca da felicidade, com discernimento bíblico,  revela a falta de sabedoria de muitos filósofos:

Tudo quanto os filósofos têm inquirido sobre o summum bonum revela estupidez e tem sido infrutífero, visto que se limitam ao homem em seu ser intrínseco, quando é necessário que busquemos felicidade fora de nós mesmos.[14]

Portanto, ainda que seja admirável o pensamento grego, com as suas percepções e definições, não devemos nos iludir. Eles jamais chegaram a uma compreensão da verdade. A sua cosmovisão é totalmente distinta da cosmovisão cristã. Uma tentativa de síntese, ainda que bem intencionada, tenderá a sacrificar princípios fundamentais da fé cristã.

A teologia cristã não deixa de ser filosofia cristã. Isso, no sentido de que partindo de uma cosmovisão bíblica consciente, tratamos de aplicar as Escrituras em seus preceitos e narrativas, às questões da vida e da eternidade.

O exercício filosófico por parte do cristão, nada mais é do que a aplicação do princípio de que devemos examinar todas as coisas à luz da Palavra. “Todas as coisas”, não privilegia ou exclusivisa a filosofia, mas, obviamente a envolve, percorrendo todas as esferas da realidade que nos são dadas a conhecer.

Portanto, a Filosofia, Psicologia, Economia, Direito, Administração, educação de nossos filhos etc., se constituem dentro de suas particularidades, em um exercício de teologia aplicada.

O Cristianismo como uma filosofia de vida, traz ingredientes fundamentalmente estranhos aos sistemas religiosos e filosóficos de todos os tempos. Obviamente, ele não ensina tudo de novo – como temos visto, o Cristianismo, quando possível e necessário, absorve, adapta e transforma elementos do pensamento grego e, por motivos mais do que claros, do judaísmo –, contudo, quando o que ele ensina difere de outras religiões e filosofias, sustenta que a sua posição é verdadeira e consequentemente as outras estão erradas em suas perspectivas ou, pelo menos, são aproximações incompletas.

Lewis (1898-1963)  destacou essa verdade sem pudores de “politicamente correto”: “O cristão tem de admitir que, nos pontos em que o Cristianismo diverge de outras religiões, ele é verdadeiro, e as outras religiões são falsas”.[15]

A religião judaico-cristã que valoriza profundamente a história,[16] parte de princípio da existência de um Deus transcendente e pessoal que cria todas as coisas do nada, as sustenta e se relaciona com as suas criaturas de modo pessoal.[17] Ele é o Senhor de todas as coisas. Tudo lhe pertence (Jó 41.10-11; Sl 24.1-10; 50.12; Rm 11.33-36). Ao mesmo tempo, Ele é Pai boníssimo a quem podemos nos dirigir diretamente sabendo que nos ouve e atende dentro de seus propósitos santos.[18]

Esses aspectos, apenas como amostragem, fornecem uma cosmovisão totalmente diferente de todas as outras. A nossa concepção religiosa, conforme vimos, está no cerne de toda a construção da cultura[19] e, também, na compreensão de mundo.

Ao contrário da concepção grega, sempre dependente da humanização de deuses disfarçados de homens[20] mas, que refletiam, por vezes, como vimos, o pior de seus vícios, as Escrituras descortinam a realidade da vida e do além, de forma teorreferente, sendo esse Deus, referência absoluta, santo e que exige santidade de seu povo.

Sproul (1939-2017) expressa bem a questão:

O Cristianismo não trata de uma relação tangente com a experiência religiosa. Ele envolve um encontro com um Deus santo, o qual constitui o centro, ou o núcleo, da existência humana. A fé cristã é teocêntrica. Deus não está à margem da vida dos cristãos, mas no centro. Ele define toda nossa vida e nossa visão do mundo.[21]

O Cristianismo não é mero sentimento ou emoção, antes, nos fala de um encontro qualitativo com o Deus infinito-pessoal, nos oferecendo uma estrutura de pensamento que deve ser considerada por sua organicidade e coerência.  “O cristianismo é singular  entre todas as religiões do mundo. A razão de sua singularidade é a figura histórica que se constitui no seu centro – Jesus Cristo”, enfatiza McGrath.[22]

Por isso, os cristãos sinceros são reconhecidos pelo fato de terem fé no Senhor Jesus e amor para com todos os santos (Ef 1.15). O amor aos nossos irmãos é a profissão de uma genuína fé.[23] A fé cristã se materializa na gratidão da obediência. Crê é graça, obediência é gratidão. Tudo provêm da graça.

