O pensamento grego e a igreja cristã (Parte 31)

A dinâmica da graça em pensamento operante

Uma mente voluntariamente cativa

Os crentes são chamados por Deus para desenvolver suas mentes para o propósito da guerra intelectual e o processo educacional provê um mecanismo chave para ajudar o cristão comprometido que deseja obedecer a esse mandado. – John A. Hughes.[1]

A capacidade de pensar clara e corretamente é uma bênção maravilhosa de Deus. – John MacArthur Jr.[2]

Nossas igrejas estão cheias de pessoas que são espiritualmente nascidas de novo, mas que ainda pensam como não cristãs. (…) Nossas igrejas estão cheias de cristãos intelectualmente preguiçosos. ‒ William L. Craig.[3]

Um cristianismo irrefletido só pode produzir um cristianismo fraco e carnal.  – Joel Beeke; Mark Jones.[4]

Na quinta-feira de 18 de abril de 1521, Lutero (1483-1546) na Dieta de Worms, diante do Imperador, dos príncipes e de clérigos é interrogado sobre a sua fé que tanto reboliço estaria causando à igreja romana, especialmente na Alemanha. Era um momento crítico.

A pressão era para que Lutero se retratasse quanto à sua fé. Ele argumenta em tons respeitosos e com firmeza. A certa altura, na conclusão de sua breve exposição, declara: “… estou vencido pelas Escrituras por mim aduzidas e minha consciência está presa nas palavras de Deus – não posso nem quero retratar-me de nada, porque agir contra a consciência não é prudente nem íntegro”.[5]

Lutero, confiante na autoridade suficiente das Escrituras declara que a sua mente é totalmente cativa da Palavra de Deus e, por isso, não pode nem sequer cogitar de pensar de forma contrária. De fato, a autonomia cristã consiste numa total submissão à Palavra.

McGrath está correto ao afirmar:

Permitir que novas ideias e valores tornem-se controlados por qualquer coisa ou pessoa que não a autorrevelação de Deus na Escritura é adotar uma ideologia, em vez de uma teologia; é tornar-nos controlados por ideias e valores cujas origens se acham fora da tradição cristã – e potencialmente tornar-nos escravizados por eles.[6]

Uma das prisões mais sutis com a qual nos deparamos e, com frequência, sem perceber nela estamos, é a prisão de nossa mente: uma forma direcionada de pensar, cativa de determinados valores com os quais somos bombardeados diariamente e fortalecidos pelo próprio meio em que vivemos, sem que tenhamos necessariamente um filtro adequado para selecionar de modo crítico o que vemos e ouvimos.

Assim, sem que nos demos conta, estamos assimilando valores que nos aprisionam, tornando-nos “escravos” de uma maneira de pensar e, consequentemente, de agir. Determinando, portanto, o nosso modo de ver a realidade, nos relacionar, criar nossos filhos, tratar nossos irmãos, trabalhar, estudar, nos divertir e, no nosso caso específico, de ler, aplicar e expor ou não a Palavra.

Deste modo, sem que percebamos, temos, em nome da liberdade de pensamento, uma mente estruturalmente cativa.

Lloyd-Jones coloca a questão nestes termos:

A maior tirania que temos que enfrentar nesta vida é a perspectiva mundana. Ela se insinua em nosso pensamento em toda parte, e nós a recebemos imediatamente após nascermos.[7] (…) O mundo tende a controlar o nosso pensamento, a nossa perspectiva e a nossa mentalidade.[8]

Conflito de Senhorio

Paulo escrevendo a segunda epístola aos Coríntios trabalha com um conflito evidente de “senhorio”: quem é o Senhor de nossa mente e de nossa vida? Quais são os valores que priorizamos? A maneira como encaramos a realidade, por si só já não nos diz a quem servimos e o quadro teórico que nos circunda?

Diante das acusações dos falsos mestres que estavam influenciando a igreja de Corinto, escreve:

Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. (2Co 10.3-5).

Paulo era um mestre da Lei, um erudito que conhecia bem a literatura judaica e grega, expressando-se de modo fluente em grego, hebraico e possivelmente em latim. Aqui estava um homem que dispunha de grandes recursos para se gloriar no seu saber e recursos, no entanto, “Cristo é a autoridade mais sublime sobre a razão humana”.[9]

Por isso mesmo, Paulo argumenta que mesmo vivendo neste mundo com as limitações próprias – “andando na carne” (2Co 10.3) – as suas armas não são carnais, antes são espirituais; o seu ministério não é caracterizado por ausência de recursos espirituais, antes, todo ele é realizado no poder de Deus. As suas armas – que tem como fundamento a Palavra de Deus (Ef 6.17)[10] – são poderosas em Deus para destruir fortalezas anulando sofismas.

Beasley-Murray (1916-2000) interpreta:

Armas carnais não precisam ser más, mas incluem as que consistem de poder humano, tais como eloquência, organização, propaganda e coisas semelhantes, que são, por si mesmas, neutras, mas que podem ser usadas para o mal, por serem subservientes ao egoísmo, artimanhas e violência caracteristicamente humanas.[11]

A corrupção da mente

Já aceitamos o desafio do secularismo de lutar no terreno do homem secular, com armas seculares e com um juiz homem secular, diante de uma assistência secular e de acordo com o manual das regras dos homens seculares. Depois de ter feito isso, olhamos em volta com desânimo e descobrimos que nossos seguidores são poucos, nossa situação mal-entendida, nossa causa mal representada. Depressa, tentamos entupir a brecha, despejando cada vez mais sermões e livros de instrução ‘explicando’ nossa causa, mas alterada para acomodar-se à mentalidade do homem secular. Já está passando da hora de mudar nossa base, nosso terreno ‒ Harry Blamires (1963).[12]

Paulo temia pela corrupção da mente dos coríntios uma vez que eles davam crédito aos falsos apóstolos que, usados por Satanás, os afastavam da simplicidade do evangelho: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia (panourgi/a[13] = “ardil”, “truque”, “maquinação”, “trapaça”), assim também sejam corrompidas as vossas mentes (no/hma), e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2Co 11.3). Esta era uma forma de Satanás atuar, obscurecendo a mente (no/hma) dos homens.

No Éden, Satanás pensou por Eva e Eva, como não se deteve na Palavra de Deus, posteriormente, pensou pensar por si, mas refletiu o pensamento de Satanás que pensa e age de modo contrário a Deus.

Paulo fala dos “desígnios[14] de Satanás (2Co 2.11), indicando a ideia de que ele tem metas definidas, estratégias elaboradas, um programa de ação com variedades de técnicas e opções a serem aplicadas conforme as circunstâncias,[15] a quem quer seduzir, e o que tem em vista: “O deus deste século cegou os entendimentos (no/hma) dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2Co 4.4).

Satanás “fará qualquer coisa para conseguir vantagem sobre nós, diz o apóstolo, fará qualquer coisa para derrubar-nos, para fazer-nos parecer ridículos e para pôr em desgraça o nome de Deus”, aplica Lloyd-Jones.[16]

Ele emprega toda a sua “energia” para realizar os seus propósitos (At 13.10).[17]

De fato, satanás tenta, diante de nossos olhos, desconstruir o mundo de Deus, fazendo uma inversão de valores, revertendo o mal em bem e vice-versa. Ele é um ótimo marqueteiro, se propondo a vender o mundo forjado por ele – sem lei, princípios ou normas: totalmente depravado –, como o melhor, mais moderno, livre e eficaz.

Por sua vez, o mundo de Deus com suas leis e princípios é descrito e, por fim, percebido como anormal, estranho, desatualizado e alienante. A sua proposta é apresentada como o caminho para o sucesso e a visibilidade.[18]

Satanás age contra nós como um brilhante estrategista, buscando a melhor tática para nos vencer. “A astúcia é a grande característica do diabo”, conclui Lloyd-Jones.[19]

Na realidade, é possível – e creio que conhecemos bem isso – criar uma atmosfera contrária à fé cristã, uma má vontade para com a verdade, uma estrutura de pensamento totalmente secularizada onde não há lugar para Deus, valores e conceitos transcendentes e objetivos.

A hermenêutica secular é terrível porque, entre outras coisas, nos mantêm cativos em seus pressupostos dogmáticos, onde não há Deus ou, pelo menos, o Deus majestoso das Escrituras. Deste modo este mundo anormal após a queda, passa a ser o normal e desejável.[20]

O pecado afeta a totalidade do homem, inclusive o seu intelecto.[21] Assim, criamos um universo de valor privado onde a verdade é de cada um dentro dos significados subjetivos circunstanciais.

Veith diz que, “normalmente, não são os argumentos específicos contra o Cristianismo que perturbam a fé de uma pessoa, mas toda a atmosfera do pensamento contemporâneo”.[22] O clima intelectual de uma época é sempre fortemente influenciador de nossa estrutura de pensamento e, portanto, de nossas prioridades e valores. A força deste “clima” talvez repouse sobre a sua configuração óbvia e normativa com que ele se apresenta à nossa mente.