De modo ilustrativo vemos que a fé e o amor, evidentes entre os efésios, resumem os Dez Mandamentos. Calvino (1509-1564) escreveu:

Paulo abrange toda a perfeição dos cristãos. Porque o primeiro alvo a que a primeira tábua da lei visa é que devemos adorar a um só Deus e nos unirmos a Ele por todas as coisas, reconhecendo-nos estar tão endividados para com esse que temos que fugir só a Ele para ter todo refúgio e nos empenharmos em passar a nossa vida inteira no seu serviço. Esse é o resumo da primeira tábua da lei. O conteúdo da segunda nada mais é senão que vivamos em conjunto em equidade e retidão, procedendo de tal modo com nosso próximo que nos esforcemos em ajudar a todos sem prejudicar a ninguém. E estamos tão certos de que Deus em sua lei apresentou uma tão boa e perfeita regra de boa vida que nada pode ser acrescido àquela.

Em vista disso, não é sem razão que, nesse ponto, Paulo registre aqui a fé em Jesus Cristo e o amor como uma síntese da vida cristã como um todo, expondo aquilo ao qual devemos ser conformados e que é nosso padrão.[24]

A fé cristã é Cristocêntrica e Cristorreferente-teleológica. Jesus Cristo é o Senhor verdadeiro de toda a realidade, e por isso mesmo, de nossa existência, quer aqui quer na eternidade. Por isso mesmo, negar a Deus é uma loucura (Sl 10.2-4;14.1).

Para os fins propostos nesse ensaio, quero me deter em alguns aspectos fundamentais que perpassam toda a Escritura. A compreensão que o princípio de toda sabedoria, não está na admiração,[25] reflexão, busca dentro de si mesmo Socrática ou, em um esvaziamento místico, mas, no temor do Senhor. A Filosofia cristã começa e termina em Deus, aquele que é Sábio e usa de onisciência e onipotência dirigindo a história pelos melhores meios para atingir o glorioso fim que tem em vista.[26]

MacArthur, conceitua: “A sabedoria de Deus poderia ser definida como a onisciência agindo com uma vontade santa”.[27]

No próximo post continuaremos falando sobre a sabedoria.


[1] Platão, Fédon, São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 3), 1972, 85c-d, p. 97.

[2]Alister McGrath, O Deus desconhecido, São Paulo: Loyola, 2001, p. 58.

[3] Música e letra de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, 1968.

[4] “Essa Tal Felicidade” (1993), Composição de Tim Maia (1942-1998) e seu filho Léo Maia.

[5] Veja-se: Julías Marías, A Felicidade Humana, São Paulo: Duas Cidades, 1989, p. 18-20.

[6] “Se você pensa”, composição de Roberto Carlos  e Erasmo Carlos (1968).

[7] Veja-se: R.C. Sproul, A Alma em Busca de Deus: Satisfazendo a fome espiritual pela comunhão com Deus, São Paulo: Eclesia, 1998, p. 170.

[8]Veja-se: C.S. Lewis, A Essência do Cristianismo, São Paulo: ABU Editora, 1979, p. 27.

[9] “Parte da cruel ironia da existência humana parece ser que as coisas que, em nossa opinião, iriam nos fazer felizes, deixam de fazê-lo” (Alister McGrath, O Deus Desconhecido: Em Busca da Realização Espiritual, São Paulo: Loyola, 2001, p. 9).

[10]Sproul (1939-2017) descrevendo as lutas de sua mocidade, disse: “Já cometi muitos pecados, mas nenhum deles adicionou sequer um grama de felicidade à minha vida. Só me acrescentou infelicidade em abundância. (…) Meus pecados não me trouxeram felicidade. No entanto me deram satisfação. (…) O pecado pode produzir contentamento, porém nunca traz felicidade” (R.C. Sproul, A santidade de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 1997, p. 171). Lloyd-Jones (1899-1981, fala sobre a busca insaciável de prazer: “Se você busca a vida de prazeres, nunca terá o bastante, nunca. Se tentar encontrar seu prazer e satisfação em bebida alcoólica, sempre terá de tomar mais e mais. Comece a usar drogas, e logo se tornará um viciado; busque prazer em qualquer forma que signifique falta de controle, abandono de si em prol de estimulantes artificiais, e nunca ficará satisfeito. A vida sem Deus nunca satisfaz a ninguém” (David Martyn Lloyd-Jones, Uma Nação sob a Ira de Deus: estudos em Isaías 5, 2. ed. Rio de Janeiro: Textus, 2004,  p. 73-74).

[11]Armand M. Nicholi Jr., Deus em questão: C.S. Lewis e Sigmund Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida, Viçosa, MG.: Ultimato, 2005, p. 109. Marías, que escreve uma obra de fôlego sobre a felicidade, depois de observar que não existe um verbo para este substantivo (tanto em espanhol quanto em português), diz a respeito de seu objeto: “uma investigação sobre essa estranha realidade, procurada e raramente encontrada, que chamamos felicidade” (Julías Marías, A Felicidade Humana, São Paulo: Duas Cidades, 1989, p. 13-14). À frente: “Veremos ao longo deste estudo que a felicidade é possível de modo parcial, deficiente, inseguro; mas a pretensão é inseparável da condição humana” (p. 38).

[12] Veja-se: Agostinho, A Trindade, São Paulo: Paulus, 1994, XIII.3.6ss.

[13] Agostinho, Comentário aos Salmos, São Paulo: Paulus, 1998, v. 3, (Sl 118), p. 369,370.

[14] João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 4.10), p. 105. “Quando a alma se encontra envolta em desejos carnais, busca sua felicidade nas coisas desta terra” (João Calvino, A Verdadeira Vida Cristã, São Paulo: Novo Século, 2000, p. 60).

[15] C.S. Lewis, A Essência do Cristianismo Autêntico, São Paulo: Aliança Bíblica Universitária, (s.d.), p. 19.

[16]Tomo o parecer de dois historiadores a respeito do assunto: “O cristianismo, como também a religião de Israel, da qual ele nasceu, se apresenta como uma religião histórica de forma absolutamente concreta, em comparação à qual nenhuma das outras religiões do mundo pode se equiparar – nem mesmo o Islã, apesar de este se aproximar mais do cristianismo e do judaísmo, nesse sentido, que qualquer outra religião” (Christopher Dawson, Dinâmicas da História no Mundo, São Paulo: É Realizações Editora, 2010, p. 343). Georges Duby (1919-1996), dentro de uma perspectiva puramente histórica, admite: “O Cristianismo, que impregnou fundamentalmente a sociedade medieval, é uma religião da história. Proclama que o mundo foi criado num dado momento e que, num outro, Deus fez-se homem para salvar a humanidade. A partir disso, a história continua e é Deus quem a dirige” (Georges Duby, Ano 1000, ano 2000, na pista de nossos medos, São Paulo: Editora UNESP.; Imprensa Oficial do Estado, 1999, p. 16).

[17] “A principal ênfase do cristianismo bíblico consiste na doutrina de que um Deus infinito e pessoal é a realidade final, o Criador de todas as outras coisas, e de que um indivíduo pode se aproximar do Deus santo com base na obra consumada de Cristo, e somente desse modo” (Francis A. Schaeffer, O Grande Desastre Evangélico. In: Francis A. Schaeffer, A Igreja no Século 21, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 272).

[18]Morris (1914-2006) apresenta alguns informes estatísticos demonstrando que até desse modo, Deus pode ser visto como o centro nos escritos de Paulo. Em seguida, esboça alguns temas teocêntricos presentes em suas epístolas. Veja-se: Leon Morris, Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2003, p. 29-45.

[19] “A cultura é determinada pela religião” (Henry R. Van Til, O Conceito calvinista de cultura, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 9).

[20] “A mitologia grega abunda em histórias de deuses que andaram na terra como homens. Pareciam pessoas. Agiam como pessoas. Mas numa ocasião crítica punham de lado o seu disfarce e, usando o poder divino, mostravam-se tais quais eram. Nunca chegavam a ser homens, mas deuses disfarçados” (Leon Morris, O Senhor do Céu, Queluz: Núcleo, 1979, p. 63).

[21]R.C. Sproul, A Santidade de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 1997, p. 225.

[22]Alister E. McGrath, Paixão pela Verdade: a coerência intelectual do Evangelicalismo, São Paulo: Shedd Publicações, 2007, p. 23.

[23]Veja-se: João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 1.5), p. 33.

[24]João Calvino, Sermões em Efésios, Brasília, DF.: Monergismo, 2009, p. 133-134.

[25] Vejam-se, por exemplo: Aristóteles, Metafísica, São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 4), 1973, I.2. p. 214; Platão, Teeteto, 2. ed. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988, 155d. p. 20;

[26]Vejam essas conceituações convergentes a respeito da sabedoria divina: “A sabedoria de Deus é Sua capacidade de selecionar os melhores meios para a obtenção do alvo mais elevado” (William Hendriksen, Romanos, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, (Rm 11.33), p. 510). “A sabedoria fala sobre o arranjo e a adaptação de todas as coisas para o cumprimento de seus santos propósitos” (John Murray, Romanos, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2003, (Rm 11.33-36), p. 469). “Podemos definir a sabedoria de Deus dizendo que é o atributo pelo qual Ele dispõe os Seus propósitos e os Seus planos, e dispõe os meios que produzem os resultados que Ele determinou” (D. Martyn Lloyd-Jones, As Insondáveis Riquezas de Cristo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1992, p. 73).

[27]John MacArthur, Deus: Face a face com sua Majestade, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2013, p. 65.