É quase impossível ter a percepção de algo que nos conduz – como também a nossos parceiros de entendimento – de forma tão suave. Por isso, o simples – ainda que não seja tão simples assim – fato de podermos pensar com clareza, sem estes condicionantes, é uma bênção inestimável de Deus.[23] “O pecado é anti-intelectual”.[24]

O ateísmo do iníquo não é apenas teórico, antes, é eminentemente prático, [25] se manifestando em seu comportamento.

Escrevendo o Salmo 14, Davi, que em última instância descreve a realidade potencial de todo o homem sem Deus, fala de modo mais específico daquele que nega o transcendente, cometendo o grande ato de insensatez: Diz o insensato (lb’n”) (nabal) no seu coração (ble)(leb): Não há Deus (~yhil{a/)(elohim). Corrompem-se (tx;v’) ((shahat) e praticam abominação (b(;T) (ta’ab)” (Sl 14.1).

O insensato nega a realidade transcendente, não existe Deus nem seres angelicais,[26] o seu mundo é puramente material. Ele solidifica isso em seu coração, não simplesmente, da boca para fora, daí dizer “no seu coração”, a sede de sua emoção, razão e vontade. Ele se alimenta em seu “eu essencial” da negação de Deus.

A ideia do texto é que o ateísmo como não permanece apenas no campo teórico, faz com que nos desviemos totalmente dos preceitos de Deus. Há um extravio, daí a corrupção intelectual[27] e moral. Limito-me à questão intelectual. O salmista diz que ele se corrompe (tx;v’) (shahat).[28] A palavra tem também a ideia de ruína (2Cr 34.11; Pv 6.32); destruição (Sl 78.38,45; Is 37.12); danificar (Jr 49.9); poço (Sl 7.16); cova (Sl 9.16), lodo (Jó 9.31).

O insensato na afirmação de que não há Deus, perdendo a dimensão metafísica da existência, se arruína, se destrói intimamente, tem desestruturada toda a sua forma de pensar, perceber a realidade (epistemologia) e, consequentemente, de organizar o seu pensamento (lógica) a partir de fundamentos equivocados. Isto se manifesta inclusive em sua conduta religiosa e ética.

Ele escorregou e caiu na cova de seu próprio pensamento. Por isso a prática de abominações que consistem em atos totalmente contrários à Palavra de Deus, tais como a idolatria e o sacrifício humano (1Rs 21.26; Sl 106.40), atos sanguinários e fraudulentos. Deus abomina quem tais coisas praticam: “Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam (b(;T) (ta’ab) a iniquidade (!w<a’) (‘aven) (Sl 5.6).


[1] John A. Hughes, Por que Educação Cristã e não Doutrinação Secular?: In: John MacArthur, ed. ger. Pense Biblicamente!: recuperando a visão cristã do mundo, São Paulo: Hagnos, 2005, p. 377.

[2] John MacArthur Jr., Abaixo a Ansiedade, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001, p. 32.

[3] William L. Craig, Apologética Cristã para Questões difíceis da vida, São Paulo: Vida Nova, 2010, p. 14 e 26.

[4]Joel Beeke; Mark Jones, Teologia Puritana: Doutrina para a vida, São Paulo: Vida Nova, 2016, p. 1196.

[5] Martinho Lutero, Discurso do Dr. Martinho Lutero Perante o Imperador Carlos e os Príncipes na Assembleia de Worms – Quinta-feira depois de Misericordias Domini. In: Martinho Lutero: Obras Selecionadas, São Leopoldo, RS.; Porto Alegre, RS.: Sinodal; Concórdia, 1996, v. 6, p. 126.

[6]Alister E. McGrath, Paixão pela Verdade: a coerência intelectual do Evangelicalismo, São Paulo: Shedd Publicações, 2007, p. 53.

[7]Conforme já citamos no início de nossos estudos, “a menos que Deus mude a maneira de pensarmos – o que Ele faz em alguns pelo milagre do novo nascimento – nossas mentes sempre nos dirão para nos virarmos contra Deus – o que é precisamente o que fazemos” (James M. Boice, O evangelho da Graça, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 111).

[8]D. M. Lloyd-Jones, Seguros Mesmo no Mundo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2005 (Certeza Espiritual: v. 2), p. 28 e 29.

[9]W. Mundle, Ouvir: In: Colin Brown, ed. ger., O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 3, p. 369.

[10]Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17).

[11] G.R. Beasley-Murray, 2 Coríntios: In: Clifton J. Allen, ed. ger. Comentário Bíblico Broadman, Rio de Janeiro: JUERP., 1985, v. 11, p. 84.

[12]Harry Blamires, A Mente Cristã: como um cristão deve pensar? São Paulo: Shedd Publicações, 2006, p. 117.

[13] Ocorre 5 vezes no NT.: Lc 20.23; 1Co 3.19; 2Co 4.2; 11.3; Ef 4.14. A palavra em sua origem estava associada à capacidade do homem em realizar qualquer trabalho, habilidade, sendo empregada de forma negativa e positiva. Há, contudo, uma pressuposição negativa que entende que aquele que conhece o caminho para a conquista terminará por usá-lo de forma inescrupulosa. No Novo Testamento, sempre ocorre de forma negativa: Lc 20.23; 1Co 3.19; 2Co 4.2; 11.3; Ef 4.14. Panourgo/j *2Co12.16. (Vejam-se: O. Bauernfeind, Panourgi/a: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1983 (Reprinted), v. 5, p. 722-727; D.A. Carson, Astúcia: In: Colin Brown, ed. ger., O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 1, p. 248-249).

[14]“Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios (no/hma)(2Co 2.11). A palavra traduzida por “desígnio” (no/hma), ocorre cinco vezes no NT., sendo utilizada apenas por Paulo: 2Co 2.11; 3.14; 4.4; 10.5; 11.3; Fp 4.7, tendo o sentido de “plano” (Platão, Político, São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 3), 1972, 260d), “intenção maligna”, “intrigas”, “ardis”. Com exceção de Fp 4.7, a palavra sempre é usada negativamente no NT. No/hma é o resultado da atividade do nou=j (mente); (J. Behm, noe/w, etc. In: Gerhard Kittel; G. Friedrich, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1983 (Reprinted), v. 4, p. 960). “É a faculdade geral do juízo, que pode tomar decisões e pronunciar certos ou errados os veredictos, conforme as influências às quais tem sido expostas” (J. Goetzmann, Razão: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 4, p. 32).

[15] “Satanás não tem propósitos construtivos; suas táticas são simplesmente para contrariar a Deus e destruir os homens” (J.I. Packer, Vocábulos de Deus, São José dos Campos, SP.: Fiel, 1994, p. 82-83).

[16]D. M. Lloyd-Jones, O Combate Cristão, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 90.

[17]“Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor?” (At 13.10). “Satanás aplica toda sua energia pra tirar qualquer coisa de Cristo” (João Calvino, O evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 1, (Jo 1.3), p. 35). “Satanás não tem propósitos construtivos; suas táticas são simplesmente para contrariar a Deus e destruir os homens” (J.I. Packer, Vocábulos de Deus, São José dos Campos, SP.: Fiel, 1994, p. 82-83).

[18] Veja-se: P. Andrew Sandlin, Deus decide o que é normal, Brasília, DF.: Editora Monergismo, 2021, p. 9-11.  (Edição do Kindle).

[19] D.M. Lloyd-Jones, O Combate Cristão, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 75.

[20]Veja-se: P. Andrew Sandlin, Deus decide o que é normal, Brasília, DF.: Monergismo, 2021, p. 4.

[21] “O diabo de tal maneira enfeitiça as mentes dos homens que eles se apegam obstinadamente aos erros que em tempos passados assimilaram” (João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo: Parakletos, 2000, v. 1, (Dn 3.2-7), p. 193). Calvino também observa que os “incrédulos se encontram tão intoxicados por Satanás, que, em seu estupor, não têm consciência de sua miséria” (J. Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (2Tm 2.26), p. 247).

[22]Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 49.

[23]Ver: John MacArthur Jr., Abaixo a Ansiedade, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 32.

[24]Gene Edward Veith, Jr., De Todo o Teu Entendimento, p. 72.

[25]“O ateísmo pode ser prático ou teórico, ou ambos. O ateu teórico nega a Deus; o ateu prático simplesmente vive como se Deus não existisse” (John Frame, Apologética para a Glória de Deus, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 149).

[26]Keil e Delitzsch vão além, entendendo que a negação é da existência de um Deus pessoal (C.F. Keil; F. Delitzsch, Commentary on the Old Testament, Grand Rapids, MI: Eerdmans, (1871), v. 5, (I/III), (Sl 14.1), p. 203-204).

[27] “A insensibilidade para com Deus bem como a insensibilidade moral fecham a mente para a razão” (Louis Goldberg, Nabal: In: R. Laird Harris, et. al., eds., Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 910). Do mesmo modo, Derek Kidner, Provérbios: introdução e comentário, São Paulo: Vida Nova; Mundo Cristão, 1980, p. 40.

[28]Sl 9.16; 35.7; 78.45; 106.23; Sf 3.7.